quarta-feira, 6 de dezembro de 2006

Zé Trindade




(Salvador, Bahia em 18/03/1915 - Rio de Janeiro em 02/05/1990).

Foi ator, comediante, compositor e cantor.

Começou a trabalhar com 11 anos de idade, devido à morte de seu pai, empregando-se como boy no Hotel Meridional em Salvador. O nome artístico Zé Trindade surgiu como disfarce, porque na época o artista morava com uma tia rica que não via com bons olhos que o sobrinho seguisse a carreira artística.

Por insistência do músico e amigo Antônio Maltez, foi assistir aos programas da Rádio Sociedade da Bahia, onde foi convidado para dirigir uma versão de um programa da Rádio Mayrink Veiga, com o título de "Teatro pelos ares". No dia da estréia do programa, o ator que faria o papel cômico faltou e Zé Trindade teve de substituí-lo. Ali teve início sua carreira de cômico. Em 1945, mudou-se com a mulher para o Rio de Janeiro, onde integrou os elencos das rádios Clube do Brasil, Mayrink Veiga e Nacional. Em 1947, estreou no cinema, fazendo uma ponta no filme "O malandro e a grã-fina", de Luís Barros. Ao todo, trabalhou em 35 filmes ao longo da carreira.

Em 1987, fez sua última aparição no cinema, no filme "Um trem para as estrelas", de Cacá Diegues. Na TV trabalhou, entre outros, nos programas "Balança, mas não cai" e "Chico Anysio show".

Baixinho, gordinho, o bigode fininho marcando um rosto safado, cria as frases "Meu Negócio é Mulher" e "Mulheres Cheguei". Ninguém melhor do que ele fez o tipo do malandro.

Gravou 25 discos de música nordestina, com trovas e pensamentos.

Faleceu de câncer, em 02 de maio de 1990, no Rio de Janeiro, aos 75 anos.


Fontes: Dicionário Cravo Albin, Site Adoro Cinema Brasileiro.

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