(Cachoeiro do Itapemirim, Espírito Santo em 24/11/1935 - Rio de Janeiro em 04/11/1992)
Carlos Eduardo Corte Imperial em 1943 muda-se com a família para o Rio de Janeiro. Foi jornalista, compositor, ator, produtor de cinema e político.
Estréia como ator no cinema em 1957 no filme "Canjeré", participando nas décadas seguintes de inúmeros outros, como "Asfalto Selvagem" (64); "A Noiva Da Cidade" (78); "A Viúva Virgem" (72) e "Banana Mecânica" (74).
Já no início da década de 60, é asssistente de direção de J.B.Tanko em alguns filmes.
No final da década de 60 ele fundou o Clube da Pilantragem com Jece Valadão, Rui Guerra e Hugo Carvana. Já na década de 80 ele criou o Clube dos Machões em contraponto ao movimento feminista.
Em 1968, Carlos Imperial enviou para amigos, inimigos, personalidades e autoridades do governo militar um cartão de Natal com a foto dele sentado em uma privada com as calças arriadas. A brincadeira rendeu uma temporada no presídio de Ilha Grande.
Em 1972 produz para o teatro "Um Edifício Chamado 200" e "Check-Up".
Em 1974 funda a CIPAL, produtora de seus filmes dali em diante.
Ë o responsável pelo lançamento dos artistas Roberto Carlos, Erasmo Carlos, Wilson Simonal, Gretchen, entre outros. Eclético, faz de tudo um pouco. De temperamento polêmico e difícil, é amado e odiado, mas ninguém, nem mesmo seus inimigos, negam seu talento artístico.
Foi dono de conjunto musical, cantor e pianista de boate, compositor, produtor de discos, descobridor de talentos, jornalista, radialista, produtor e diretor de TV, produtor e diretor de teatro.
Carlos Imperial contou em uma entrevista que criou a imagem do pilantra e brincou com com o estabelecido e as tradições.
Ele também foi vereador no Rio de Janeiro em duas legislaturas pelo PDT, sendo o mais votado da cidade em 1984. Foi casado duas vezes e teve dois filhos, Marco Antonio e Maria Luiza.
Faleceu aos 56 anos de idade, de infecção generalizada, após ser internado com problemas cardíacos e ter feito uma cirurgia para a extração de um órgão que recobre os grandes vasos da base do coração.
Fontes: "Astros e Estrelas do Cinema Brasileiro", de Antônio Leão da silva Neto, malditosfilmesbrasileiros.blogspot.com (Remier e Denilson Monteiro), Site Adoro Cinema Brasileiro, Acervo Rodolfo Bonventti .
(LR/RB)
Fez parte durante vários anos do júri do Troféu Imprensa e foi colunista da revista Amiga.
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