terça-feira, 31 de julho de 2012

Alfredo Damiano




(São Paulo 11 de fevereiro de 1963 — ?, 1º de maio de 1994)

O ator João Alfredo Damiano, conhecido como Alfredo Damiano nasceu em São Paulo, em 11 de fevereiro de 1963.

Os primeiros contatos de Alfredo Damiano com o palco foram num grupo de teatro amador da Fundação Armando Álvares Penteado, onde cursou comunicação social. Depois, foi para a Escola de Arte Dramática da USP.

Estreou no cinema dirigido por Roberto Santos, no filme "Nasce uma Mulher" (1983). Logo depois, contracenou com Carla Camurati em "A Estrela Nua" (1984). Em seguida, vieram as atuações em "Brasa Adormecida" (1987) e "Sua Excelência, o Candidato" (1992).

Seu trabalho de maior repercussão foi no longa metragem "Feliz Ano Velho" (1987).

Na televisão, Alfredo Damiano atuou na novela "Uma Esperança no Ar" (1985).

Alfredo Damiano faleceu no dia 1º de maio de 1994. Não foi divulgada a causa de sua morte.

Fontes: Silva Neto, Antônio Leão da. Astros e Estrelas do Cinema Brasileiro. São Paulo: Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 2010; Wikipedia, IMDB.

segunda-feira, 30 de julho de 2012

Mário Alimari




(São Paulo em 01/07/1929 - São Paulo em 2003).

O ator Mário Alimari era paulistano. De família simples, teve como primeiro emprego o cargo de operário, numa fábrica de móveis, a "Fábrica de Móveis Artesanal". Ele era encarregado de fazer os cordeis coloridos, que se entrelaçavam para os arremates de poltronas. Embora Mário tivesse aquela atividade braçal, ele logo se fez notar por gostar muito de fazer piadas e cenas para que todos rissem, além de gostar de jogar futebol.

Na década de 50, Mário Alimari decidiu deixar aquele emprego e se iniciar na carreira artística. Entrou para a TV Tupi e e começou a participar do programa quinzenal "TV de Comédia", com criação e direção de Geraldo Vietri, que ia ar em domingos alternados no horário nobre da emissora. Alimari participou de muitos episódios desse importante programa da TV Tupi.

O ator também participou de alguns episódios do programa "TV de Vanguarda". Naquela mesma época, Mário Alimari criou um tipo que o marcou definitivamente, o personagem "Pé Com Pano".

Depois, o humorista passou para a TV Excelsior, onde estreou o programa "Quartelzinho do Pé Com Pano".Em seguida, trabalhou na TV Bandeirantes e TV Gazeta.

De 1979 a 1980, esteve na TV Tupi, no programa "Os Pankekas". Além desses programas, em que ele era o artista principal, Alimari participou de outras programas humorísticos, dentre eles o "Show Riso".

Mário Alimari também atuou em novelas, minisséries e no cinema.


Principais trabalhos de Mário Alimari:

1988 Os heróis Trapalhões - Uma Aventura na Selva

1985 Grande Sertão: Veredas (minissérie) - Paspe

1979 Os Pankekas e o Calhambeque de Ouro

1972 Quatro Pistoleiros em Fúria

1971 Um Pistoleiro Chamado Caviúna

1969 O Agente da Lei

1969 2000 Anos de Confusão

1969 Deu a Louca no Cangaço

1967 A Espiã Que Entrou em Fria - Divino

1962 O Rei Pelé

1961 Vigilante Rodoviário (Seriado) - Bandido
– Pombo Correio (1961) … Bandido

1958-1959 TV de comédia (Seriado)

– Manhãs de Sol (1959)
– A Gravata de Bambu (1958)
– Mania de Grandeza (1958) … Tinoco
– O Pisante (1958)
– O Interventor (1958)

1957-1958 TV de Vanguarda (Seriado)

– O Comediante (1958) … Spiecel
– O Preço da Glória (1958) … Etiene
– Tensão em Shangay (1957)
– Volta Mocidade (1957)

1958 Os Miseráveis (Novela)

1957 Osso, Amor e Papagaio


Mário Alimari faleceu na cidade de São Paulo, onde sempre viveu, e segundo amigos, em 2003.

Fontes: Sites Pró-TV, BCC; Youtube; IMDB.

terça-feira, 24 de julho de 2012

Lia Torá




(Rio de Janeiro, 12/05/1907 - Rio de Janeiro em 1972).

Nascida Horácia Correa D'Avila, ela se transformou em Lia Torá e foi atriz e bailarina.

Filha de estrangeiros, Lia se formou em balé na Academia de Dança de Barcelona. Na volta ao Brasil conheceu Júlio Moraes que viria a ser seu marido e com quem teve gêmeos.

Em 1927, contrariando o desejo do marido, participa do concurso "Beleza Fotogênica Feminina" patrocinado pela Fox no Brasil. Ela ganha como prêmio ir a Holywood e participar em filmes daquele estúdio. Com lindos olhos verde e muita fotogenia, ela conquistou Hollywood.

Estreou no cinema no mesmo ano, 1927, na comédia "The Low Neck", que nunca passou no Brasil e depois fez "Street Angel" e "Dry Martini".

Seu grande papel foi em 1929, no filme "A Mulher Enigma". Encerrou a carreira em Hollywood com a chegada do cinema falado e seu último filme lá foi "Hollywood Ciudad de Insueño", do chileno José Bohr, em 1931.

Voltou para o Rio de Janeiro com o marido e só retornou à carreira artística mais de 30 anos depois de abandonar Hollywood, e depois da morte do seu marido.

Em 1971, Lia Torá fez seu último trabalho com uma participação especial no filme "As Confissões de Frei Abóbora" ao lado de Tarcisio Meira.

Ela morreu no Rio de Janeiro no ano seguinte, em 1972.

(RB).

segunda-feira, 23 de julho de 2012

Diva Pacheco




(Panelas, Pernambuco, em 1939 - Caruaru, Pernambuco, em 20/07/2012)

Maria Diva Lucena de Mendonça, conhecida como Diva Pacheco, nasceu na cidade de Panelas, no Agreste de Pernambuco, em 1939.

Foi casada com Plínio Pacheco, responsável pelo espetáculo Paixão de Cristo, em Nova Jerusalém. Plínio faleceu em 2002.

Diva fez alguns trabalhos para o cinema, entre eles “Noite do Espantalho”, “A Compadecida” e “Batalha dos Guararapes”.

Trabalhou como diretora de arte pela TV Globo no Rio de Janeiro em “Roque Santeiro” e em “Morte e Vida Severina”. Sua última atuação para a Rede Globo foi em uma novela de Miguel Falabela, “A Lua Me Disse”.

Teve participação marcante em diversos concursos de fantasia, inclusive foi vencedora em muitos deles.

Filha de Epaminondas Cordeiro de Mendonça e Sebastiana Lucena de Mendonça, Diva Pacheco foi atriz, figurinista, carnavalesca, artista plástica e escritora.

Contra a vontade dos pais, casou-se, em 1956, com o gaúcho Plínio Pacheco. Como era desquitado, algo tão inaceitável como o adultério que ainda podia justificar, nos bancos dos réus, a absolvição de maridos assassinos por legítima defesa da honra, a família não aprovou a união.

Com Plínio, pôs de pé a Nova Jerusalém do Município do Brejo da Madre de Deus, obra que viria a constar como o maior teatro ao ar livre do mundo. Com ele, teve também os filhos Xuruca, Nena e Robinson, todos, em maior ou menor grau, ligados às artes e ao drama da paixão no Agreste. Além deles, consta na prole o já falecido Paschoal. Plínio, falecido em 2002, considerava Diva nada menos que uma remanescente das heroínas de Tejucupapo - as mulheres míticas do distrito de Goiana que, a ferro e paus, teriam expulsado um exército holandês.

Por mais de dez anos, Diva foi a Maria da Paixão de Cristo. “Eu entrei em Nova Jerusalém em 1962, nunca mais saí. Eu lavava roupa, engomava, cozinhava, fazia de tudo.(…) Quase ninguém sabia ler. Tinha que ensinar o texto, todinho, decorado. Para juntar com o elenco que vinha do Recife e eles decoravam tudo, tudo, tudo”, recordava Diva.

Campeã de muitos Carnavais, ganhou muitos prêmios de originalidade no Balmasqué e no Baile Municipal do Recife. Apaixonada pela cultura de seu povo, comandou um pastoril - e desenhou o figurino de suas pastoras. Confeccionou tantos figurinos para cinema e teatro, que seria impossível enumerar todos: "Batalha dos Guararapes" (primeiro no teatro; depois no cinema), dos filmes "Auto da Compadecida", "A Vingança dos Doze", dentre outros. Só na Paixão de Cristo de Nova Jerusalém, desenhava e costurava para uma cidade praticamente inteira.

Ela também sugestões sobre o figurino de sua hilária personagem Dona Sulanca, da novela global "A Lua me Disse". O amigo Miguel Falabella usava muito da prosódia da própria atriz para compor a personagem, uma sulanqueira sanguinolenta de Santa Cruz do Capibaribe. “Toda vez que eu vou para casa de Miguel , no Rio, levo um monte de comidas, coisas gostosas daqui para ele. E ele se desembesta a gritar: ‘Ai, meu Deus...lá vem essa retirante morrendo de medo de passar fome”, dizia ela, às gargalhadas.

Fora dos palcos, suas roupas mantinham algo de teatral.

Foi atriz do cult-movie "A Noite do Espantalho" (1974), de Sérgio Ricardo, e também assinou o figurino do filme.

Diva Pacheco faleceu no dia 20 de julho de 2012. Ela estava internada no Hospital Unimed Caruaru, onde faleceu por complicações de um câncer.

As últimas aparições da atriz foram na homenagem que recebeu pelo Shopping Tacaruna, no Recife, na passagem do Dia Internacional da Mulher, em 08 de março, e na Câmara Municipal da Cidade do Recife, quando recebeu a Comenda José Mariano.

Já doente, Diva Pacheco foi presença constante na temporada da Paixão de Cristo de 2012.

Diva Pacheco foi sepultada no Pátio do Teatro de Nova Jerusalém, no município de Brejo da Madre de Deus. Os presentes seguiram o cortejo, guiados por seis cavaleiros do espetáculo da Paixão de Cristo, até o Parque das Orquídeas, onde a artista foi sepultada ao lado do marido.

Fontes: Sites Globo, Folha de Pernambuco.

domingo, 22 de julho de 2012

Morre aos 72 anos a atriz Diva Pacheco

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Morreu na última sexta-feira, 20 de julho, uma das grandes atrizes do teatro pernambucano e nordestino, Diva Pacheco, aos 72 anos. Ela faleceu por complicações de um câncer no Hospital da Unimed, em Caruaru.

Diva Pacheco esteve na novela "A Lua Me Disse" de Miguel Falabella e também na minissérie "Morte e Vida Severina". Ela foi uma das idealizadoras do espetáculo da Paixão de Cristo, em Nova Jerusalém. E há muitos anos vivia Maria, a mãe de Jesus, papel com o qual ganhou destaque nacional.

No cinema ela participou de filmes como "A Compadecida"; "A Noite do Espantalho" e "Batalha dos Guararapes".

domingo, 15 de julho de 2012

Paschoal Carlos Magno




(Rio de Janeiro, RJ, 13/01/1906 - Rio de Janeiro, 24/05/1980).

Filho dos italianos Nicolau Carlos Magno e Dona Filomena Campanella Carlos Magno, ele foi ator, poeta e teatrólogo.

Aos 12 anos, Paschoal lança o livro de poesias "Templos" e aos 16 publica "Tempo que Passa". Já em 1925 é a vez de "Chagas de Sol".

Estreou no romance no ano seguinte, recebendo da Academia Brasileira de Letras menção honrosa pelo livro "Drama da Alma e do Sangue".

Em 1931, a Academia Brasileira de Letras lhe concederia o primeiro prêmio teatral pela peça "Pierrot", apresentada pela Companhia Jaime Costa, no Teatro João Caetano.

Em 1929, Paschoal e a mulher, Ana Amélia Carneiro de Mendonça, fundam a Casa do Estudante do Brasil, na cidade do Rio de Janeiro, para estudantes sem recursos.

Em 1933, torna-se vice-cônsul, em Manchester, indo após para o Consulado Geral em Londres.

Em 1946, sua peça "Tomorrow Will Be Different" foi apresentada em Londres e em outras cidades européias, com boa repercussão da crítica.

No Brasil, em 1948. montou a peça "Hamlet", onde foi revelado o ator Sérgio Cardoso. Em 1949, Magno criou um Festival Shakespeare no Rio de Janeiro, onde foram encenadas peças como "Romeu e Julieta"; "Macbeth" e "Sonho de Uma Noite de Verão".

Em 1952, além de realizar uma extensa turnê teatral pelo norte do Brasil, Magno inaugurou o Teatro Duse (hoje Teatro Duse - Casa Pascoal Carlos Magno) em sua residência, em Santa Teresa. O Teatro Duse, que revelou entre outros, autores como Antônio Callado e Rachel de Queiroz, funcionou até 1956 com entrada franca.

Ele também organizou em Recife o primeiro Festival Nacional de Teatros de Estudantes que reuniu mais de 800 jovens e que duraria ainda seis edições.

Foi nomeado Secretário Geral do Conselho Nacional de Cultura, em 1962, quando então organizou a Caravana da Cultura que percorreu os estados de Rio de Janeiro, Minas Gerais, Bahia, Sergipe e Alagoas com 256 jovens que apresentaram espetáculos de teatro, dança e música.

Em 1965, a Fundação Brasileira de Teatro concede-lhe o Prêmio Conchita de Moraes por serviços prestados ao teatro nos dez anos anteriores.

(RB)

Maria Viana




(Santa Quitéria, Ceará, em 08/07/1946 - Morreu em 1984).

A atriz Maria Viana nasceu na cidade de Santa Quitéria, no Ceará, em 08 de julho de 1946.

Começou a carreira no cinema e foi uma atriz do cinema e da TV.

O começo foi com um pequeno papel no filme "Sinal Vermelho, as Fêmeas", mas o sucesso chegou logo depois ao fazer o principal papel feminino em "Paixão de um Homem" ao lado do cantor Waldick Soriano.

Fez vários filmes nos anos 1970 como "O Signo do Escorpião"; "O Poderoso Garanhão"; "O Menino da Porteira"; "Mágoa de Boiadeiro"; "Os Pastores da Noite" e "O Cangaceiro do Diabo".

Na televisão participou das novelas "A Pequena Órfã"; "Vitoria Bonelli"; "Cinderela 77" e "Aritana".

Maria Viana morreu repentinamente em 1984, aos 37 anos de idade.

(RB)

sábado, 14 de julho de 2012

Madalena Nicol




(São Paulo em 1921 - São Paulo em 1978).

A atriz Madalena Nicol foi um dos grandes nomes do teatro brasileiro nas décadas de 1940 e 1950. Foi também uma das primeiras atrizes a estrelar teleteatros na TV Tupi.

No Grande Teatro Tupi ela " Antes do Café" e "A Voz Humana". Em 1952 ela se transferiu para a TV Paulista e criou o Teatro Madalena Nicol, que ficou no ar até meados da década de 1950.

A atriz fez também diversos trabalhos para emissoras londrinas e para a BBC. Na emissora fez um programa dedicado a brasileiros com o maestro Radamés Gnattali, onde ela recitava poesias.

Seu último trabalho foi na série de TV "Os Campeões" em 1968/1969.

(RB)

Aluisio Batata




(Belém, Pará, em 1961 - Brasilia, DF, em 1984).

Aloísio Batata foi ator, músico e agitador cultural, que chegou em Brasília em 1974, vindo do Pará.

Começou a carreira como músico no Grupo Saga, uma banda de rock. Depois passou pelo grupo Liga Tripa e pelo À-Tentativa, com o qual fez shows na Sala Funarte, no Sesc e no Projeto Plateia.

Em 1982, a grande oportunidade como ator ao fazer um dos principais papéis do filme "O Sonho Não Acabou" ao lado de astros como Lauro Corona, Lucélia Santos e Miguel Falabella.

Ele também fez teatro em peças como "A Vingança do Carapanã Atômico"; "A Revolução dos Bichos"; "Chapeuzinho Amarelo"; "Pedro e o Lobo"; "A Hora e a Vez do Jumento"; "Boa-Noite General" e "Vidas Erradas", todas elas encenadas em Brasília.

Logo após as filmagens de "O Sonho Não Acabou" o ator descobriu um tumor maligno na cabeça e morreu menos de dois anos depois.

(RB).

quinta-feira, 12 de julho de 2012

Marcus Vinicius




(Rio de Janeiro em 1946 - Rio de Janeiro em 2003).

O ator Marcus Vinicius iniciou a carreira no teatro, em 1973, na peça "Orfeu Negro", ao lado de Zózimo Bulbul e Zezé Motta.

Apareceu com destaque nas peças "Odisséia de Cristo" e "A Ilha", essa encenada em 1988.

No cinema, Marcus Vinicius esteve em mais de vinte filmes, dentre os quais destacam-se "Barra Pesada", "O Cortiço", "Xica da Silva", "Chico Rei" e "Gabriela, Cravo e Canela". Protagonizou o longa metragem "J.S Brown, O Último Herói", de 1978.

Na televisão era um dos atores preferidos de Herval Rossano e estreou em 1978 na novela "Direito de Nascer". Depois, Marcus Vinicius atuou em "Lampião e Maria Bonita", "Um Sonho a Mais", "Dona Beija"; "Helena"; "Pacto de Sangue" e "Direito de Amar", dentre outros trabalhos.

Sua última participação em novela foi em "Lua Cheia de Amor".

Participou também do programa humorístico "Os Trapalhões".


Filmografia:


Fica Comigo - 1998

1990 Lua Cheia de Amor (novela) - Severino

1989 Capitães da Areia (minisserie) - Querido de Deus

1989 Pacto de Sangue (novela) - Oju

1988 Olho por Olho (novela)

1987/I Helena (novela) - Prudêncio

1986 Dona Beija (novela) - Escravo

1986 Cambalacho (novela)

1986 Ópera do Malandro

1985 Quer Tapioca com Manteiga, Freguesa? (curta metragem)

1985 Avaeté - Semente da Vingança

1985 Um Sonho a Mais (novela) - Magalhães

1985 Pedro Mico

1985 Chico Rei - Antônio

1984 Bete Balanço

1984 Memórias do Cárcere

1984 Amor Maldito

1984 Agüenta, Coração

1984 Nunca Fomos Tão Felizes - Padre

1983 Champagne (novela)

1983 Gabriela, Cravo e Canela - Fagundes

1983 Um Sedutor Fora de Série

1983 O Mágico e o Delegado

1982 Índia, a Filha do Sol

1982 Lampião e Maria Bonita (minisserie) - Gavião

1982 Pra Frente, Brasil

1982 Retrato Falado de uma Mulher Sem Pudor

1982 Rio Babilônia

1981 Eu Te Amo

1981 P.S.: Post Scriptum

1980 Parceiros da Aventura - Vaselina

1980 Bye Bye Brasil - Empresário

1980 J.S. Brown, o Último Herói

1979 Feijão Maravilha (novela)

1979 Massacre em Caxias

1979 O Coronel e o Lobisomem

1979 Eu Matei Lúcio Flávio

1978 O Direito de Nascer (novela) - Juan

1978 O Cortiço

1978 Batalha dos Guararapes

1977 Barra Pesada - Brandão

1976 Xica da Silva -Teodoro

1975 Lucíola, o Anjo Pecador

1974 As Cangaceiras Eróticas

Fontes: Sites IMDB; BCC; Blog Adoro Coadjuvantes.