Nádia Maria

(Recife, Pernambuco em 07/10/1931 - Itaipava, Rio de Janeiro em 16/02/2000).

A comediante Nádia Maria foi garantia de gargalhadas na Tv desde os anos 50, com personagens hilários em vários programas humorísticos.

A atriz pernambucana começou sua carreira como rádio-atriz no final da década de 40 ao ingressar na Rádio Guanabara. Nos anos 50, entrou para a Rádio Tupi, participando do programa "Ali Babá".

Em 1960, dirigida por Max Nunes, teve papel de destaque no programa "A Boite de Ali Babá", na TV Tupi.

No cinema, marcou presença nas chanchadas, sendo dirigida pelos dois maiores nomes do gênero: Carlos Manga e Watson Macedo.

Sucesso desde os tempos da Rede Tupi, ela eternizou personagens como Margô Marli, a menina que nasceu para ser artista, em dobradinha com Nair Bello.

Ela passou pela TV Excelsior e pelo SBT, e chegou à Rede Globo em "Balança, Mas Não Cai", nos anos 70.

Já nos anos 90, foi a vez de dar voz à personagens caricaturais das economistas Maria da Conceição Tavares e Zélia Cardoso de Mello, no Programa `Escolinha do Professor Raimundo´.

No cinema, estréia em 1955 no filme `O Primo do Cangaceiro´, de Mário Brasini.

É na chanchadas que Nádia Maria terá dois ótimos momentos. O primeiro é o filme `É a Maior´, de Carlos Manga, em que sua personagem disputa a preferência do público com a personagem de Sônia Mamede, uma clara referência à rivalidade histórica entre as cantoras Marlene e Emilinha Borba e seus respectivos fãs-clubes. O segundo momento é em `Virou Bagunça´, de Watson Macedo , filme que conta com a participação do apresentador Chacrinha.

Trabalhou também em `O Primo do Cangaceiro´ (1955), ´Missão: Matar´ (1972) e ‘Amor e Traição´ (1979).

Nádia Maria faleceu de câncer no cérebro, após passar seis meses em coma. Estava com 68 anos.


Fontes: Site Mulheres do Cinema Brasileiro, Site Memória Viva, Jornal O Globo (edição de 17/02/2000).