domingo, 28 de janeiro de 2007

Helber Rangel




(Rio de Janeiro em 1944 - Rio de Janeiro em 2002).

O ator Helber Rangel foi um dos atores mais atuantes do cinema brasileiro nas décadas de 70 e 80, desde sua estréia em "Os Condenados" em 1973. Fez mais de 30 filmes e só foi estrear em televisão em 1982 na minissérie "Lampião e Maria Bonita".

Por sua atuação em "A Volta do Filho Pródigo", de Ipojuca Pontes, Helber Rangel, foi premiado como melhor ator com o Kikito, em 1979, no Festival do Cinesesc, SP e com o Prêmio "Governador do Estado de São Paulo" em 1980 .

Seu último trabalho na TV foi na minissérie "Anos Dourados".

Principais trabalhos no cinema:

Quincas Borba (1987)
O Desejo da Mulher Amada (1985)
Amenic - Entre o Discurso e Uma Prática (1984)
O Mágico e o Delegado (1983)
Escalada da Violência (1982)
Luz del Fuego (1982)
Os Três Palhaços e o Menino (1982)
Crazy - Um Dia Muito Louco (1981)
A Mulher Sensual (1981)
Cabaret Mineiro (1980)
Prova de Fogo (1980)
Os Amantes da Chuva (1979)
Memórias do Medo (1979)
Paula - A História de uma Subversiva (1979)
O Bom Marido (1978)
O Cortiço (1978)
J.S. Brown, O Último Herói (1978)
Embalos Alucinantes (1978)
O Escolhido de Iemanjá (1978)
Se Segura, Malandro! (1978)
A Volta do Filho Pródigo (1978)
Este Rio Muito Louco (1977)
Revólver de Brinquedo (1977)
Perdida (1976)
A Queda (1976)
Joanna Francesa (1975)
Os Condenados (1973)

Principais trabalhos na TV:

  "Anos Dourados" (1986)
  "Livre para Voar" (1984)
  "Padre Cícero" (1984)
  "Sol de Verão" (1982)
  "Lampião e Maria Bonita" (1982)

Texto: Rodolfo Bonventti.


Fontes: Site Gilberto Braga on-line, site Adoro Cinema Brasileiro, Acervo Rodolfo Bonventti, IMDB.

Ivete Bonfá




(São Paulo, 04/03/1940 - São Paulo, 30/03/1991).

Sua paixão pelo teatro nasceu depois de uma longa conversa com Cacilda Becker, então uma de nossas principais atrizes.

Em uma carreira de pouco mais de 20 anos, Ivete fez 35 peças de teatro, muitos filmes e participou de nove novelas e minisséries.

Ivete Bonfá se destacou em teatro "Um Bonde Chamado Desejo", ao lado de Eva Wilma.

No cinema, participou dos longas metragens "Anjo Loiro", "A Super Fêmea", "O Rei da Noite", "Já não se Faz Amor como Antigamente", "O Estrupador de Mulheres", "Mulher Desejada", "O Caçador de Esmeraldas" e "A Noite das Depravadas".

Na televisão, participou das primeiras produções da Globo como "A Cabana do Pai Tomás". Depois, trabalhou nas emissoras Record, Tupi, Cultura e SBT.

Dentre outras novelas, Ivete Bonfá atuou em "Venha Ver o Sol na Estrada", "Vila do Arco", "Canção para Isabel", "Floradas na Serra", "O Tronco do Ipê", "Meus Filhos, Minha Vida" e na minissérie "Boca do Lixo ".

Muito vaidosa, Ivete Bonfá ela morreu aos 51 anos de idade, vítima de infecção generalizada e duas paradas cardíacas, após realizar uma lipoaspiração nos seios e na barriga.


Texto e Fotos: Acervo Rodolfo Bonventti.

quarta-feira, 24 de janeiro de 2007

Yara Salles




(Taubaté, São Paulo em 27/07/1912 - Bananal, São Paulo em 26/06/1986).

Yara Salles nasceu em Taubaté, SP, em 27 de julho de 1912.

foi atriz, radialista e apresentadora.

Integrou o "Trio de Osso", ao lado de Lamartine Babo e Heber de Bôscoli. O trio apresentava o divertido programa "Trem da Alegria", nos áureos tempos da Rádio Nacional do Rio de Janeiro.

Na TV, Yara Salles trabalhou em "Coração Alado" (1980), "Cabocla" (1979) e "Nuvem de Fogo" (1963), entre outras novelas.
Fez apenas um filme, "Prá Lá de Boa" no início da década de 50.

Yara Salles era a mãe adotiva do ator Perry Salles.

Resistiu a ir para a TV por querer só se dedicar ao rádio, mas acabou chegando às novelas em 1979, para viver a dona Generosa da novela "Cabocla". Depois, ao lado do filho e da nora, Vera Fischer, fez a novela "Coração Alado", onde viveu a personagem Dalva.

Ela morreu na cidade de Bananal após sofrer o terceiro infarto.


Fontes: Arquivo Rádio Nacional do Rio de Janeiro, Acervo Robson Terra, Rodolfo Bonventti.

Ariel Coelho


Cinema

(Curitiba em 1951 - Rio de Janeiro em 28/06/1999).

Ator formado pelo Curso de Arte Dramática da Fundação Teatro Guaíra e que teve nas peças de seu amigo Antônio Carlos Kraide as primeiras chances de aparecer no palco, participou de produções internacionais rodadas no Brasil.

Em 1985, o inglês John Boorman o escolheu para fazer um padre que aparecia com destaque (inclusive alguns diálogos) em três seqüências de "A Floresta das Esmeraldas" (The Esmerald Forest).

Em 1987, Paul Mazursky o colocou como um dos músicos da banda que aparece em seqüência de "Luar sobre Parador", rodado em Ouro Preto.

Seus trabalhos na TV foram:

"Chiquinha Gonzaga" (1999)
"Malhação" (1995)
"Você Decide"
"Salsa e Merengue" (1996)
" O Fim do Mundo" (1996)
"Decadência" (1995) (minissérie)
"Engraçadinha... Seus Amores e Seus Pecados" (1995) (minissérie)
"Incidente em Antares" (1994) (minissérie)
"O Fantasma da Ópera" (1991) (minissérie )
"Floradas na Serra" (1991) (minissérie)
"Sassaricando" (1987)
"Corpo Santo" (1987)
"Tudo ou Nada" (1986)
"Tudo em Cima" (1985) (minissérie)
" A Marquesa de Santos" (1984) (minissérie)
"Parabéns pra Você" (1983) (minissérie)
" O Amor É Nosso" (1981)
"Amizade Colorida" (seriado)

No cinema, Ariel Coelho participou dos filmes " O Quinto Macaco" (1990); "Luar Sobre Parador" (1988); "Where the River Runs Black" (1986); "As Sete Vampiras" (1986); "Por Incrível Que Pareça" (1986); "The Emerald Forest" (1985); "Brás Cubas" (1985); "Urubus e Papagaios" (1985); " O Cavalinho Azul" (1984); "Um Sedutor Fora de Série" (1983); "Índia, a Filha do Sol" (1982);

No teatro, era integrante do grupo "Pessoal do Cabaré", com o qual encenou, dentre outros espetáculos "Poleiros do Anjos" (1981); "Musical dos Musicais" (1982); "Serafim Ponte Grande" (1982); "O Beijo no Asfalto" (1984).

No teatro, Ariel Coelho fez, ainda,"A Viagem de Um Barquinho", peça infantil de Sílvia Orthoff (1977); "Curitiba Velha de Guerra" (1977); "Uma Noite com Valentim" (1991", "Drácula", na montagem de Antônio Carlos Kraide, sobre texto de Eddy Françoise.

Ariel Coelho morreu de infecção generalizada.

Fotos: Site Teatro Guaíra, Acervo Robson Terra, Acervo Rodolfo Bonventti; IMDb, Tablóide Digital

Ema D´Ávila




(Porto Alegre, RS em 10/04/1918 - Rio de Janeiro em 25/03/1985).

Ema D´Ávila atuou principalmente em rádio e ganhour diversos prêmios de melhor comediante feminina.

Gaúcha, e irmã do também ator e humorista Walter D'Ávila, fez parceria com ele em teatro, e também TV.

Seu gênero de comédia não era histriônico. Era mais contido do que as outras colegas da época (Violeta Ferraz, Dercy Gonçalves). Talvez por isso, mais próxima da realidade, do humano.

Interpretava como ninguém ricaças neuróticas e roçeiras cheias de maneirismos.

Ema D´Ávila erpetuou sua atuação e carisma em três participações cinematográficas. Três comédias. "Na Corda Bamba" (1958), onde interpretou uma baronesa cigana, muito excêntrica por sinal; "Pintando o Sete" (1959), numa participação especial, roubou todas as cenas na qual participou interpretando a caipirona noiva de Oscarito; e "Os Dois Ladrões" (1960), onde fez Madame Fortuna, no qual o nome explica a condição social da personagem.

Na TV, atuou em diversos humorísticos, entre eles Balança, Mas Não Cai (1968) e Noites Cariocas (1964).

Também participou da novela "Marrom Glacê", onde viveu uma simpática velhinha, D.Bá.

Texto: Daniel Marano.


Fotos: Acervo Daniel Marano, Site Memorial da Fama.

terça-feira, 23 de janeiro de 2007

Marcelo Ibrahim




(Rio de Janeiro em 1962 - Rio de Janeiro em 03/07/1986).

Adepto da malhação, seu primeiro sucesso no teatro foi em 1985 com a peça "Rocky Stallone", escrita especialmente para ele por sua semelhança de rosto e de físico como ator americano Sylvester Stallone.

Na TV estreou também em 1985, na Globo, na novela "Um Sonho a Mais" vivendo o personagem Beto. Em 1986 ele participou do remake da novela "Selva de Pedra" como Gastão e do filme "Os Trapalhões e o Rei do Futebol". Participou também da série "Armação Ilimitada".

Morreu vítima de AIDS, aos 24 anos, quando se preparava para estrelar a peça "Segura o Afonso pra Mim".

Texto: Rodolfo Bonventti.
Fotos: Acervo Carl Ole.

segunda-feira, 22 de janeiro de 2007

Gracinda Freire




(Natal, no Rio Grande do Norte, em 31/10/1925 - Rio de Janeiro em 11/07/1995).

Começou no teatro em 1951, no espetáculo “A Primadona”. Sempre foi uma presença constante nos palcos brasileiros e participou de montagens importantes como “Deus lhe Pague” com Procópio Ferreira e “Viva o Cordão Encantado”, um musical.

No cinema estreou em 1962 em dois filmes: “Assalto ao Trem Pagador” e “Três Cabras de Lampião”. Participou depois de “Procura-se Uma Rosa”; “Mineirinho, Vivo ou Morto”, onde foi dirigida pelo marido, o diretor de cinema Aurélio Teixeira; “Pra Quem Fica Tchau”; “Rua Descalça”; “Cassy Jones, o Magnífico Sedutor”; “O Filho do Chefão”; “Ana, a Libertina”; “A Árvore dos Sexos”; “Nos Embalos de Ipanema”; “Chuvas de Verão”; “Bububu no Bobobó” e “Dora Doralina”.

Foi para a TV em 1969 e fez duas novelas da TV Globo neste ano, primeiro “Rosa Rebelde” e depois “Véu de Noiva”. Marcou presença também em “Assim na Terra como no Céu”, “Bandeira 2”, “O Semideus”, “Senhora”, “O Feijão e o Sonho”, “Sem Lenço, Sem Documento”, “Dancin' Days”, “Feijão Maravilha” e “Chega Mais.

Mãe do diretor musical de TV, Roberto Jorge, Gracinda Freire morreu em conseqüência de um derrame cerebral.

Texto: Rodolfo Bonventti.


Fontes: Sites Wikipédia; IMDB; Globo Memória, Acervos Robson Terr; Captura de Imagens no Youtube.

Chiquinho Brandão




(Jau, em São Paulo em 20/04/1952 - Rio de Janeiro em 04/06/1991).

O ator e músico Francisco de Paula Brandão Bisneto, ou Chiquinho Brandão, nasceu na cidade de Jaú, em 20 de abril de 1952.

Chiquinho Brandão acompanhou Elis Regina, em 1980, tocando flauta na turnê do espetáculo "Saudades do Brasil".

Ainda na adolescência, Chiquinho mudou-se para a cidade do Rio de Janeiro.

Em 1977, fez o papel do cientista louco chamado Parapopó, no programa infantil "Bambalalão" da TV Cultura.

Entre 1982 e 1984, Chiquinho Brandão participou do Grupo Ornitorrinco, sob a direção de Cacá Rosset, período no qual trabalhou na montagem de "Mahagonny Songspiel", de Bertold Brecht e Kurt Weil. Seu grande momento no teatro foi em 1988 em "O Amigo da Onça", dirigido por Paulo Betti.

No cinema, Chiquinho trabalhou com vários diretores, dentre eles os cineastas Walter Rogério, André Klotzel, Aloysio Raulino e Alain Fresnot.

Ganhou o prêmio de melhor ator no Festival de Brasília em 1990 pelo filme "Beijo 2348/72" dirigido por Walter Rogério. Trabalhou também em novelas como "Bebê a Bordo" e "Top Model" e nas minisséries "Riacho Doce" e "O Sorriso do Lagarto" para a TV Globo.

Chiquinho Brandão faleceu no auge de sua carreira no Rio de Janeiro em 4 de junho de 1991, em um acidente automobilístico na Lagoa Rodrigo de Freitas. Na época do acidente ele estava gravando a minissérie "O Sorriso do Lagarto", e teve que ser substituído por Stephan Nercessian que era seu primo na vida real.

Hoje no Teatro Casa da Gávea, no Rio de Janeiro, há uma sala em sua homenagem, a "Sala Chiquinho Brandão".

Atuações na TV:

1991 - O Sorriso do Lagarto - Chico
1991 - O Farol (Rede Manchete) - Dinorá
1990 - Riacho Doce - Pedro
1989 - Top Model - Paulo 'Grilo' Octávio
1988 - Bebê a Bordo - Joca
1987 - Helena (Rede Manchete) - Bento Brandão/Bernardo Brandão/Benício Brandão

No cinema, Chiquinho Brandão teve as seguintes atuações:

1992 - El Viaje
1991 - Inspetor Faustão e o Mallandro
1990 - Real Desejo
1990 - Beijo 2348/72
1989 - Lua Cheia
1987 - Anjos da Noite
1986 - Cidade Oculta
1985 - A Marvada Carne
1982 - Noites Paraguaias

Fontes: Infant TV, Acervo Robson Terra, Acervo Rodolfo Bonventti.

Mário Benvenutti




(São Paulo em 1926 - São Paulo, 13/11/1993).

Ator, diretor e produtor, Mário Benvenutti foi um dos atores mais atuantes do cinema brasileiro nas décadas de 60, 70 e 80, tendo participado de mais de 50 filmes.

Estreou no cinema em 1953 fazendo uma ponta em "O Homem dos Papagaios", estrelado por Procópio Ferreira, mas sua carreira ganharia impulso a partir de 1960, quando faz "Moral em Concordata", "Conceição" e "Mulheres e Milhões".

Em 1963, conhece Walter Hugo Khouri e se transforma em um dos atores favoritos do diretor, fazendo com ele "A Ilha", "Noite vazia", "O Corpo Ardente", "As Cariocas" e "As Deusas". Trabalhou também com muitos outros diretores famosos e ganhou o Saci de melhor ator de cinema em 1964 por seu papel em "Noite Vazia".

Fazendo um filme atrás do outro, Benvenutti só foi para a TV em 1975, quando na TV Tupi participou do elenco da novela "Ovelha Negra". Na mesma emissora fez "Cinderela 77" ao lado de Ronnie Von e Vanusa.

Participou de teleteatros e minisséries na TV Cultura e fez sucesso na Rede Globo como o Guido da novela "Pão Pão, Beijo Beijo", onde fazia o chefe do núcleo italiano da novela eo pai das personagens de Maria Cláudia e Elizabeth Savalla.

Mario Faleceu aos 67 anos, vitimado por um acidente de carro.

Principais Trabalhos:

Cinema: Como
Belas da Billings (1987)
Prisioneiras da Selva Amazônica (1987)
Flor do Desejo (1983)
Mulheres do Cais (1979)
Os Pankekas E o Calhambeque de Ouro (1979)
A Noite dos Duros (1978)
As Desquitadas em Lua-de-Mel (1976)
O Supermanso ( 1974)
Anjo Loiro (1973)
Os Mansos (1973)
As Deusas (1972)
Os Machões (1972)
Como ganhar na Loteria sem perder um Esportiva (1971)
Roberto Carlos a 300 quilômetros por hora (1971)
Ascenção e queda de um paquera (1970)
Um Uísque Antes, Um Cigarro Depois (1970)
Adultério à Brasileira (1969)
Viver de Morrer (1969)
A Margem (1967)
As Cariocas (1966)
Noite Vazia (1964)
Crime no Sacopã (1963)
A Ilha (1963)
Tristeza do Jeca (1961)
Mulheres e Milhões (1961)
Nudismo Não É Pecado (1960)
Moral em Concordata (1959)
Absolutamente Certo (1957)
O Homem dos Papagaios (1953)

TV:
"Pão Pão, Beijo Beijo" (1983)
"Pic Nic Classe C" (1982)
"Cinderela 77" (1977)
"Ovelha Negra" (1975)





Fontes: Site Adoro Cinema Brasileiro, Site WebCine Brasil, IMDb, Acervo Rodolfo Bonventti.


Vídeos relacionados:

Filme "A Tristeza do Jeca" - 1961

http://inmemorian.multiply.com/video/item/165

sábado, 20 de janeiro de 2007

Agnes Fontoura


Foto cedida por Rodolfo Bonventti.

(LL)


(Rio de Janeiro em 04/04/1928 - Rio de Janeiro em 05/03/2005).

  Nascida Aparecida Alves, a atriz adotou o nome artístico Agnes Fontoura para participar de novelas, programas de rádio, peças de teatro e filmes.

  Sua carreira começou em 1953, quando ficou entre as finalistas do concurso Miss Cinelândia artístico e ganhou projeção no meio. Três anos depois, estreou nos cinemas não mítico filme "A Estrada", de Osvaldo Sampaio.

  Na década de 60, ela Trabalhou nas rádios MEC e Nacional e fez diversas peças de teatro, principalmente comédias. Agnes Atuou em novelas da Rede Globo, como "Dona Xepa", "Maria, Maria", "Guerra dos Sexos" e "Selva de Pedra". Mas foi uma personagem Edilamar, do programa humorístico "Chico Anísio Show", seu papel mais popular na televisão.

  Sua última atuação foi nenhum teatro, em 2003, na peça "Com a pulga atrás da orelha", atuando com Othon Bastos, Edwin Luisi, Herson Capri e Débora Duarte.

  Aos 76 anos, Agnes morreu vitimada por um câncer. Ela estava internada no hospital da Ordem Terceira da Penitência, na Tijuca, no Rio de Janeiro.



  Fontes: Acervo Robson Terra, Acervo Carl Ole, Acervo Rodolfo Bonventti, do site O Globo, do site Adoro Cinema, Canal Memória. -> -->

sexta-feira, 19 de janeiro de 2007

Augusto César Vannucci




(Uberaba, Minas Gerais, em 11/01/1934 - Rio de Janeiro, 30/11/1992).

Com dez anos de idade ele já cantava em uma sorveteria. Com 17 anos muda-se para o Rio de Janeiro e trabalha como cantor nas rádios e de crooner nas orquestras.

Sua carreira de ator começa no teatro Jardel, em 1954. Fez parte da Companhia de Teatro César Ladeira-Renata Fronzi.

Logo em seguida, Vannucci estreou no cinema, no filme "Colégio De Brotos" (1956).

Usando o nome artístico de Augusto César, participou de vários filmes como "Alegria de Viver"; "Zé Do Periquito";"O Quinto Poder" ; "Tristeza do Jeca" e "Rio, Verão e Amor".

Na televisão, em 1964, dirigiu musicais e, em 1965 participou da fundação da TV Globo, onde estreou comandando o humorístico "TV1", com Agildo Ribeiro. Tornou-se um dos principais diretores da emissora, lá permanecendo até 1978.

Augusto César Vannucci foi o responsável pela concepção e direção dos grandes musicais da emissora como "Globo de Ouro"; "Alô Brasil, Aquele Abraço" e "Fantástico".

Em 1988, se transferiu para a Rede Bandeirantes e, logo depois, para a TV Manchete, retornando à Globo em 1990.

Espiritualista, dirigiu vários programas voltados ao terna como "Terceira Visão" na Bandeirantes e "Fronteiras do Desconhecido" na Manchete.

Foi casado com a comediante Sonia Mamede e com a cantora Vanusa, com quem teve o filho Rafael Vanucci.

Morreu aos 57 anos de idade, de isquemia cerebral, e seu último trabalho na TV foi a direção do "Criança Esperança" no dia 12 de outubro de 1992. Ele também dirigiu 19 especiais de fim de ano do cantor Roberto Carlos na Globo


FILMOGRAFIA


1956- Colégio De Brotos;


1958- Alegria De Viver; E O Espetáculo Continua; Esse Milhão É Meu;

1959- O Cupim;


1960- Zé Do Periquito; Maria 38; Eles Não Voltaram;


1961- Três Colegas De Batina; Tristeza Do Jeca;


1964- O Quinto Poder;


1966- Rio, Verão E Amor;


1968- Enfim Sós...Com O Outro;


1970- Quatro Contra O Mundo;


1974- A Cobra Está Fumando.


Fontes: Wikipedia, Site Adoro Cinema Brasileiro, Acervo Marília Barbosa, Site Carl Ole.

terça-feira, 9 de janeiro de 2007

Manoel da Nóbrega




(Niterói, Rio de Janeiro em 1913 - São Paulo em 16/03/1976).


Estudava Economia quando resolveu começar sua carreira artistica no rádio, em 1931, ainda no Rio de Janeiro. Quando veio para São Paulo, no início da década de 40, foi direto para o rádio e trabalhou em emissoras como Cultura, Nacional, Tupi e Piratininga. No rádio, foi responsável por diversos programas, entre eles, "Domingo sem Bola", apresentado no auditório da Rádio Nacional de São Paulo, e "Zé da Bronca", onde vivia o papel-título pela mesma emissora, em 1956.

Sua importância para o humor de rádio e de TV foi muito grande e criou programas como "Cadeira de Barbeiro", pela Rádio Piratininga, na hora do almoço. A estrutura era baseada no diálogo entre um barbeiro e seu cliente, cujo assunto principal retratava uma situação político-social da época. Participava também sempre um engraxate que interrompia de vez em quando uma conversa e perguntava: 'Vai graxa, Doutor? "


Na TV estreou na década de 50. Seu mais famoso trabalho foi a criação do humorístico "A Praça da Alegria", que comandou durante 14 anos, a partir de 1956, através da extinta TV Paulista, das Organizações Victor Costa, e depois transferiu-se para a TV Record e TV Tupi . Pelo banquinho da "A Praça da Alegria" passaram mais de duzentas personagens e os maiores humoristas brasileiros, interpretando textos e personagens, a maioria delas criada pelo próprio Manoel, que se inspirava em tipos reais das praças centrais de São Paulo dos anos 50/60.

Descobridor de talentos, Nóbrega levou à fama dezenas de artistas como: Ronald Golias (no papel de seu e-Pacífico, mais tarde, o Bronco), Chocolate, Canarinho, Moacir Franco (o mendigo), Maria Tereza (uma fofoqueira), Consuelo Leandro (a mulher do Oscar), Costinha, Walter D'Ávila, José Vasconcelos, Murilo Amorim Correa e Zilda Cardoso (Catifunda).


Em 1970, Manoel da Nóbrega se desligou da produção do programa dizendo que estava em uma praça em obras. "Ela não acabou, apenas vai ficar interditada para reformas. Se todas as praças são remodeladas, por que não a minha?", Perguntava-se. O velho humorista sentia-se cansado. Já havia criado 200 personagens diferentes e percebeu que podiam estar cansando o público. De fato a praça não acabou e saiu da reforma parando de novo na Globo onde teve o comando de Miele.


Manoel da Nóbrega faleceu aos 62 anos e deixou uma lacuna no humor de linha ingênua e popular. A Praça continuou sua trajetória no SBT onde, com o nome de "A Praça é Nossa", é apresentada pelo seu filho Carlos Alberto da Nóbrega.


CURIOSIDADES:
-> Ainda nos anos 50 , Nóbrega convidou Silvio Santos para trabalhar em sua firma, o Baú da Felicidade, que funcionava em condições precárias, situada num porão de um prédio em reforma, sem arquivos e com um caixote servindo de mesa. Apesar da situação, o animador dedicou-se com entusiasmo ao desafio e, em 1961, Nobrega vendeu sua parte, deixando o sócio sozinho. Silvio Santos fez uma fortuna a partir daí, mas sempre manteve sua amizade com Nóbrega, a quem convidou para ser diretor da sua primeira concessão de TV, a "TVS" do Rio de Janeiro. Pouco depois da inauguração da emissora, o veterano artista veio a falecer.


-> O humorista Manoel da Nóbrega queria inventar um novo programa para uma TV. Por isso, enquanto tentava se concentrar alimentando os pombos numa praça em Buenos Aires, teve uma súbita inspiração. Ele começou a notar os tipos diferentes que se sentavam no banco daquela praça e percebeu que num cenário único, poderia reunir vários personagens engraçados e muito diferentes entre si. Assim nasceu a Praça da Alegria.


-> Nobrega também foi jornalista e deputado estadual por São Paulo.


(AE)
Fonte: Wikipédia, CineTv Brasil, Sites de TV Diversos; Arquivo Rodolfo Bonventti.

segunda-feira, 8 de janeiro de 2007

Irma Alvarez




(Argentina em 21/11/1933 - Rio de Janeiro em 08/01/2007).

Argentina de nascimento, Irma Alvarez se mudou para o Rio de Janeiro em 1951. Dona de formas irrepreensíveis, ela viveu o glamour dos anos 50 em Copacabana, figurando na famosa lista "As Certinhas do Lalau", do escritor Sérgio Porto, ao lado de outras beldades na época, como Anilza Leoni e Maria Pompeu.

Irma Alvarez fez sucesso no teatro, no cinema e na TV, principalmente nas décadas de 60 e 70. A estréia nas artes foi no filme "Cinco locos en la pista", de Augusto Cesar Vatteone, de 1950, quando ainda morava na Argentina. O primeiro longa em português foi a comédia "Massagista de Madame", de Victor Lima, em 1958. Depois, vieram muitos trabalhos de destaque, como "Porto das Caixas" (1962), de Paulo Cesar Saraceni (com o qual ganhou muitos prêmios), "Todas as Mulheres do Mundo" (1967), de Domingos de Oliveira, "Terra em Transe" (1967), obra-prima de Glauber Rocha, "A Noite do Meu Bem" (1968), de Jece Valadão, "A Estrela Sobe" (1974), de Bruno Barreto, e "Pra Frente Brasil" (1982), de Roberto Farias.

Na TV, Irma atuou nas novelas "Carinhoso", "O Semideus", "Sem Lenço, Sem Documento", "Pai Herói", "Sétimo Sentido", além do seriado "Ciranda Cirandinha".

A atriz Irma Alvarez morreu, aos 73 anos, vítima de um câncer no pulmão. Ela foi cremada e pediu que suas cinzas fossem jogadas ao mar e ao vento na Avenida Atlântica.


Fontes: Acervo pessoal Daniel e Raphael Marano, Site Adoro Cinema Brasileiro, Site Mulheres do Cinema Brasileiro, matéria jornal O Globo (2005), IMDb, Matéria jornal O Globo (08-01-07).

quinta-feira, 4 de janeiro de 2007

Dina Sfat: "Poema Enjoadinho"




Poema Enjoadinho - por Elis Regina, DINA SFAT e Regina Duarte

Zeni Pereira em "Carinhoso"




Norah Fontes




(Porto Alegre, Rio Grande do Sul, em 17/08/1910 - Porto Alegre, em 09/10/1996)


Uma das pioneiras do rádio-teatro no Rio Grande do Sul nos anos 30, era casada com o também ator rádio Dário Cardoso, com quem teve o filho Régis Cardoso, diretor de televisão, falecido em 2005.

Em 1940, quando o marido foi contratado pela Companhia Eva Tudor e Luiz Iglesias, teve um infarte e morreu. Viúva, após alguns anos, Norah Fontes resolve vir para São Paulo, com seus dois filhos: Renato e Régis. Começou a trabalhar na Emissoras Associadas de São Paulo, logo encaminhando os filhos para pequenos serviços de escritório. Norah estava casada agora com o locutor Armando Mota.

Em 1950 veio a televisão e mãe e filhos foram trabalhar na PRF3 - Tupi de Televisão. Lá ela atuou em inúmeros teleteatros e entrou para as novelas em 1964 em "A Gata".

Participou de grande sucessos da TV como "A Ré Misteriosa"; "Antonio Maria"; "A Cabana do Pai Tomás"; "Pigmalião 70"; "A Próxima Atração"; "Vitória Bonelli" e "Meu Rico Português". Sua última atuação foi na novela "Os Gigantes", da Globo, em 1979.

Faleceu em Porto Alegre, de pneumonia, aos 86 anos de idade.

(RB).

Guilherme Corrêa




(Quaraí, Rio Grande do Sul em 29/10/1930 – Rio de Janeiro em 02/02/2006).



Guilherme Flores da Cunha Corrêa desde cedo apaixonou-se por teatro. Estreou como amador em 1948, quando estudava no Colégio Júlio de Castilhos, em Porto Alegre.

Em 1953, fez sua estréia profissional na na Cia. Nicette Bruno e Paulo Goulart, na peça “Weekend”, direção de Antunes Filho, ganhando o Prêmio Governador do Estado de São Paulo de Ator Revelação.

Trabalhou no TBC, Cia Nydia Lícia e Sérgio Cardoso. Fez Revista com Lilian Fernandes e Colé.

No teatro viveu diversos sucessos como: “Marido Matriz e Filial e Lá”, “Um edifício chamado 200”, “Feira de Adultério”, “Se”, “Camas Redondas, Casais Quadrados”, “O Analista de Bagé”, "A Nonna", “Estrela Dalva”, “Trair e Coçar é só Começar” e “Violetas na Janela” - adaptação do livro que é psicografado por Vera Lucia Marinzeck de Carvalho - , onde participou como diretor e ator por sete anos.

Na televisão, Guilherme estreou no "Teatro da Juventude", na TV TUPI. O programa se chamava "Grande teatro infantil". Participou também do “Grande Teatro Tupi”, em peças importantes como: “Anjos sem Asas” e “Vestido de Noiva”, de Nelson Rodrigues.

Participou ainda inúmeras vezes do “Teatro Record”. Em 1955 ele conquistou sucesso com o peão gaúcho do programa "Feira de Sorocaba", da TV Record.

Na década de 70, Guilherme participou de todas as emissoras de televisão da época. No SBT esteve nas produções "Cavalo Amarelo" e "Dulcinéia vai à Guerra". Na Tupi, ele fez parte do elenco de "A Viagem". Na Rede Manchete, participou do sucesso "Dona Beja". Já na Rede Globo participou de várias novelas, como "Rei do Gado", "Por Amor" e "Suave Veneno". Um de seus últimos trabalhos foi como o Padre José da minissérie "Aquarela do Brasil” (2000).

Sua carreira extensa inclui também participações em filmes brasileiros, com destaque para sua participação em “O Homem de Itu”.

Guilherme Corrêa morreu aos 75 anos, no Rio de Janeiro, vítima de enfarte do miocárdio. Era casado com atriz Ana Rosa, com quem teve duas filhas e adotou outras duas.


Fontes: Site Museu da TV, Isto É Gente, Portais de notícias, Acervo Rodolfo Bonventti.

quarta-feira, 3 de janeiro de 2007

Manfredo Colassanti




(Itália em 1902 - Rio de Janeiro em 1983).


O italiano Manfredo Colassanti veio para o Brasil após fugir de seu país na Segunda Guerra Mundial. A família chegou ao Brasil em 1948, radicando-se no Rio de Janeiro.

Sua estréia como ator ocorreu no filme "Fome de Amor", em 1968. Trabalhou em importantes filmes brasileiros, como "Azyllo Muito Louco" (1970), "Como era gostoso o meu francês" (1971), "Fome de Amor" (1968), "Mãos vazias" (1971), "Joanna Francesa" ( 1975), "gordos e Magros" (1976), "Dona Flor e Seus Dois maridos" (1976), "Anchieta, José do Brasil" (1977), "O Doce Esporte do Sexo" (1971), "Álbum de Família "(1981)," Fim de Festa "(1978)," Se Segura, Malandro! " (1978), "Inocência" (1983) e "Chico Rei" (1985), entre outros.

Na TV, estreou em 1974, na novela "Supermanoela". Depois atuou ainda em "Sinal de Alerta" (1978), "Pai Herói" (1979), "Os Imigrantes" (1981), "Paraíso" (1982), "Ciranda de Pedra" (1981) e "Guerra dos Sexos" (1983).

Contudo, seu personagem mais famoso foi o velho Baldaracci em "Pai Herói".

Manfredo era pai do também ator Arduino Colassanti e da Escritora Marina Colassanti.
Morreu de um edema pulmonar enquanto Dormia, aos 82 anos, no Rio de Janeiro


Fontes: Site Fundação Perseu Abramo, do site Adoro Cinema Brasileiro, Site Teledramaturgia, livro "Ela é carioca" (verbete Marina Colassanti ) - de Ruy Castro; Acervo Jorge Botelho.