segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Regina Dourado




(Irecê, Bahia, em 22/08/1953 - Salvador, Bahia, em 27/10/2012).

A atriz Regina Maria Dourado, conhecida como Regina Dourado, deu início à carreira de atriz, aos 15 anos, na ‘Companhia Baiana de Comédias’ (sob a direção de Leonel Nunes). Na mesma época estudava canto e dança e, em sua trajetória artística, participou do ‘Grupo de Dança Contemporânea da Universidade Federal de Bahia’, do ‘Coral Ars Livre’ e do ‘Grupo Zambo’.

Regina Dourado estreou na televisão no especial “A Morte e a Morte de Quincas Berro D`água”, dirigido por Walter Avancini em 1978, e no ano seguinte faz sua primeira novela, “Pai Herói”, de Janete Clair. Na seqüência esteve em "Cavalo Amarelo" (80) e "Rosa Baiana" (81), mas brilhou mesmo em 1992, como a inesquecível personagem Lara Sereno de “Pão Pão, Beijo Beijo”.

Sua carreira na televisão é marcada por vários personagens em mais de 20 trabalhos entre novelas e minisséries. Ainda na Globo, atuou, dentre outras, nas novelas"Roque Santeiro", "Renascer", "Tropicaliente", "Explode Coração", "Rei do Gado", "Esperança" e “América”. Entre seriados e minisséries alguns destaques são: “Lampião e Maria Bonita”, “O Pagador de Promessas”, “O Sorriso do Lagarto” e “Tereza Batista”.

Além da TV Globo, Regina Dourado fez a novela “Seus Olhos”, no SBT (2004). Na TV Record desde 2006, Regina Dourado atuou em "Bicho do Mato", e, em 2007, esteve no elenco da novela “Caminhos do Coração”.

Também faz teatro, tendo participando de montagens de destaque como “Memórias de um Sargento de Milícias” (musical de Millôr Fernandes), “Declaração de Amor Explícito” e “Rei Brasil 500 Anos, Uma Ópera Popular” e “Tratado Geral da Fofoca”.

No cinema, depois de uma participação como uma cigana dançarina no filme “Amante Latino” (1979), de Pedro Carlos Róvai, protagonizado por Sidney Magal, e de cantar na trilha de “O Encalhe – Sete Dias de Agonia” (1982), de Denoy de Oliveira, estreou como atriz em grande estilo em “Baiano Fantasma”, também de Denoy, em 1984. O filme seguinte foi “Tigipió – Uma Questão de Amor e Honra”, de Pedro Jorge de Castro, em 1986.

Na década de 90, Regina Maria Dourado atuou em três filmes: “Corpo em Delito”, de Nuno César de Abreu; “Corisco & Dada”, de Rosenberg Cariry; e “No Coração dos Deuses”, de Geraldo Moraes. Depois de vencer um câncer, Regina Dourado voltou à telinha e ao cinema; a atriz recebeu o prêmio de Melhor Coadjuvante pelo belo trabalho em “Espelho D`água – Uma Viagem no Rio São Francisco” (2004), de Marcus Vinícius César.

Regina ainda coleciona prêmios, como o de melhor atriz em “Tana's Takes” (Festival de Curta-Metragem – Rio Grande do Norte), “Tigipió” (Prêmio da Crítica – Festival de Cinema de Gramado) e “Corpo em Delito” (Prêmio Sesc – São Paulo). Na televisão, foi eleita melhor atriz coadjuvante em “Renascer” (Prêmio APCA – São Paulo), melhor atriz em “Tropicaliente” (Prêmio Master Jornal de Clubes – Rio de Janeiro) e recebeu o prêmio de melhor cena em “Explode Coração” (Prêmio Cassiano Gabus Mendes – Vídeo Show – Rio de Janeiro).

No início de 2010, Regina Dourado passou por mais uma cirurgia para retirada de um câncer, desta vez na mama esquerda. Em 2004, a atriz já tinha passado por duas intervenções para a retirada de um tumor na mama direita.

Em 2011, Regina Dourado participou da encenação da Paixão de Cristo, em Salvador, no papel da Virgem Maria.

Aos 59 anos, recuperando-se de um segundo câncer, diagnosticado em 2010, Regina voltou ao palco em abril 2012. Como no ano anterior, viveu Maria, na "Paixão de Cristo", dirigida por seu irmão Paulo Dourado, na Concha Acústica do Teatro Castro Alves de Salvador.

Mas atriz perdeu a batalha contra o câncer e faleceu em um hospital em Sãlvador, na manhã de 27 de outubro de 2012.

Fontes: Mulheres do Cinema Brasileiro, Wikipédia, Terra Chat, Portais de Notícias, Adoro Cinema Brasileiro.

sábado, 27 de outubro de 2012

Vera Abelha




(1955 - 2002).

O travesti Vera Abelha nasceu em 1955 e nas décadas de 70 e 80 fez muito sucesso na noite paulistana.

Participou de espetáculos de teatro e fez uma participação marcante no filme "Eu Te Amo" de 1981, dirigido por Arnaldo Jabor.

No filme, Vera Abelha interpreta ela mesma durante um encontro com o personagem vivido pelo ator Paulo César Pereio dentro de um carro.

(RB).

Aos 59 anos, morre de cancer a atriz Regina Dourado

sábado, 29 de setembro de 2012

Morre aos 83 anos, Hebe Camargo, um ícone da tv brasileira

Hebe Camargo




(Taubaté, São Paulo, em 08/03/1929 - São Paulo, SP, em 29/09/2012).

A apresentadora, cantora e atriz Hebe Camargo era filha de Ester e Sigesfredo (Fego) Monteiro de Camargo e Hebe teve uma infância humilde.

Na década de 1940, formou, com sua irmã Estela, a dupla caipira Rosalinda e Florisbela. Seguiu na carreira de cantora com apresentações de sambas e boleros em boates até que abandonou a carreira musical para se dedicar mais ao rádio e à televisão.

Hebe Camargo estava no grupo que foi ao porto da cidade de Santos buscar os equipamentos de televisão para a formação da primeira rede brasileira, a TV Tupi. Foi convidada por Assis Chateaubriand para participar da primeira transmissão ao vivo da televisão brasileira, no bairro do Sumaré, em São Paulo, em 1950. No primeiro dia de transmissões da TV Tupi, Hebe Camargo deveria cantar logo no início das transmissões o "Hino da Televisão", mas alegou estar doente e faltou ao evento, sendo substituída por Lolita Rodrigues.

Durante muito tempo Hebe Camargo e Lolita Rodrigues, que são amigas desde aquela época, não admitiram se Hebe deixou de cantar o Hino porque estava doente ou se foi por causa de um encontro amoroso. No programa "Irritando Fernanda Young", exibido no dia 30 de dezembro de 2007 pelo canal pago GNT, Hebe revelou ter ido acompanhar seu namorado na época numa cerimônia, onde ele seria promovido, no Teatro Cultura Artística.

O programa "Rancho Alegre" (1950) foi um dos primeiros programas em que Hebe participou na TV Tupi, Canal 3, de São Paulo. Hebe fez um dueto com o cantor Ivon Curi, sentada em um balanço de parquinho infantil. Essas imagens estão gravadas em filme e são consideradas relíquias da televisão brasileira, uma vez que o videotape ainda não existia e na época não se guardava a programação em acervos.

A estréia na TV ocorreu, em 1955, no primeiro programa feminino da TV brasileira, "O Mundo é das Mulheres", onde chegou a apresentar cinco programas por semana.

Em 10 de abril de 1966, fai ao ar, pela primeira vez, o programa dominical de Hebe Camargo, pela TV Record (Canal 7 de São Paulo). O programa a consagrou como entrevistadora e ela se tornou líder absoluta de audiência, acompanhada do músico Caçulinha e seu Regional.

Durante a Jovem Guarda, Hebe deu espaço a novos talentos, como Roberto Carlos, Martinha, Wanderléa e Ronnie Von, a quem apelidou de Príncipe.

Logo depois, a apresentadora Cidinha Campos foi ajudar Hebe Camargo nas entrevistas. Hebe também arranjava tempo para o seu programa diário na Jovem Pan - Rádio Panamericana.

Hebe passou por quase todas as emissoras de TV do Brasil, entre elas a Record e a Bandeirantes, nas décadas de 1970 e 1980.

De 1986 a 2010, Hebe eseve no SBT, onde apresentou três programas: "Hebe"; "Hebe por Elas" e "Fora do Ar", além de participar do Teleton e em especiais humorísticos, como "Romeu e Julieta", em que contracenou com Ronald Golias e Nair Bello, já falecidos e que foram grandes amigos da apresentadora.

Em 1995, a gravadora EMI lançou um CD com os maiores sucessos de Hebe e em 1999 ela voltou a lançar um CD.

Em 22 de abril de 2006, Hebe Camargo comemorou o 1.000º programa pelo SBT.

Além da carreira de apresentadora e cantora, Hebe atuou em alguns filmes e foi convidada especial de telenovelas e programas humorísticos.

No cinema, Hebe Camargo participou dos filmes "Xuxa e o Mistério de Feiurinha" (2009); "Coisa de Mulher" (2005); "Zé do Periquito" (1960); "Liana, A Pecadora" (1951) e "Quase no Céu" (1949).

Na televisão, participou também da novela "Amigas e Rivais" (SBT- 2007); "Romeu e Julieta Versão 3" (SBT - 2001); "Escolinha do Golias" (SBT-1995); "Romeu e Julieta Versão 2" (SBT -1990); novelas "Cavalo Amarelo" (Band - 1980); "O Profeta" (TV Tupi- 1978); "As Pupilas do Senhor Reitor" (Record - 1970); "Romeu e Julieta Versão 1" (TV Record - 1968).

Hebe Camargo foi casada por duas vezes, a primeira com Décio Capuano e a segunda com Lelio Ravagnani e teve um filho com o primeiro marido, Marcelo.

Em janeiro de 2010, logo depois de retornar dos festejos do réveillon com um grupo de amigos em Miami, a apresentadora submeteu- se a exames para checar a razão de um mal-estar de que vinha se queixando desde a véspera do Ano-Novo. Uma tomografia indicou a presença de nódulos em seu abdômen e Hebe ouviu dos médicos o diagnóstico impactante: ela tem câncer. Mais precisamente, um tumor disseminado pelo peritônio, membrana que envolve os órgãos abdominais. Na semana seguinte, já enfrentava a primeira das seis sessões de quimioterapia previstas como tratamento. A velocidade dos fatos atordoou fãs, parentes e amigos da apresentadora — Hebe, afinal, esbanjava vitalidade aos 80 anos.

Com seu estilo franco e sempre antenada, ela nunca deixou de criticar os políticos e a corrupção e de distribuir selinhos, que se tornaram sua grande marca.

Ela foi para a Rede TV, onde estreou em grande estilo, em 2011, mas teve muitos problemas na emissora. Ficou sem receber por vários meses e o programa não conseguiu lhe dar o sucesso que ela havia conseguido nas outras emissoras.

Em 2012, Hebe também teve o agravamento do seu estado de saúde e após romper seu contrato, que ia até dezembro, com a Rede TV, recebeu um convite do próprio Silvio Santos para voltar ao SBT. Seu retorno aconteceria no Teleton.

Hebe morreu aos 83 anos, vitimada por uma parada cardíaca enquanto dormia, no início da manhã deste sábado, 29 de setembro de 2012.

O velório desse ícone da televisão brasileira foi realizado no Palácio dos Bandeirantes, sede do Governo de São Paulo, no Morumbi. O corpo da apresentadora, cantora e atriz chegou ao Palácio carregado pela Guarda de Honra da Polícia Militar de São Paulo.

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Ted Boy Marino




(Fuscaldo Marina, Italia, em 18/10/1939 - Rio de Janeiro em 27/09/2012).

Mário Marino, conhecido como Ted Boy Marino, nasceu em Fuscaldo Marina, Itália, em 1939. É um ex-ator, apresentador e lutador de luta livre ítalo-brasileiro.

Ele veio para Buenos Aires em 1953, no porão de um navio, aos 12 anos de idade, junto com os pais e mais 5 irmãos.

Trabalhava como sapateiro em Buenos Aires, mas aproveitava o tempo livre para treinar luta livre e praticar halterofilismo.

Em 1962, Ted Boy Marino já estava participando de programas de Telecatch nos canais 9 de Buenos Aires e 12 de Montevidéu.

Em 1965, Marino chegou ao Brasil. Pouco tempo depois, foi contratado como lutador de Telecatch pela TV Excelsior, onde fez grande sucesso.

Nos ringues de luta-livre, ele derrotava vilões como Aquiles, Verdugo, Rasputim, Barba Negra e Múmia.

Nessa época, também participou do programa "Os Adoráveis Trapalhões", pela mesma TV Excelsior. A diretoria da emissora mandou Wilton Franco (diretor) fazer um programa com ele e mais o cantor Wanderley Cardoso, ídolo da juventude. Contudo, Wilton precisava de alguém para segurar o texto e escolheu para isto o cantor Ivon Cury, além de escalar Renato Aragão, para fazer o público rir. Daí surgiu o quarteto, cujo programa atingia entre 50 e 60 pontos de ibope.

Em 1968, Renato Aragão e Ted Boy Marino estrelaram o filme "Dois na Lona", no qual Ted vive um lutador que disputa o campeonato brasileiro e enfrenta na final o sanguinário Lobo (vivido por Roberto Guilherme, que até hoje trabalha nos programas de Aragão).

Na TV Globo, Ted Boy Marino participou de quatro programas que apareciam quase que diariamente na telinha. De segunda a sexta tinha o Sessão Zás Trás, na parte da tarde, onde apresentava desenhos animados. De segunda a sexta, antes do Jornal Nacional, entrava a novelinha "Orion IV x Ted Boy Marino", onde o protagonista combatia vilões. Nas terças, era a vez do "Oh! Que Delícia de Show", um programa de variedades onde Marino apresentava cantores e números circenses em companhia da atriz Célia Biar. Já aos sábados era exibido o Telecatch, no horário nobre das 9 às 10 da noite e também aos domingos (em São Paulo, ao vivo).

A partir da década de 1980, com o declínio do gênero Telecatch, Marino atuou como coadjuvante no programa "Os Trapalhões", geralmente no papel de vilão, além de fazer pontas em programas humorísticos como a "Escolinha do Professor Raimundo". Também se apresentou em clubes e teatros do interior.

Aposentado e morando no Rio de Janeiro, no bairro do Leme, ele frequentemente podia ser visto na orla na altura do Restaurante Mariu's com seus amigos do Vôlei de Praia.

Ted Boy Marino era um crítico dos programas de MMA e não gostava de ver o telecatch que praticou comparado com essas lutas de agora. Segundo ele, "não sou como o Anderson Silva, que movimentou o Brasil todo com essa luta agressiva. Aquilo é coisa para bandido, pô! É matar ou morrer, cheio de violência. Eles dão soco na cara, cotovelada, joelhada... O que é isso"'.

O ex-atleta da luta livre e ex-ator não resistiu a uma cirurgia de emergência realizada no Hospital Pró-Cardíaco, no bairro de Botafogo, e sofreu uma parada cardíaca. Ele havia dado entrada no hospital na manhã do mesmo dia com insuficiência vascular aguda. A gravidade do estado do ex-astro da luta livre brasileira obrigou a equipe médica a iniciar uma cirurgia de emergência. Entretanto, a tentativa de salvá-lo foi em vão, em virtude da parada cardíaca.

Filmografia:
1983 - Os Três Palhaços e o Menino
1982 - Os Paspalhões em Pinóquio 2000
1968 - Dois na Lona

Fontes: Sites Wikipédia, Milton Neves, Revista IstoÉ

José Velloni




(São Paulo em 1927 - São Paulo em 2001)

O ator José Velloni se dedicou basicamente ao cinema nacional, onde participou de 13 filmes, dos quais nove foram com Mazzaropi.

A estréia aconteceu em "Uma Pistola Para D'Jeca" em 1969 e depois, com Mazzaropi, ele faria também "Betão Ronca Ferro"; "O Grande Xerife"; "O Jeca Macumbeiro"; "O Jeca Contra o Capeta"; "Jecão, um Fofoqueiro no Céu"; "O Jeca e seu Filho Preto"; "A Banda das Velhas Virgens" e "Jeca e a Égua Milagrosa", que seria o último filme de Mazzaropi.

O último trabalho do ator foi o filme "Conflito em San Diego", um faroeste caboclo de 1982.

(RB)

John Doo




(Chung King, China, 1942 - São Paulo, SP, 02/02/2012)

Chien Lien Tu, mais conhecido como John Doo, nasceu em Chung King, China, em 1942, foi cineasta, roteirista, ator e produtor de cinema sino-brasileiro.

Doo veio para o Brasil ainda criança, acompanhando os pais fugitivos da China comunista. Aventureiro e cheio de segredos, chegou ao cinema paulista depois de trabalhar como motorista de limusine, tintureiro e desenhista.

Seu primeiro filme, "Ninfas Diabólicas" (1977), foi um grande sucesso de bilheteria, surpreendendo pela qualidade da direção e ousadia no tratamento de um tema fantástico e violento.

"Ninfas Diabólicas", foi co-escrito por Ody Fraga e fotografado por Ozualdo Candeias. Nele, Sérgio Hingst interpretava o executivo Rodrigo que dá carona a duas jovens estudantes, Úrsula e Circe (interpretadas pelas estreantes Aldine Müller e Patrícia Scalvi) e acaba se envolvendo com elas, não conseguindo impedir que Circe mate Úrsula por ciúmes. Ele foge de carro com Circe, mas a assassina começa a dizer coisas sem sentido, seguidas da aparição repentina da morta no banco de trás. Rodrigo se assusta, e seu o automóvel cai numa ribanceira, matando-o. Então, as duas moças saem do carro, recompostas, como duas jovens estudantes, para pedir mais uma carona a algum homem solitário na estrada.

O filme é um dos mais lembrados da Boca do Lixo, embora não tenha sido comercializado posteriormente em VHS, e nem sequer exibido na televisão. O próprio cineasta, ao ser entrevistado, afirma não saber onde se podem encontrar os negativos do filme.

Em 1979, ao realizar um de seus filmes mais ambiciosos, "Uma Estranha História de Amor", Doo fez um filme carregado de ideias sobre paranormalidade e reencarnação, aproximando-se da obra de Garret.

Além de "Ninfas Diabólicas", fez outros filmes incensados à aura cult, como "O Gafanhoto", episódio de "Pornô!", e, principalmente, "O Pasteleiro", episódio de "Aqui, Tarados!".

No ano de 1981, o jovem publicitário paulista Jair Correia, diretor recém chegado à Boca do Lixo, estreou no cinema de longa metragem com "Duas Estranhas Mulheres", filme escrito por ele e por Leila Maria Bueno, que misturava erotismo com histórias de duplos assustadores e premonições malignas. Dividido em dois episódios, "Duas Estranhas Mulheres" começava com o média-metragem "Diana", estrelado por Hélio Portho e Patrícia Scalvi. Já o segundo episódio do filme, "Eva", estrelado por John Doo e Zélia Diniz, tratava do tema das premonições malignas e das trocas de personalidade ao contar a história de “China” (Doo), um homem que um dia acorda com a feição de outro, que fora vítima de um acidente de carro.

Sua melhor personificação como ator é como "O Pasteleiro", de David Cardoso. Nele, faz o serial killer de maneira bem perturbadora, justamente por unir o psicótico e zombador.

O que seria um filme comum de exploração ganha outros contornos quando os talentos do roteirista Ody Fraga, do diretor David Cardoso, da dupla de atores Doo/Taddei e do técnico em efeitos especiais Darcy Silva entram em cena para representar um conto de fadas macabro que se revela um estudo sobre o assassinato em série e as perversões sexuais. O filme possuía uma estrutura narrativa e uma coleção de imagens chocantes que denotavam uma impressionante compreensão do gênero e, ao mesmo tempo, objetividade e concisão narrativa.

O mais curioso sobre "O Pasteleiro", no entanto, é que, em sua época, o filme passou despercebido pela crítica, e apenas nos anos 2000, quando foi redescoberto, passou a ser tratado como a exceção que é em comparação com todos os outros filmes de horror realizados por diretores da Boca do Lixo.

Era um diretor que não tinha medo de arriscar dentro de um mercado um tanto fechado a ousadias, como o da Boca do Lixo: filmes enigmáticos, macabros e extremamente inventivos. Isso tudo, claro, dentro do esquema requisitado, com nudez e insinuação sexual, sempre usado a seu favor, fosse para galhofa, ou para dar um maior tom de aflição nos espectadores.

Foi também ativo ator na Boca, trabalhando com emblemáticos diretores, como José Miziara, Antonio Meliande, Ody Fraga (habitual roteirista de Doo), Jean Garret, Carlão Reichenbach e Guilherme de Almeida Prado. Com esse último, fez "A Dama do Cine Shanghai", no papel do dono do Chuang Tzu, restaurante que serve de ponto de encontro para os protagonistas, e como fotógrafo do casamento. É um filme-síntese da forma de Doo se expressar: dosa sua atuação entre o irreverente e o sinistro/macabro, assim como fazia em seus filmes enquanto diretor.

Em 1982, Doo ainda participou da produção independente "Delírios Eróticos"– em parceria com Waldir Kopesky e com o desconhecido Peter Ivan Joséf Racz – filme que, curiosamente, continha três curtas-metragens diferentes abordando o tema das mulheres monstruosas ou vingadoras. O segmento de Kopesky chamava-se "Sussurros e Gemidos" e foi estrelado por Fabio Vialonga e Rosângela Gomes, com roteiro de Doo. O episódio de Doo, mais distante do horror, estrelado por Lia Furlin e Arlindo Barreto, chamava-se "Amor por Telepatia".

"O Gafanhoto" é hoje, talvez, um dos filmes mais cults da Boca, por aproximar o universo fantástico e macabro para a produção erótica, somado ao bizarrismo da já famosa cena de sexo entre um gafanhoto e uma mulher.

Pouco se noticiou a respeito da morte de John, acontecida em fevereiro de 2012. Doo, afastado do cinema desde o final dos anos 1980, estava em coma desde 2009, por conta de um acidente vascular.

Fontes> Sites abraccine.wordpress; Banco de Conteúdos Culturais, IMDB.

Mara di Carlo




(Sorocaba, SP, 05/12/1935 - Sorocaba, SP, em 1996)

A atriz e dubladora Teresinha Amélia Pezzodipane, que adotou o nome artístico Mara di Carlo, nasceu em Sorocaba, São Paulo, no dia 5 de Dezembro de 1935.

Começou a carreira no cinema em 1955 no filme "Carnaval Em Lá Maior". Depois, fez "Eva no Brasil" e "A Família Boaventura" (1956), "Sherlock de Araque" (1957), "Matemática Zero, Amor Dez" e "O Camelô da Rua Larga", ambos em 1958, "Um Caso de Polícia e Eu Sou o Tal", ambos em 1959, "A Viúva Valentina" e "Cala a Boca, Etelvina", ambos de 1960, "A Desforra" (1967), dentre outros.

Na televisão, fez na TV Bandeirantes, em 1968, a novela "Nunca é Tarde Demais", ao lado dos também dubladores Líria Marçal, José Miziara e Aldo César.

Começou a carreira de dubladora no início dos anos de 1960 na CineCastro, tendo também trabalhado na Televox, Telecine e Herbert Richers.

Entre seus trabalhos como dubladora estão a a inocente Melody em "Josie e As Gatinhas", Dedé em Clue Club, Heckett em A Princesa e o Cavaleiro (CineCastro e Televox). Em filmes, Mara di Carlo fez Terry Gionoffrio interpretada por Angela Dorian em "O Bebê de Rosemary", Senhora Gruen interpretada por Georgann Johnson em "Encontro Às Escuras", entre outros.

Uma curiosidade é que Mara ficou muito conhecida pela dublagem característica que fez na personagem Melody em Josie e As Gatinhas. Por essa razão, sempre era chamada para dubla-la em outras versões do desenho, apesar de não ter dublado a Melody nas outras aparição da turma. Em "Josie e As Gatinhas no Espaço" fez a Alexandra e na aparição de Josie e As Gatinhas em Os Novos Filmes de Scooby-Doo fez a Valéria.

Mara não foi uma dubladora tão constante assim, apesar de ter sido dubladora por quase 30 anos, em razão de sua intensa carreira de atriz em filmes e em produções de televisão, tanto em São Paulo quanto no Rio de Janeiro.


Trabalhos como dubladora:

- Melody em Josie e As Gatinhas
- Alexandra em Josie e As Gatinhas no Espaço
- Dedé em Clue Club
- Sandra em Cachorro Quente
- Valéria em Josie e As Gatinhas em Os Novos Filmes de Scooby-Doo
- Mãe do Denis (primeira voz) em Denis o Pimentinha
- Heckett (segunda voz) em A Princesa e o Cavaleiro (CineCastro e Televox)
- Terry Gionoffrio (Angela Dorian) em O Bebê de Rosamary
- Sra. Gruen (Georgann Johnson) em Encontro Às Escuras
- Virginia (Marcia Reider) em Footloose - Ritmo Louco
- Caroline Lake Quiner Ingalls (Karen Grassle) em Os Pioneiros
- Sra. Sherman (Colleen Dewhurst) em O Garoto Que Podia Voar
- Terry, a Dançarina (Claire Bloom) em Luzes da Ribalta
- Patricia Pemberton "Pat" (Katharine Hepburn) em A Mulher Absoluta

Principais trabalhos como atriz:

1968 Nunca é tarde demais
1967 A Desforra
1960 A Viúva Valentina
1960 Cala a Boca, Etelvina
1959 Eu Sou o Tal
1959 Um Caso de Polícia
1958 O Camelô da Rua Larga
1958 Matemática Zero, Amor Dez
1957 Sherlock de Araque
1956 A Família Boaventura - série de televisão
1956 Eva no Brasil
1955 Carnaval em Lá Maior

Mara di Carlo faleceu em 1996, deixando um legado de belos trabalhos tanto para o cinema como para a televisão e a dublagem.


Fontes: Site Casa da Dublagem, Banco de Conteúdos Culturais.

terça-feira, 25 de setembro de 2012

Abrahão Farc




(São Paulo em 28/07/1937 - São Paulo em 24/09/2012).

O verdadeiro nome de Abrahão Farc era Abram Jacob Szafarc.

Ele foi ator de cinema, teatro e televisão, tendo trabalhado em quase todas as emissoras paulistanas.

Começou no cinema onde apareceu pela primeira vez no filme "As Amorosas" de Wálter Hugo Khouri. Em seguida fez "A Mulher de Todos" e "Em Cada Coração um Punhal".

O personagem Padre Rozendo de "O Meu Pé de Laranja Lima", em 1970, na TV Tupi, marcou a sua estréia na televisão. Ficou na TV Tupi de 1970 até o fechamento da emissora, em 1980, e fez vários trabalhos marcantes.

Na TV, atuou em :
2007 Sete Pecados - Slias
2002 Marisol (SBT) - Dr. Heitor
1999 Força de um Desejo - Padre Olinto
1998 A história de Ester (Rede Record) - Abner
1991 Salomé - Albino
1990 Mico Preto - Juca
1988 Vida Nova - Abrahão
1986 Tudo ou Nada (Rede Manchete) - Salomão
1986 Dona Beija (Rede Manchete) - Coronel Paulo Sampaio
1985 De quina pra Lua - Moshe
1984 Livre para voar - Lau
1984 Meu destino é pecar - Saul
1983 Moinhos de Vento
1982 Campeão (Rede Bandeirantes) - Matias
1982 Os imigrantes - terceira geração (Rede Bandeirantes) - Domingues
1982 Avenida Paulista - Artur
1982 O coronel e o lobisomem (TV Cultura) - Padre Malaquias de Azevedo
1981 Partidas Dobradas (TV Cultura) - Hermano
1981 O fiel e a pedra (TV Cultura)
1980 Dulcinéa vai à guerra (Rede Bandeirantes) - Eugênio
1979 Gaivotas (Rede Tupi) - Júlio
1977 O Profeta (Rede Tupi) - Piragibe
1976 O Julgamento (Rede Tupi) - Procópio
1976 Xeque-Mate (Rede Tupi) - Salomão
1975 A Viagem (Rede Tupi) - Tibério
1975 Ovelha negra (Rede Tupi) - Vital
1974 Ídolo de Pano (Rede Tupi) - Guilherme
1974 O Machão (Rede Tupi) - Calixto
1973 Mulheres de Areia (Rede Tupi) - Marujo
1972 Camomila e bem-me-quer (Rede Tupi) - Lula:
1972 Bel Amy (Rede Tupi)
1972 Na idade do lobo (Rede Tupi)
1971 Nossa filha Gabriela (Rede Tupi) - Romeu
1970 Meu pé de laranja lima (Rede Tupi) - Padre Rozendo

Fez muito cinema também atuando, entre outros, em: "Tiradentes, o Mártir da Independência"; "Excitação"; "O Estripador de Mulheres"; "Ato de Violência"; "Vera"; "Alma Corsária" e "Cafundó".

Abrahão é bastante atuante no teatro, tendo participado, dentre outras, nas peças "Pequenos Burgueses"; Tambores na noite" (1972); "Equus" (1975); " Jardim das Cerejeiras" (2006); "O Escrivão" (2006) e "Anna Weiss" (2006).

Abrahão Farc em 2009 participou da novela "Revelação" no SBT e em 2011 do curta-metragem "A Grande Viagem".

Ele teve uma queda recentemente e ao se hospitalizar descobriu um tumor no intestino. O ator estava internado a três semanas e teve uma infecção generalizada que o levou à morte.

Fontes: Wikipédia, IMdB, Site Iolanda Huzak

Abrahão Farc em A Viagem na TV Tupi




O ator Abrahão Farc, falecido nesta segunda contracenando com a saudosa Lucia Lambertini em 1975.

Morreu aos 75 anos, em São Paulo, o ator Abrahão Farc

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Morreu na madrugada desta segunda-feira, 24 de setembro, o ator paulistano Abrahão Farc, aos 75 anos. Ele estava internado há três semanas com um tumor no intestino e teve falência múltipla de órgãos.

O corpo do ator foi enterrado na própria segunda no Cemitério Israelita do Butantã. Nascido Abram Jacob Szafarc, ele foi presença constante nos palcos brasileiros e nas nossas novelas e minisséries.

No teatro participou de montagens famosas como "Pequenos Burgueses"; "Tambores na Noite"; "A Visita da Velha Senhora"; "Equus"; "Jardim das Cerejeiras" e "O Escrivão".

Fez novelas e minisséries em quase todas as emissoras, entre elas as primeiras versões de "Meu Pé de Laranja Lima", "Mulheres de Areia" e "A Viagem" na TV Tupi. Tambem esteve na Globo em "Vida Nova"; "Mico Preto"; "Salomé"; "Malhação"; "Força de um Desejo" e "Sete Pecados". No SBT participou de "Marisol" e "Revelação" e na Bandeirantes fez "Os Imigrantes" e "Campeão". Também atuou na extinta TV Manchete em "Dona Beija" e em vários teleteatros na TV Cultura.

No cinema marcou presença em "A Mulher de Todos"; "Bang Bang"; "Cada Um Dá o Que Tem"; "O Mulherengo"; "Ato de Violência"; ""Nem Tudo é Verdade"; "Vera"; "Alma Corsária"; "Nina"; "Cafundó" e "O Ano em que meus pais saíram de férias", vivendo o personagem Anatol.

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Barbosa Júnior




(Rio de Janeiro, RJ, 17/05/1897 - Rio de Janeiro, 21/05/1965)

O radialista, cantor, ator e humorista Arthur Barbosa Júnior, conhecido como Barbosa Júnio, nasceu no Rio de Janeiro.

Apelidade de “Tutu”, teve seis irmãos e desde pequeno tomava parte em espetáculos organizados em sua casa.

Atuou como ator no teatro e cinema e compositor.

Era irmão do cantor e compositor Luís Barbosa (Rio de Janeiro, 07/07/1910 - 08/10/1938) e do compositor Paulo Barbosa (Rio de Janeiro, 29/04/1900 - 04/12/1955) .

Na década de 20, Barbosa Júnior estreou no teatro, levado pelas mãos de Aprígio de Oliveira, interpretando um bêbado. Depois, Barbosa Júnior trabalhou nas companhias de Jayme Costa, Iracema Alencar e Leopoldo Fróes, dentre outras.

Em 1933, o locutor César Ladeira convidou-o para fazer programas na Rádio Mayrink Veiga, onde permaneceu até 1941, ano em que foi para a Rádio Nacional. Alcançou muito sucesso principalmente como humorista de rádio.

Na Rádio Mayrink, Barbosa Júnior teve o famoso programa infantil “Picolino”. Barbosa (ou Brabosa, como chamava a si próprio) criou uma linguagem original: quecatrai (um quê que atrai), dequeoquê (de que cor que é) e o longo “heeeeim!” característico.

Sua grande parceira em programas foi a atriz Ismênia dos Santos.

Trabalhou em vários filmes e também em programas de televisão.

Filmografia:

1964 Sangue na Madrugada

1956 Quem Sabe, Sabe!

1953 Com a Mão na Massa - Cornélio

1952 Está com Tudo

1940 Laranja-da-China - Ferdinando Flores

1940 O Simpático Jeremias - Jeremias

1939 Banana-da-Terra

1937 Samba da Vida

1936 João Ninguém

1936 Caçando Feras

1936 Alô Alô Carnaval

1935 Estudantes - Flores

1935 Alô, Alô, Brasil


Estreou em discos gravando pela Odeon, em 1934, a marcha Dona Helena (Ary Barroso e Nássara) e o intermezzo Cavalhada franciscana (Ary Barroso).

Era considerado um dos melhores amigos de Carmen Miranda no meio artístico, a tal ponto que, na volta da Pequena Notável ao Rio em 1954, ele foi um dos primeiros a encontrá-la e a saudá-la.

Lançou as seguintes canções com Carmen: Casaquinho de tricô (Paulo Barbosa), Quem é? (Custódio Mesquita e Joraci Camargo), Que baixo (Milton Amaral), A Pensão da Dona Stella (Paulo Barbosa e Osvaldo Santiago), Blague-blague (G. Filho e J. de Araújo) e Ginga-ginga.

Faleceu no Rio de Janeiro em 21 de maio de 1965, aos 68 anos, sendo enterrado no Cemitério S. João Batista.


Fontes: Sites Cifra Antiga, Banco de Conteúdos Culturais

Arnaldo Amaral




(Rio de Janeiro, RJ, 05/08/1912 - Rio de Janeiro em 1985)

Arnaldo Augusto do Amaral Filho, conhecido como Arnaldo Amaral foi cantor, ator, locutor e produtor.

Nascido no Rio de Janeiro em 05 de agosto de 1912, foi muito conhecido também por sua boêmia. Sua história começou ainda jovem ao fazer apresentações para o público na Rádio Guanabara. Arnaldo teve como padrinho artístico o também radialista Cristóvão de Alencar e não demorou para apresentar-se em um dos mais conceituados programa da época " Programa Casé, na Rádio Philips".

Sua primeira gravação aconteceu em 1933, interpretando "Fita meus olhos" (samba de Cartola e de Osvaldo Vasques) e "Por que será", parceria de Buci Moreira e Osvaldo Vasques.

Em 1935 faz sucesso com Vou fazer uma pergunta (Cristóvão de Alencar e Nássara). Nesse mesmo ano, assinou contrato com a Rádio Cruzeiro do Sul onde permaneceu até 1938.

Na área de locução, Arnaldo Amaral revelou nomes como Américo Vilhena, Oswaldo Sargenteli, Walter e Décio Luiz. Encerrou sua carreira como diretor da Rádio Mundial.

Arnaldo Amaral teve uma passagem bem marcante no rádio como locutor esportivo.

Como cantor, suas últimas gravações foram: Conversa de siri e Do mundo nada se leva, ambas de 1943. Em 1945 gravou Apaguei o nome dela, Nosso presidente continua.

No final de sua carreira, como cantor, chegou a se apresentar no famoso Avenida Danças, em São Paulo.

Como ator, Arnaldo Amaral teve as seguintes atuações:

1944 Abacaxi Azul

1941 Entra na Farra

1940 Cisne branco

1940 Laranja-da-China

1940 Céu azul

1940 E o Circo Chegou

1940 O Simpático Jeremias

1939 Futebol em Família

1936 Bonequinha de Seda

Em 1946, Arnaldo Amaral resolveu parar de cantar e seguiu com a carreira de radialista, tornando-se locutor e produtor de programas na Rádio Clube. Atuou, ainda, como locutor esportivo. Sua produção radiofônica mais famosa foi o programa "Pescador de estrelas", onde foram revelados nomes como Zezé Gonzaga, Jamelão, Ângela Maria, Dóris Monteiro, Norma Suely, Altamiro Carrilho, Miriam de Souza, Alaíde Costa, Marisa, Dalva de Andrade, Ellen de Lima, Humberto Martins, Marilena Cairo e os locutores Jair Amorim, Oswaldo Sargenteli, Américo Vilhena, Décio Luiz e Walter Luiz.

Encerrou sua carreira como diretor da Rádio Mundial, antiga Rádio Clube.

Fontes: Sites IMDB; BCC; Dicionário da MPB

Saint-Clair Lopes




(Rio de Janeiro - RJ, 1906 - Rio de Janeiro - RJ, 06/03/1980)

O ator, bacharel em Direito, radialista e professor Saint-Clair da Cunha Lopes, conhecido como Saint-Clair Lopes, nasceu no Rio de Janeiro em 1906.

Bacharel em Direito, lecionou na Faculdade de Filosofia da Universidade do Brasil e na PUC, como professor de radio - jornalismo.

O início de sua carreira no rádio foi como locutor, em 1937, por meio de concurso promovido por Renato Murce na antiga Rádio Philips. Depois de algum tempo passou para a locução da Rádio Educadora do Brasil, onde exerceu toda a espécie de atividades, tendo como companheiro outro destacado radialista: Luiz Vassalo.

Em 1939, Luiz Vassalo se transferiu para a Rádio Transmissora, pertencente a RCA, e Saint-Clair foi para a Rádio Nacional, levado por Celso Guimarães. Nos 33 anos que atuou na emissora, atuou como locutor, animador, apresentador e produtor de programas.

Saint-Clair Lopes participou do elenco da primeira novela "Em busca da Felicidade" e, em 1951, na novela "Direito de Nascer", no papel de D. Rafael de Juncal.

Atuou também no seriado "O Sombra" que esteve no ar durante seis anos.

Ainda no Rádio, Saint-Clair Lopes participou da coletânea de histórias extraídas da vida real e dramatizadas pelos melhores autores de novelas como Raimundo Lopes, Ghiaroni, Haroldo Barbosa e José Roberto Penteado. As histórias eram, por sua vez, interpretadas pelos melhores atores do cast da Rádio Nacional, dentre eles Rodolfo Mayer, Saint Clair Lopes, Celso Guimarães, Roberto Faissal, Mário Brasini, Mário Lago, Nélio Pinheiro, Alvaro Aguiar, Domício Costa, e, dentre as mulheres, Isis de Oliveira, Amélia de Oliveira, Henriqueta Brieba, Graziela Ramalho, Alda Verona e Olga Nobre. As histórias eram narradas por um personagem principal e por isso a maioria delas tem nome de pessoas. Quase todas começavam com "Meu nome é...ou Eu me chamo..." e em seguida iniciava a narração do seu drama. "Atire a Primeira Pedra" é o precursor do sucesso do programa "Você Decide", exibido pela Rede Globo, uma vez que todas as histórias terminam convidando o ouvinte a julgar a decisão tomada pelo personagem. Naquela época, era impossível conseguir uma decisão, no momento da irradiação, daí o autor tomar uma das decisões possíveis e concitar o ouvinte que não concordasse com ela a..." atirar a primeira pedra...".

No cinema, Saint-Clair Lopes atuou nos longa metragens "Argila" (1940) e "Asas do Brasil" (1947).

Saint-Clair morreu aos 73 anos de idade no dia 06 de março de 1980, no Rio de Janeiro.

Fonte: Site de Ivan Dornelles; IMDB; BCC, Collector´s.

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Miguel Carrano




(Curitiba, Paraná, em 1939 - Curitiba em 31/05/1987).

Ele se destacou no cinema, na televisão e no teatro. A estréia foi no cinema com "Garota Enxuta" em 1959 e depois fez "Dona Xepa".

Foi para a TV Globo onde fez as novelas "Rosa Rebelde" e "Irmãos Coragem".

Mas foi no cinema que Miguel Carrano conquistou o público fazendo nove filmes na década de 1970, entre eles "A Filha de Madame Bettina"; "Um Edifício Chamado 200"; "Banana Mecânica"; "As Loucuras de um Sedutor" e "Sábado Alucinante".

Ainda no cinema, Miguel participou de "Tudo Acontece em Copacabana"; "Uma Marciano em Minha Cama"; "Estranho Jogo do Sexo" e "Mulheres Insaciáveis", o último filme realizado em 1984.

Miguel Carrano morreu vítima de AIDS no Hospital de Clínicas de Curitiba, quando estava em turnê com o espetáculo "Brasil em Cadeira de Rodas".

(RB).

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Hedy Siqueira




(São Paulo em 1935 - São Paulo, 17/08/2012)

A atriz Hedy Siqueira, também creditada como Edi Siqueira, foi atriz de teatro e cinema.

Foi casada com o diretor de teatro Silnei Siqueira.

Hedy conheceu o marido no teatro. Na ocasião ela participava do grupo Jovens Independentes, criado por Laerte Morrone sob a direção de Maria Cândida Teixeira, e estava se apresentando na peça "Diálogo das Carmelitas".

Depois, Hedy Siqueira ingressou na EAD.

A atriz foi dirigida por Silnei Siqueira em várias peças: "Testamento do Cangaceiro", que foi também a estreia do Chico de Assis como autor, "Fim de Papo", "As Sabichonas", "Este Ovo é um Galo" e "O Evangelho Segundo Zebedeu". Hedy e o marido participaram de espetáculos do Teatro Brasileiro de Comédia.

Sob a direção de Antunes Filho, Hedy atuou em "Yerma", de Garcia Lorca. Maurice Vaneau a dirigiu em "Os Ossos do Barão" e "A Escada", de Jorge Andrade, sob a direção de Flavio Rangel e que ganhou seis prêmios da Associação de Críticos.

Casou-se em 1963, no mesmo dia em que se casaram Walderez de Barros e Plínio Marcos e Susana Vieira e Régis Cardoso.

Hedy e Silnei Siqueira tiveram quatro filhos: Manuel, nascido em 1964, Gabriel, em 1969, e as gêmeas, Maria e Mariana, ambas atrizes, nascidas em 1974.

Hedy teve uma boa carreira de teatro, mas não deu maior importância e acabou por largar tudo por causa dos filhos, especialmente após a morte do filho Manuel, em 2000, vítima de infarto fulminante.

Fez ótimos trabalhos, especialmente com Paulo Autran, de quem era muito amiga: "Pato com Laranja", "As Sabichonas", "Só Porque Você Quer", "Macbeth", "Feliz Páscoa", "O Homem Elefante" e "Dr. Knok".

No Teatro Ruth Escobar, Hedy atuou em "Lizístrata", de Aristófanes.

No cinema, Hedy Siqueira fez o filme "Macunaíma" em 1969.

Fonte: Perfil Silnei Siqueira - Coleção Aplauso

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Morre aos 77 anos a atriz Hedy Siqueira

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Morreu em São Paulo, aos 77 anos, a atriz de teatro e cinema Hedy Siqueira, esposa do diretor de teatro, Silney Siqueira.

Hedy se formou na Escola de Arte Dramática da USP em 1963 e logo foi para os palcos onde fez inúmeras peças, sete delas com o falecido ator Paulo Autran de quem era muito amiga.

Nos palcos esteve em "Pato com Laranja"; "Macbeth"; "Dr. Knock"; "Equus" e muitas outras montagens. No cinema fez o filme "Macunaíma" em 1969.

Ela abandonou a carreira há doze anos quando perdeu um filho.

Francisco Di Franco em Uma Verdadeira História de Amor de 1971




O filme de Fauzi Mansur trazia no elenco também a jovem atriz Vera Lucia que fazia um personagem difícil, uma garota que se passava por um menino engraxate, e ainda Márcia Maria, Marlene França, Roberto Bollant, Sérgio Hingst e Jofre Soares.

Anna Cândida




(São Paulo, SP, 02/08/1937 ******** São Paulo, Agosto de 1964)l

A atriz Anna Cândida, também creditada Ana Cândida, nasceu em São Paulo em 02 de agosto de 1937.

Atuou nos filmes: "Paixão de Gaúcho" e "Rebelião em Vila Rica", ambos de 1958 e na produção norte-americana "Marizinia", de 1962, que foi seu último trabalho.

Faleceu precocemente, aos 26 anos de idade, em agosto de 1964.


Fontes: Sites IMDB e Banco de Conteúdos Culturais

sábado, 18 de agosto de 2012

Marlene Rocha




(São Paulo em 1921 - São Paulo em 1989).

A atriz Marlene Rocha fez cinema e televisão e foi uma das atrizes preferidas de Mazzaropi com quem fez seis filmes.

A estréia foi no cinema no filme "Custa Pouco a Felicidade" em 1953.

A partir de 1959 passou a trabalhar no cinema com Mazzaropi e fez "Chofer de Praça"; "Zé do Periquito"; "Jeca Tatu"; "O Vendedor de Linguiças"; "O Puritano da Rua Augusta" e "No Paraiso das Solteironas".

Na televisão ela participou de teleteatros e fez a novela "Conflito" ao lado de Yara Lins, Kleber Afonso e Rubens de Falco.

(RB).

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Antônio Ghigonetto




(São Paulo, SP, 25/091929 - Santos, SP, 18/05/2010)

O ator, autor e professor de teatro Antônio Ghigonetto nasceu na capital paulista.

Como ator atuou no teatro, cinema e televisão.

Participou do "Grupo Teatral Decisão", em 1962, ao lado de importantes nomes, como Antônio Abujamra, Nelson Xavier, Fauzi Arap, Berta Zemmel,Jardel Filho, Glauce Rocha e Emílio de Biasi.

Na televisão, fez grandes programas na TV Record e atuou na novelas "As Pupilas do Senhor Reitor". No SBT, fez uma versão da novela de Jorge Andrade, "Os Ossos do Barão". Na Excelsior, atuou na novela "A Pequena Orfã", de Teixeira Filho. Fez, também, a primeira versão de "A Muralha", novela de Ivani Ribeiro.

Na TV Cultura de São Paulo, Antônio Ghigonetto foi diretor do Departamento de Teleteatro e dirigiu as peças "Amores Antigos", de Machado de Assis, e "Electra", dentre muitas outras.

Antônio Ghigonetto foi também professor de teatro, na cidade de Santos, no litoral paulista.

Ele faleceu em 18 de maio de 2010, também na cidade de Santos.

Fontes: Sites Museu da Televisão, Banco de Conteúdos Culturais, IMDB.

Aguinaldo Rocha




(Rio de Janeiro/RJ, 08/08/1930 - Rio de Janeiro/RJ, 10/06/2010).

O ator Aguinaldo Rocha, também creditado Agnaldo Rocha, nasceu no Rio de Janeiro.

Aguinaldo Rocha atuou no teatro, cinema e televisão.


No cinema, os principais trabalhos do ator foram:

1962 - Assassinato em Copacabana

1960 - Cala a Boca, Etelvina

1959 - Maria 38 - Cardoso

1959 - Dona Xepa

1959 - Entrei de Gaiato (creditado Agnaldo Rocha)

1959 - Eu Sou o Tal

1959 - Quem Roubou Meu Samba?

1958 - O Camelô da Rua Larga

1957 - Espírito de Porco


Na televisão, os principais trabalhos de Aguinaldo Rocha foram:

1991 O Sorriso do Lagarto (minissérie)

1986 Sinhá Moça (novela)

1981 Brilhante (novela)

1979 Os Gigantes (novela)

1977 O Astro (novela) - personagem Jandir

1976 Escrava Isaura (novela) - personagem Alceu

1976 O Feijão e o Sonho (novela) - personagem Alonso

1976 Vejo a Lua no Céu (novela)

Seus últimos trabalhos na televisão foram no programa "Você Decide", exibido pela Rede Globo, entre os anos de 1992-1995.


Aguinaldo Rocha faleceu no dia 10 de junho de 2010 no Rio de Janeiro.

terça-feira, 7 de agosto de 2012

Fernando Vilar




(Rio de Janeiro em 1921 - Rio de Janeiro em 1977)

O ator Fernando Vilar, também creditado em Fernando Villar, atuou no teatro, cinema e televisão.

Em parceria com a atriz Zaquia Jorge, em 1951, criou a Companhia de Comédias Zaquia Jorge e Fernando Vilar, a qual tinha como elenco Zaquia Jorge, Fernando Vilar, Hortência Santos, Francisco Moreno, João Martins, Amadeu Celestino, Rodolfo Carvalho e Mário Ulles, além de 7 pessoas no setor técnico-administrativo, dentre eles, o irmão de Zaquia, Abrahão Jorge Filho, secretário da Companhia.

Os principais trabalhos de Fernando Vilar na televisão foram nas novelas "O Casarão" (1976); "Anjo Mau" (1976); "Escalada" (1975); "Uma Rosa Com Amor" (1972); "Selva de Pedra" (1972)

No cinema, Fernando Vilar atuou nos filmes "Independência ou Morte" (1972); "Terra da Perdição" (1962); "Corações na Sombra" (1952) e "Almas em Tumulto" (1949).

Fernando Vilar atuou também no "Grande Teatro Tupi" em episódios exibidos em 1952.

Fernando Vilar faleceu, de infarto fulminante, no Rio de Janeiro em 1977.


Fontes: Sites IMDB; Wikipedia; BCC.

terça-feira, 31 de julho de 2012

Alfredo Damiano




(São Paulo 11 de fevereiro de 1963 — ?, 1º de maio de 1994)

O ator João Alfredo Damiano, conhecido como Alfredo Damiano nasceu em São Paulo, em 11 de fevereiro de 1963.

Os primeiros contatos de Alfredo Damiano com o palco foram num grupo de teatro amador da Fundação Armando Álvares Penteado, onde cursou comunicação social. Depois, foi para a Escola de Arte Dramática da USP.

Estreou no cinema dirigido por Roberto Santos, no filme "Nasce uma Mulher" (1983). Logo depois, contracenou com Carla Camurati em "A Estrela Nua" (1984). Em seguida, vieram as atuações em "Brasa Adormecida" (1987) e "Sua Excelência, o Candidato" (1992).

Seu trabalho de maior repercussão foi no longa metragem "Feliz Ano Velho" (1987).

Na televisão, Alfredo Damiano atuou na novela "Uma Esperança no Ar" (1985).

Alfredo Damiano faleceu no dia 1º de maio de 1994. Não foi divulgada a causa de sua morte.

Fontes: Silva Neto, Antônio Leão da. Astros e Estrelas do Cinema Brasileiro. São Paulo: Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 2010; Wikipedia, IMDB.

segunda-feira, 30 de julho de 2012

Mário Alimari




(São Paulo em 01/07/1929 - São Paulo em 2003).

O ator Mário Alimari era paulistano. De família simples, teve como primeiro emprego o cargo de operário, numa fábrica de móveis, a "Fábrica de Móveis Artesanal". Ele era encarregado de fazer os cordeis coloridos, que se entrelaçavam para os arremates de poltronas. Embora Mário tivesse aquela atividade braçal, ele logo se fez notar por gostar muito de fazer piadas e cenas para que todos rissem, além de gostar de jogar futebol.

Na década de 50, Mário Alimari decidiu deixar aquele emprego e se iniciar na carreira artística. Entrou para a TV Tupi e e começou a participar do programa quinzenal "TV de Comédia", com criação e direção de Geraldo Vietri, que ia ar em domingos alternados no horário nobre da emissora. Alimari participou de muitos episódios desse importante programa da TV Tupi.

O ator também participou de alguns episódios do programa "TV de Vanguarda". Naquela mesma época, Mário Alimari criou um tipo que o marcou definitivamente, o personagem "Pé Com Pano".

Depois, o humorista passou para a TV Excelsior, onde estreou o programa "Quartelzinho do Pé Com Pano".Em seguida, trabalhou na TV Bandeirantes e TV Gazeta.

De 1979 a 1980, esteve na TV Tupi, no programa "Os Pankekas". Além desses programas, em que ele era o artista principal, Alimari participou de outras programas humorísticos, dentre eles o "Show Riso".

Mário Alimari também atuou em novelas, minisséries e no cinema.


Principais trabalhos de Mário Alimari:

1988 Os heróis Trapalhões - Uma Aventura na Selva

1985 Grande Sertão: Veredas (minissérie) - Paspe

1979 Os Pankekas e o Calhambeque de Ouro

1972 Quatro Pistoleiros em Fúria

1971 Um Pistoleiro Chamado Caviúna

1969 O Agente da Lei

1969 2000 Anos de Confusão

1969 Deu a Louca no Cangaço

1967 A Espiã Que Entrou em Fria - Divino

1962 O Rei Pelé

1961 Vigilante Rodoviário (Seriado) - Bandido
– Pombo Correio (1961) … Bandido

1958-1959 TV de comédia (Seriado)

– Manhãs de Sol (1959)
– A Gravata de Bambu (1958)
– Mania de Grandeza (1958) … Tinoco
– O Pisante (1958)
– O Interventor (1958)

1957-1958 TV de Vanguarda (Seriado)

– O Comediante (1958) … Spiecel
– O Preço da Glória (1958) … Etiene
– Tensão em Shangay (1957)
– Volta Mocidade (1957)

1958 Os Miseráveis (Novela)

1957 Osso, Amor e Papagaio


Mário Alimari faleceu na cidade de São Paulo, onde sempre viveu, e segundo amigos, em 2003.

Fontes: Sites Pró-TV, BCC; Youtube; IMDB.

terça-feira, 24 de julho de 2012

Lia Torá




(Rio de Janeiro, 12/05/1907 - Rio de Janeiro em 1972).

Nascida Horácia Correa D'Avila, ela se transformou em Lia Torá e foi atriz e bailarina.

Filha de estrangeiros, Lia se formou em balé na Academia de Dança de Barcelona. Na volta ao Brasil conheceu Júlio Moraes que viria a ser seu marido e com quem teve gêmeos.

Em 1927, contrariando o desejo do marido, participa do concurso "Beleza Fotogênica Feminina" patrocinado pela Fox no Brasil. Ela ganha como prêmio ir a Holywood e participar em filmes daquele estúdio. Com lindos olhos verde e muita fotogenia, ela conquistou Hollywood.

Estreou no cinema no mesmo ano, 1927, na comédia "The Low Neck", que nunca passou no Brasil e depois fez "Street Angel" e "Dry Martini".

Seu grande papel foi em 1929, no filme "A Mulher Enigma". Encerrou a carreira em Hollywood com a chegada do cinema falado e seu último filme lá foi "Hollywood Ciudad de Insueño", do chileno José Bohr, em 1931.

Voltou para o Rio de Janeiro com o marido e só retornou à carreira artística mais de 30 anos depois de abandonar Hollywood, e depois da morte do seu marido.

Em 1971, Lia Torá fez seu último trabalho com uma participação especial no filme "As Confissões de Frei Abóbora" ao lado de Tarcisio Meira.

Ela morreu no Rio de Janeiro no ano seguinte, em 1972.

(RB).

segunda-feira, 23 de julho de 2012

Diva Pacheco




(Panelas, Pernambuco, em 1939 - Caruaru, Pernambuco, em 20/07/2012)

Maria Diva Lucena de Mendonça, conhecida como Diva Pacheco, nasceu na cidade de Panelas, no Agreste de Pernambuco, em 1939.

Foi casada com Plínio Pacheco, responsável pelo espetáculo Paixão de Cristo, em Nova Jerusalém. Plínio faleceu em 2002.

Diva fez alguns trabalhos para o cinema, entre eles “Noite do Espantalho”, “A Compadecida” e “Batalha dos Guararapes”.

Trabalhou como diretora de arte pela TV Globo no Rio de Janeiro em “Roque Santeiro” e em “Morte e Vida Severina”. Sua última atuação para a Rede Globo foi em uma novela de Miguel Falabela, “A Lua Me Disse”.

Teve participação marcante em diversos concursos de fantasia, inclusive foi vencedora em muitos deles.

Filha de Epaminondas Cordeiro de Mendonça e Sebastiana Lucena de Mendonça, Diva Pacheco foi atriz, figurinista, carnavalesca, artista plástica e escritora.

Contra a vontade dos pais, casou-se, em 1956, com o gaúcho Plínio Pacheco. Como era desquitado, algo tão inaceitável como o adultério que ainda podia justificar, nos bancos dos réus, a absolvição de maridos assassinos por legítima defesa da honra, a família não aprovou a união.

Com Plínio, pôs de pé a Nova Jerusalém do Município do Brejo da Madre de Deus, obra que viria a constar como o maior teatro ao ar livre do mundo. Com ele, teve também os filhos Xuruca, Nena e Robinson, todos, em maior ou menor grau, ligados às artes e ao drama da paixão no Agreste. Além deles, consta na prole o já falecido Paschoal. Plínio, falecido em 2002, considerava Diva nada menos que uma remanescente das heroínas de Tejucupapo - as mulheres míticas do distrito de Goiana que, a ferro e paus, teriam expulsado um exército holandês.

Por mais de dez anos, Diva foi a Maria da Paixão de Cristo. “Eu entrei em Nova Jerusalém em 1962, nunca mais saí. Eu lavava roupa, engomava, cozinhava, fazia de tudo.(…) Quase ninguém sabia ler. Tinha que ensinar o texto, todinho, decorado. Para juntar com o elenco que vinha do Recife e eles decoravam tudo, tudo, tudo”, recordava Diva.

Campeã de muitos Carnavais, ganhou muitos prêmios de originalidade no Balmasqué e no Baile Municipal do Recife. Apaixonada pela cultura de seu povo, comandou um pastoril - e desenhou o figurino de suas pastoras. Confeccionou tantos figurinos para cinema e teatro, que seria impossível enumerar todos: "Batalha dos Guararapes" (primeiro no teatro; depois no cinema), dos filmes "Auto da Compadecida", "A Vingança dos Doze", dentre outros. Só na Paixão de Cristo de Nova Jerusalém, desenhava e costurava para uma cidade praticamente inteira.

Ela também sugestões sobre o figurino de sua hilária personagem Dona Sulanca, da novela global "A Lua me Disse". O amigo Miguel Falabella usava muito da prosódia da própria atriz para compor a personagem, uma sulanqueira sanguinolenta de Santa Cruz do Capibaribe. “Toda vez que eu vou para casa de Miguel , no Rio, levo um monte de comidas, coisas gostosas daqui para ele. E ele se desembesta a gritar: ‘Ai, meu Deus...lá vem essa retirante morrendo de medo de passar fome”, dizia ela, às gargalhadas.

Fora dos palcos, suas roupas mantinham algo de teatral.

Foi atriz do cult-movie "A Noite do Espantalho" (1974), de Sérgio Ricardo, e também assinou o figurino do filme.

Diva Pacheco faleceu no dia 20 de julho de 2012. Ela estava internada no Hospital Unimed Caruaru, onde faleceu por complicações de um câncer.

As últimas aparições da atriz foram na homenagem que recebeu pelo Shopping Tacaruna, no Recife, na passagem do Dia Internacional da Mulher, em 08 de março, e na Câmara Municipal da Cidade do Recife, quando recebeu a Comenda José Mariano.

Já doente, Diva Pacheco foi presença constante na temporada da Paixão de Cristo de 2012.

Diva Pacheco foi sepultada no Pátio do Teatro de Nova Jerusalém, no município de Brejo da Madre de Deus. Os presentes seguiram o cortejo, guiados por seis cavaleiros do espetáculo da Paixão de Cristo, até o Parque das Orquídeas, onde a artista foi sepultada ao lado do marido.

Fontes: Sites Globo, Folha de Pernambuco.

domingo, 22 de julho de 2012

Morre aos 72 anos a atriz Diva Pacheco

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Morreu na última sexta-feira, 20 de julho, uma das grandes atrizes do teatro pernambucano e nordestino, Diva Pacheco, aos 72 anos. Ela faleceu por complicações de um câncer no Hospital da Unimed, em Caruaru.

Diva Pacheco esteve na novela "A Lua Me Disse" de Miguel Falabella e também na minissérie "Morte e Vida Severina". Ela foi uma das idealizadoras do espetáculo da Paixão de Cristo, em Nova Jerusalém. E há muitos anos vivia Maria, a mãe de Jesus, papel com o qual ganhou destaque nacional.

No cinema ela participou de filmes como "A Compadecida"; "A Noite do Espantalho" e "Batalha dos Guararapes".

domingo, 15 de julho de 2012

Paschoal Carlos Magno




(Rio de Janeiro, RJ, 13/01/1906 - Rio de Janeiro, 24/05/1980).

Filho dos italianos Nicolau Carlos Magno e Dona Filomena Campanella Carlos Magno, ele foi ator, poeta e teatrólogo.

Aos 12 anos, Paschoal lança o livro de poesias "Templos" e aos 16 publica "Tempo que Passa". Já em 1925 é a vez de "Chagas de Sol".

Estreou no romance no ano seguinte, recebendo da Academia Brasileira de Letras menção honrosa pelo livro "Drama da Alma e do Sangue".

Em 1931, a Academia Brasileira de Letras lhe concederia o primeiro prêmio teatral pela peça "Pierrot", apresentada pela Companhia Jaime Costa, no Teatro João Caetano.

Em 1929, Paschoal e a mulher, Ana Amélia Carneiro de Mendonça, fundam a Casa do Estudante do Brasil, na cidade do Rio de Janeiro, para estudantes sem recursos.

Em 1933, torna-se vice-cônsul, em Manchester, indo após para o Consulado Geral em Londres.

Em 1946, sua peça "Tomorrow Will Be Different" foi apresentada em Londres e em outras cidades européias, com boa repercussão da crítica.

No Brasil, em 1948. montou a peça "Hamlet", onde foi revelado o ator Sérgio Cardoso. Em 1949, Magno criou um Festival Shakespeare no Rio de Janeiro, onde foram encenadas peças como "Romeu e Julieta"; "Macbeth" e "Sonho de Uma Noite de Verão".

Em 1952, além de realizar uma extensa turnê teatral pelo norte do Brasil, Magno inaugurou o Teatro Duse (hoje Teatro Duse - Casa Pascoal Carlos Magno) em sua residência, em Santa Teresa. O Teatro Duse, que revelou entre outros, autores como Antônio Callado e Rachel de Queiroz, funcionou até 1956 com entrada franca.

Ele também organizou em Recife o primeiro Festival Nacional de Teatros de Estudantes que reuniu mais de 800 jovens e que duraria ainda seis edições.

Foi nomeado Secretário Geral do Conselho Nacional de Cultura, em 1962, quando então organizou a Caravana da Cultura que percorreu os estados de Rio de Janeiro, Minas Gerais, Bahia, Sergipe e Alagoas com 256 jovens que apresentaram espetáculos de teatro, dança e música.

Em 1965, a Fundação Brasileira de Teatro concede-lhe o Prêmio Conchita de Moraes por serviços prestados ao teatro nos dez anos anteriores.

(RB)

Maria Viana




(Santa Quitéria, Ceará, em 08/07/1946 - Morreu em 1984).

A atriz Maria Viana nasceu na cidade de Santa Quitéria, no Ceará, em 08 de julho de 1946.

Começou a carreira no cinema e foi uma atriz do cinema e da TV.

O começo foi com um pequeno papel no filme "Sinal Vermelho, as Fêmeas", mas o sucesso chegou logo depois ao fazer o principal papel feminino em "Paixão de um Homem" ao lado do cantor Waldick Soriano.

Fez vários filmes nos anos 1970 como "O Signo do Escorpião"; "O Poderoso Garanhão"; "O Menino da Porteira"; "Mágoa de Boiadeiro"; "Os Pastores da Noite" e "O Cangaceiro do Diabo".

Na televisão participou das novelas "A Pequena Órfã"; "Vitoria Bonelli"; "Cinderela 77" e "Aritana".

Maria Viana morreu repentinamente em 1984, aos 37 anos de idade.

(RB)

sábado, 14 de julho de 2012

Madalena Nicol




(São Paulo em 1921 - São Paulo em 1978).

A atriz Madalena Nicol foi um dos grandes nomes do teatro brasileiro nas décadas de 1940 e 1950. Foi também uma das primeiras atrizes a estrelar teleteatros na TV Tupi.

No Grande Teatro Tupi ela " Antes do Café" e "A Voz Humana". Em 1952 ela se transferiu para a TV Paulista e criou o Teatro Madalena Nicol, que ficou no ar até meados da década de 1950.

A atriz fez também diversos trabalhos para emissoras londrinas e para a BBC. Na emissora fez um programa dedicado a brasileiros com o maestro Radamés Gnattali, onde ela recitava poesias.

Seu último trabalho foi na série de TV "Os Campeões" em 1968/1969.

(RB)

Aluisio Batata




(Belém, Pará, em 1961 - Brasilia, DF, em 1984).

Aloísio Batata foi ator, músico e agitador cultural, que chegou em Brasília em 1974, vindo do Pará.

Começou a carreira como músico no Grupo Saga, uma banda de rock. Depois passou pelo grupo Liga Tripa e pelo À-Tentativa, com o qual fez shows na Sala Funarte, no Sesc e no Projeto Plateia.

Em 1982, a grande oportunidade como ator ao fazer um dos principais papéis do filme "O Sonho Não Acabou" ao lado de astros como Lauro Corona, Lucélia Santos e Miguel Falabella.

Ele também fez teatro em peças como "A Vingança do Carapanã Atômico"; "A Revolução dos Bichos"; "Chapeuzinho Amarelo"; "Pedro e o Lobo"; "A Hora e a Vez do Jumento"; "Boa-Noite General" e "Vidas Erradas", todas elas encenadas em Brasília.

Logo após as filmagens de "O Sonho Não Acabou" o ator descobriu um tumor maligno na cabeça e morreu menos de dois anos depois.

(RB).

quinta-feira, 12 de julho de 2012

Marcus Vinicius




(Rio de Janeiro em 1946 - Rio de Janeiro em 2003).

O ator Marcus Vinicius iniciou a carreira no teatro, em 1973, na peça "Orfeu Negro", ao lado de Zózimo Bulbul e Zezé Motta.

Apareceu com destaque nas peças "Odisséia de Cristo" e "A Ilha", essa encenada em 1988.

No cinema, Marcus Vinicius esteve em mais de vinte filmes, dentre os quais destacam-se "Barra Pesada", "O Cortiço", "Xica da Silva", "Chico Rei" e "Gabriela, Cravo e Canela". Protagonizou o longa metragem "J.S Brown, O Último Herói", de 1978.

Na televisão era um dos atores preferidos de Herval Rossano e estreou em 1978 na novela "Direito de Nascer". Depois, Marcus Vinicius atuou em "Lampião e Maria Bonita", "Um Sonho a Mais", "Dona Beija"; "Helena"; "Pacto de Sangue" e "Direito de Amar", dentre outros trabalhos.

Sua última participação em novela foi em "Lua Cheia de Amor".

Participou também do programa humorístico "Os Trapalhões".


Filmografia:


Fica Comigo - 1998

1990 Lua Cheia de Amor (novela) - Severino

1989 Capitães da Areia (minisserie) - Querido de Deus

1989 Pacto de Sangue (novela) - Oju

1988 Olho por Olho (novela)

1987/I Helena (novela) - Prudêncio

1986 Dona Beija (novela) - Escravo

1986 Cambalacho (novela)

1986 Ópera do Malandro

1985 Quer Tapioca com Manteiga, Freguesa? (curta metragem)

1985 Avaeté - Semente da Vingança

1985 Um Sonho a Mais (novela) - Magalhães

1985 Pedro Mico

1985 Chico Rei - Antônio

1984 Bete Balanço

1984 Memórias do Cárcere

1984 Amor Maldito

1984 Agüenta, Coração

1984 Nunca Fomos Tão Felizes - Padre

1983 Champagne (novela)

1983 Gabriela, Cravo e Canela - Fagundes

1983 Um Sedutor Fora de Série

1983 O Mágico e o Delegado

1982 Índia, a Filha do Sol

1982 Lampião e Maria Bonita (minisserie) - Gavião

1982 Pra Frente, Brasil

1982 Retrato Falado de uma Mulher Sem Pudor

1982 Rio Babilônia

1981 Eu Te Amo

1981 P.S.: Post Scriptum

1980 Parceiros da Aventura - Vaselina

1980 Bye Bye Brasil - Empresário

1980 J.S. Brown, o Último Herói

1979 Feijão Maravilha (novela)

1979 Massacre em Caxias

1979 O Coronel e o Lobisomem

1979 Eu Matei Lúcio Flávio

1978 O Direito de Nascer (novela) - Juan

1978 O Cortiço

1978 Batalha dos Guararapes

1977 Barra Pesada - Brandão

1976 Xica da Silva -Teodoro

1975 Lucíola, o Anjo Pecador

1974 As Cangaceiras Eróticas

Fontes: Sites IMDB; BCC; Blog Adoro Coadjuvantes.

sábado, 23 de junho de 2012

Mary Daniel




(Salta, Argentina, em 20/07/1911 - Rio de Janeiro em 21/06/2012).

Nascida Maria Irma Lopes Daniel, a argentina Mary Daniel começou sua carreira no circo, filha de uma família circense dona do Circo Ventura.

Mary cantava e fazia números de trapézio até que um dia começou a representar melodramas circenses e resolveu que ia ser atriz.

Chegou ao Brasil no início da década de 1930 e junto com a irmã Alba, foi trabalhar no Cineteatro Roxy na companhia de Genésio Arruda. Também trabalhou com Jardel Jércolis que foi quem a lançou com sucesso no teatro de revista.

Loura e dona de lindos olhos verdes, Mary Daniel conheceu o cantor e ator Juan Daniel e se casou com ele em 1935. Tiveram um casal de filhos, o mais velho o ator e diretor Daniel Filho.

Com Juan Daniel ela montou uma companhia teatral famosa nos anos 1940/1950 em Copacabana, lotando o teatro com belas revistas musicais.

A atriz estreou no cinema nacional apenas em 1969 fazendo um pequeno papel na comédia "A Cama ao Alcance de Todos", e depois fez "Eu Transo, Ela Transa" e "O Casal", neste dirigida pelo filho, Daniel Filho.

Foi levada pelo filho, então diretor de dramaturgia da TV Globo que ela participou de várias novelas: "Véu de Noiva"; "Pigmaleão 70"; "O Homem que deve morrer"; "Selva de Pedra", versão de 1972; "O Semideus"; "Fogo Sobre Terra"; "Bravo"; "Pecado Capital" e "Barriga de Aluguel".

Sua última participação foi na novela "Quem é Você?" de 1996. Ela morreu aos 100 anos de idade de causas naturais.

(RB)

terça-feira, 1 de maio de 2012

Luiz Carlos Buruca




(São João Del Rey, MG, 06/10/1948 - Rio de Janeiro, RJ, 29/04/2012)

O ator, diretor, autor e produtor Luiz Carlos Pulchério de Medeiros, conhecido por Luiz Carlos Buruca, era mineiro de São João Del Rey, Minas Gerais.

Formado em jornalismo pela Universidade de Brasília, ele começou no teatro, onde foi dirigido por grandes nomes como Celso Nunes ("Equus"), Bibi Ferreira ("Deus lhe Pague"), Marília Pêra ("As Preciosas Ridículas"), Marco Nanini ("Fulaninha e Dona Coisa") e Moacir Góes ("Toda Nudez Será Castigada").

Participou dos musicais americanos “Chorus Line” e “Charity, Meu Amor”.

Na televisão, Buruca estreou em 1979 em um episódio do seriado "Ciranda, Cirandinha" e atuou em várias novelas da Rede Globo como “O Amor está no Ar”, “Celebridade”, “Barriga de Aluguel”, “Chocolate com Pimenta”,”Pé na Jaca” e”Cobras e Lagartos”.

Na Rede Manchete, Luiz Carlos Buruca fez o cantor Vicente Celestino na novela "Kananga do Japão".

Também atuou na linha de shows da Rede Globo, dentre os quais "Planeta dos Homens”, “Viva o Gordo” e ”Chico Anísio Show”.

Dirigiu duas peças de Maria Clara Machado: “Pluft” e “Chapeuzinho Vermelho” e o musical americano “Joseph”.

Foi assistente de direção de Marília Pêra na peça “Amigo Oculto” de Augusto Boal e de Paulo Mendonça no curta “A Casa Tomada”, premiado no Festival de Curta do JB.

Em cinema atuou nos filmes “Menino do Rio”, “Sonho de Menina Moça” e “Amante Latino”.

Foi produtor executivo na 2ª Mostra Internacional de Teatro de Animação realizada no Rio de Janeiro em 2003.

Em 2008, Luiz Carlos Buruca adaptou e dirigiu o espetáculo de bonecos "Uma Família Feliz", de Hans Christian Andersen, para o grupo Nóis do Vento, do qual é idealizador.

Em 2009, "Uma Família Feliz" saiu em turnê pelo Estado do Rio de Janeiro.

Foi diretor artístico do SATED-RJ (Sindicato dos Artistas e Técnicos em Espetáculos de Diversões do Estado do Rio de Janeiro).

Luiz Carlos Buruca faleceu aos 63 anos de idade, vítima de uma parada cardíaca, no Rio de Janeiro.

Fontes: Rede Globo, UOL, Terra.

sábado, 21 de abril de 2012

Zéluiz Pinho




(São Paulo em 1928 - São Paulo em 2000).

O ator Zéluiz Pinho começou a carreira em 1965 participando do filme "O Puritano da Rua Augusta" ao lado de Mazzaropi.

Ainda no cinema ele fez "Três Histórias de Amor" em 1966 e "A Compadecida" em 1969.

Mas foi no teatro e na televisão que Zéluiz Pinho fez uma carreira de sucesso. E esse veio com a novela "Redenção" em 1996 como o seu Manoel.

Ele ainda participou das novelas "Almas de Pedra" e "Sangue do Meu Sangue" na TV Excelsior. Foi para a TV Record e lá fez "Pingo de Gente"; "Sol Amarelo"; "Os Fidalgos da Casa Mourisca"; "Eu e a Moto"; "Vendaval" e "Vidas Marcadas".

Na TV Bandeirantes, em 1982, fez "Ninho da Serpente" e seu último trabalho na TV foi na novela "O Rei do Gado" na TV Globo.

Ele foi casado com a atriz e diretora Wanda Kosmo.

(RB)

Ilena de Castro




(Araras, SP, em 15/12/1903 - São Paulo em 1984).

Ilena de Castro, cujo nome verdadeiro era Amália Callarino B. Bavagnani, trabalhou desde cedo como tecelã.

Seu desejo, porém, era ser atriz e em 1937 foi contratada pela Rádio Bandeirantes e conseguiu o cargo de radioatriz. A partir daí passou para as Rádios Panamericana, São Paulo, Excelsior e Piratininga.

No cinema ela estreou em 1951 no filme "Suzana e o Presidente". Depois participou de "Moral em Concordata" e "O Vendedor de Linguiças" ao lado de Mazzaropi, em 1962.

Na televisão, além de pequenos papéis em teleteatros ela esteve na novela "O Mestiço", em 1965, na TV Tupi.

(RB).

Anita Sorrento




(Nasceu em 1916 - Morreu em 1982).

Anita Sorrento foi uma atriz de cinema e trabalhou em três fitas dirigidas e estreladas por Mazzaropi.

O primeiro filme foi "Zé do Periquito" em 1960 e depois vieram "Tristeza do Jeca" em 1961 e "O Vendedor de Linguiças" em 1962.

Ela abandonou a carreira ainda na década de 1960 e faleceu alguns anos depois.

(RB).

sexta-feira, 20 de abril de 2012

Nicolau Guzzardi




(São Paulo-SP em 1913 - São Paulo, SP em 1978).

O ator Nicolau Guzzardi, também conhecido como Totó, iniciou sua carreira fazendo teatro amador.

Mas foi no circo fazendo papéis cômicos que ele se destacou. Criou o Circo Teatro Totó que manteve por muitos anos.

Ele queria ir para os palcos e então vendeu o circo e ingressou na companhia teatral de Nilo Nelo, onde permaneceu por nove anos.

Montou sua própria companhia, ao lado da esposa, a também atriz Guiomar Sarmento, que fez sucesso por todo o País.

A estréia no cinema foi em 1949 com "Prá Lá de Boa". Em seguida fez mais oito filmes, entre eles "Aguenta Firme Isidoro!"; "Matar ou Correr" e quatro filmes ao lado de Mazzaropi: "Jeca Tatu"; "As Aventuras de Pedro Malazartes"; "Tristeza do Jeca" e "O Corintiano".

(RB)

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Nena Viana




(Patos, Paraíba, em 08/10/1926 - São Paulo em 2006).

A atriz Nena Viana se dedicou apenas ao cinema e fez oito filmes com o comediante Mazzaropi.

O primeiro deles foi "Chofer de Praça" em 1959, e depois vieram "Zé do Periquito"; "Jeca Tatu"; "As Aventuras de Pedro Malazartes"; "O Vendedor de Linguiça"; "No Paraiso das Solteironas"; "Uma Pistola para D'Jeca" e "O Grande Xerife".

Sua última participação no cinema foi em "O Grande Xerife" de 1980.

(RB)

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Adriano Stuart




(Quatá, São Paulo, em 19/02/1944 - São Paulo, SP, em 15/04/2012)

O ator, cineasta e diretor de televisão Adriano Roberto Canales, cujo nome artístico era Adriano Stuart, nasceu no circo.

Filho do grande humorista Walter Stuart, Adriano Stuart sequer teve chance de escolher seu destino e desde bebe já estava lá participando como ator, de cidade em cidade, junto com a caravana do Circo Oni. Seu pai e sua mãe, a artista Mora Stuart, tiveram também 2 filhas.

Em 1950 o avô de Adriano, que chegara no Brasil em 1920 com passagem pela Argentina, vendeu o circo mudando-se para São Paulo. Com 8 anos Adriano Stuart estreiou na televisão, sem saber o que realmente era isto. Seu pai, Walter Stuart foi o primeiro e grande humorista da televisão brasileira. Na verdade toda sua família foi contratada pela TV Tupi. O circo e as rádios foram os verdadeiros doadores de talento para televisão.

Não demorou muito para que o pai lançasse as atrações circenses, no programa que ficou famoso: "Circo Bom-bril". Adriano, porém, fez carreira solo. Aparecia nos "Grandes Teatros", "TVs de Vanguarda", "TVs de Comédia".

Adriano fazia também rádio, com carteira assinada e tudo. Passou para o cinema onde fez "O Sobrado" dirigido por Cassiano Gabus Mendes, ainda garoto. Foi ficando adolescente e bem jovem ainda, passou a dirigir programas.

Ele passou pela TV Record como ator, nas primeiras novelas produzidas pela emissora, como "A Última Testemunha" e "Algemas de Ouro", onde conheceu a atriz Márcia Maria, com quem se casou logo após a novela "As Pupilas do Senhor Reitor", em 1970, na qual ambos trabalhavam. Mas o casamento durou apenas três anos.

Depois voltou para a TV Tupi e ainda na década de 1970 foi para a TV Globo. Escreveu a série "Shazan e Sherife" e por cinco anos dirigiu "Os Trapalhões" e vários outros programas de humor.

Para ele, o mais difícil foi dirigir o pai, Walter Stuart, que era "criativo" demais, e improvisava a cada segundo.

Adriano Stuart fez mais de 30 filmes, às vezes como ator e muitas outras como diretor. Participou de: "Bacalhau"; "Cada um dá o que tem", "Trapalhões na Guerra dos Planetas", "O Cinderelo Trapalhão", "Os Saltimbancos Trapalhões", "O Incrível Monstro Trapalhão"; "Chão Bruto", "A Noite dos Duros" e "Fofão e a nave sem rumo".

Adriano teve três casamentos. Além de seu casamento com a atriz Marcia Maria (nao tiveram filhos), e seu casamento com Liza Vieira (2 filhos), seu terceiro casamento foi com Renata Pereira (1 filho). Esse casamento também terminou em divórcio.

Ele passou grande tempo sem trabalhar e dizia ironicamente: "Sou um dos 25 milhões de desempregados do país".

A volta aconteceu também via cinema onde ele fez "Festa" e "Boleiros" 1 e 2 e "Urbania" , todos dirigidos por Ugo Giorgetti.

Filmografia (como ator):

* 2006 - Boleiros 2 - vencedores e vencidos, dirigido por Ugo Giorgetti
* 2004 - Garotas do ABC, dirigido por Carlos Reichenbach
* 2002 - O Príncipe, dirigido por Ugo Giorgetti
* 2001 - Urbania, dirigido por Flavio Frederico
* 1998 - Boleiros - era uma vez o futebol..., dirigido por Ugo Giorgetti
* 1997 - Os matadores, dirigido por Beto Brant
* 1992 - Dudu Nasceu (curta-metragem), dirigido por João Batista de Andrade
* 1989 - Festa, dirigido por Ugo Giorgetti
* 1977 - Chão Bruto, dirigido por Dionísio Azevedo
* 1976 - Bacalhau, dirigido por Adriano Stuart
* 1976 - Sabendo Usar Não Vai Faltar, dirigido por Sidnei Paiva Lopes e Francisco Ramalho Junior
* 1975 - Kung Fu Contra as Bonecas, dirigido por Adriano Stuart
* 1975 - Cada um Dá o que Tem, dirigido por Silvio de Abreu, John Herbert e Adriano Stuart
* 1974 - Exorcismo Negro, dirigido por José Mojica Marins
* 1964 - Meu Japão Brasileiro, dirigido por Glauco Mirko Laurelli
* 1956 - O Sobrado, dirigido por Walter George Durst e Cassiano Gabus Mendes

Em 2006, Adriano Stuart voltou à TV como ator e diretor. Como diretor este na TV Cultura na serie "Senta que lá vem Comédia", exibida nos sábados à noite, e onde dirigiu a ex-mulher Márcia Maria e um grande elenco onde estavam Kito Junqueira, Jonas Mello, Cassiano Ricardo e Flávia Garrafa em "Casa de Orates". Como ator participou da minissérie "JK", na TV Globo.

Adriano sofria de depressão e foi encontrado morto no flat em que morava em São Paulo, que lhe era emprestado pelo ator Lima Duarte, por sua irmã mais nova, Cristina, no domingo, 15 de abril. Seu corpo foi cremado na Vila Alpina e a causa da morte deve ter sido um infarto fulminante.

terça-feira, 17 de abril de 2012

Morre em São Paulo o ator e diretor Adriano Stuart aos 68 anos

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O ator e diretor Adriano Stuart, de 68 anos, foi encontrado morto em sua casa, neste domingo, 15 de abril. O corpo de Stuart estava no chão do quarto em que dormia, perto da cama, e será submetido a uma autópsia que definirá a causa da morte, possivelmente um infarto ou um AVC.

O último trabalho do ator na TV foi na minissérie "JK", da TV Globo. No cinema, ele trabalhou em "Boleiros" (1998) e "Boleiros 2" (2006), do diretor paulista Ugo Giorgetti, e em "A Encarnação do Demônio" (2008), de José Mojica Marins.

Filho do ator Walter Stuart, Adriano Stuart iniciou carreira na extinta TV Tupi. Antes de trabalhar na Globo, onde além de atuar dirigiu "Os Trapalhões" durante anos, ele passou pela Rede Record, onde esteve nas primeiras novelas da emissora como "A Última Testemunha"; "Algemas de Ouro" e "As Pupilas do Senhor Reitor".

O corpo de Adriano Stuart foi cremado no Cemitério Vila Alpina, zona leste de São Paulo. Ele deixa dois filhos do seu casamento com a atriz Liza Vieira. Anteriormente ele foi casado com a também atriz Márcia Maria, que faleceu há dois meses, também aos 68 anos de idade, como Stuart.


sábado, 14 de abril de 2012

Marly Bueno




(Vargas, São Paulo, em 11/06/1933 - Rio de Janeiro, RJ, em 12/04/2012).

A atriz Marly Bueno, nome artístico de Amália Angelina Marly D'Angelo, foi um dos primeiros rostos da televisão brasileira.

Irmã da também atriz e garota propaganda Miriam Simone, Marly começou a trabalhar muito cedo, ainda menor de idade, como secretária. Mas como a irmã começou a trabalhar em rádio e Marly gostava de a acompanhar, logo veio um convite para um teste.

Participou de um concurso de “Miss Televisão”, em 1951, e tirou o segundo lugar. Depois virou garota propaganda e a seguir, foi atriz e apresentadora de programas.

Marly Bueno foi uma das primeiras mulheres a trabalhar na TV Tupi e a aparecer na telinha, isso em 1950, como garota propaganda.

O nome Marly Bueno foi escolhido por Ribeiro Filho, grande personalidade do rádio e televisão da época. Da Tupi ela foi para a Rádio Excelsior.

Voltou para a TV Tupi, e participou como atriz de muitos programas do “TV de Vanguarda”. Sempre muito bonita, vaidosa e elegante ela começou sua fase de apresentadora de programas e de desfiles de moda.

Foi apresentadora do concurso Miss Brasil de 1965 a 1979 e representante dos produtos Helena Rubinstein no Brasil por muitos anos.

Ela também fez vários filmes, entre eles "A Família Lero Lero"; "Dorinha no Soçaite"; "Entre Mulheres e Espiões"; "As Sete Evas"; "Sombras de Julho"; "Oriundi" ao lado de Anthony Quinn e "Inesquecível".

Foi em Recife que ela conheceu o jornalista Hilton Marques, com quem se casou e teve uma filha. Nessa época ela deixou a televisão e achou melhor ficar só em casa.

O casamento durou quase 25 anos e depois que se separou ela voltou à televisão. Convidada por Herval Rossano fez a minissérie "O Portador", em 1991, na TV Globo, e em seguida a novela "Felicidade", de Manoel Carlos.

A amizade com Manoel Carlos a fez participar de várias novelas do autor sempre com papéis de destaque e normalmente vivendo mulheres más.

Ela fez "Quatro por Quatro", de 1995; "História de Amor", também de 1995 e em 1998, veio para a TV Record participar da novela "Estrela de Fogo".

Em 1997, de volta a TV Globo, fez a novela "Por Amor" e em seguida esteve em "Laços de Família", em 2000; "Coração de Estudante', em 2002; "Mulheres Apaixonadas" em 2003; a minissérie "Um Só Coração" em 2004; a novela "América" e o especial "Os Amadores", em 2005.

Em 2006, na novela "Páginas da Vida", de Manoel Carlos, viveu seu personagem mais famoso, a Irmã Má.

Ai veio novo convite da TV Record e ela aceitou retornar à emissora e fez "Poder Paralelo" de Lauro César Muniz.

Em 2012 ela participava do elenco da minissérie "Rei Davi", da TV Record, quando teve problemas de saúde e precisou ser internada em virtude de uma infecção instestinal que a obrigou a uma cirurgia de emergência. A atriz teve complicações no pós-cirúrgico e pegou uma infeção que foi fatal.

O corpo da atriz foi velado no Rio de Janeiro e no dia seguinte transladado para São Paulo, sua terra natal, onde foi cremado.


sexta-feira, 13 de abril de 2012

Morre aos 78 anos, no Rio, a atriz Marly Bueno

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Na Telinha,

Morreu na madrugada desta quinta (12/04), a atriz Marly Bueno, de 78 anos.

Ela estava internada no hospital Copa D’Or, no Rio de Janeiro, após realizar uma cirurgia de emergência devido a um problema intestinal. A causa da morte teria sido uma infecção hospitalar.

A atriz estava no ar na minissérie "Rei Davi", da Record, onde interpretava a vilã Ainoã, mulher do rei Saul.

De acordo com a família de Marly, o velório acontecerá no cemitério São João Batista, no Rio, nesta sexta-feira (13). Já o enterro será no sábado (14), em São Paulo, cidade onde ela nasceu.

Trajetória

Marly Bueno nasceu em 1933 na cidade de São Paulo. Ela foi uma das primeiras mulheres a aparecer na televisão brasileira ao lado da sua irmã Miriam Simone.

A atriz ficou conhecida nas décadas de 50 e 60 quando apresentou um programa em que viajava pelo Brasil e entre os anos 1975 e 1979 quando apresentou o concurso "Miss Brasil".

Na Globo ela trabalhou em várias novelas como "Mulheres Apaixonadas", "Páginas da Vida" e "História de Amor". Já na Record, na qual estava contratada, atuou em "Poder Paralelo" e na minissérie "Rei Davi"

sábado, 7 de abril de 2012

Vera Regina




(Rio de Janeiro em 1925 - Rio de Janeiro em 1998).

As chanchadas dos anos 50 foram palco para que atores, cantores, comediantes e dançarinos desfilassem seus talentos, sendo que, em várias ocasiões muitas dessas artes estavam agrupados em único artista. Foi o caso de Vera Regina que encantou e fez rir em vários filmes dessa época.

Vera Regina começou sua carreira como dançarina, primeiro nos musicais de Silveira Sampaio e, em seguida, na companhia de Carlos Machado. Foi nas revistas de Carlos Machado que fez parceria de sucesso com Grande Otelo, revivida nas telas de cinema em várias chanchadas. Ankito foi outro parceiro de sucesso.

Vera Regina estreou no cinema na década de 50, nas famosas chanchadas, e atuou nesse gênero em cerca de 11 títulos, de um total de quase duas dezenas de filmes no currículo.

Presença constante nos filmes de Victor Lima, “Pé na Tábua”, “Espírito de Porco” e “Massagista de Madame”; e J.B Tanko, “E o Bicho não Deu”, “Garota Enxuta” e “O Dona da Bola”, Vera Regina atuou também sob a direção de Carlos Manga em “Quanto Mais Samba Melhor” e “Pintando o Sete”. Outro destaque é “Um Candango na Belacap”, de Roberto Farias, filme em que ela rouba a cena com seu talento de comediante, dançarina e cantora.

Vera Regina deu continuidade à carreira nas décadas de 60 e 70, atuando em comédias de costumes precursoras das pornochanchadas, como “Memórias de um Gigolô”, de Alberto Pieralisi, e no clássico “Ladrões de Cinema”, dirigido por Fernando Campos.

Filmografia:

- “Pé na Tábua” (1957), de Victor Lima;
- “Espírito de Porco”, de Victor Lima;
- “Pista de Grama” (1958), de Haroldo Costa;
- “Minha Sogra é da Polícia” (1958), de Aloísio T. de Carvalho;
- “Massagista de Madame” (1958), de Victor Lima;
- “E O Bicho Não Deu” (1958), de J. B. Tanko;
- “Garota Enxuta” (1959), de J. B. Tanko;
- “Quanto Mais Samba Melhor” (1960), de Carlos Manga;
- “Pintando o Sete” (1960), de Carlos Manga;
- “Um Candango na Belacap” (1961), de Roberto Farias;
- “O Dono da Bola” (1961), de J. B. Tanko;
- “O Tesouro de Zapata” (1968), de C. Adolpho Chadler;
- “Enfim Sós... Com o Outro” (1968), de Wilson Silva;
- “Memórias de Um Gigolô” (1970), de Alberto Pieralisi;
- “A Arte de Amar Bem” (1970), de Fernando de Barros;
- “To na Tua, Ô Bicho” (1971), de Raul Araújo;
- “Ladrões de Cinema” (1977), de Fernando Campos.

domingo, 1 de abril de 2012

Silvio Francisco




(Nasceu em 1932 - Morreu em 1996).

O ator, diretor e produtor Silvio Francisco começou a carreira de ator na TV Excelsior, em 1964, fazendo as novelas "A Moça que Veio de Longe" e "É Proibido Amar".

Fez ainda várias outras novelas nas décadas de 60 e 70 como "Onde Nasce a Ilusão"; "A Menina das Flores"; "Redenção"; "As Minas de Prata"; "A Menina do Veleiro Azul"; "Vidas em Conflito" e "Dez Vidas".

Foi para a TV Tupi e lá realizou vários trabalhos importantes como ator e iniciou uma carreira de diretor de novelas. Participou de "Hospital"; "O Preço de um Homem"; "Bel Ami"; "A Barba Azul"; "Ídolo do Pano"; "Vila do Arco"; "Canção para Isabel"; "O Julgamento"; "O Profeta"; "O Sheik de Ipanema" e "O Julgamento".

Na TV Globo foi diretor das minisséries "Grande Sertão Veredas" e "Anarquistas, Graças a Deus", auxiliando Wálter Avancini.

(RB).

sexta-feira, 30 de março de 2012

Adélia Iório




(São Paulo, 08/02/1924 - São Paulo, 10/12/2002).

A atriz Adélia Iório começoou a carreira no cinema em 1945. A primeira fita de que participou foi "No Trampolim da Vida" em 1945.

Depois vieram muitos outros filmes como: "Os Três Cangaceiros"; "Os Dois Ladrões"; "Um Candango na Belacap"; "O Dono da Bola"; "Bom Mesmo é Carnaval"; "Sonhando com Milhões"; "No Paraíso das Solteironas"; "Deu a Louca no Cangaço" e "O Jeca e o Bode".

Na televisão, Adélia Iório que foi casada com o ator Átila Iório, foi apresentadora e atriz. Apresentou programas como "Adélia e suas Trapalhadas" na TV Excelsior e também fez várias novelas.

Na TV Globo, Adélia fez parte do elenco da novela "Locomotivas", em 1977.

(RB)

quinta-feira, 29 de março de 2012

Lidia Vani




(Lituania em 02/10/1920 - Rio de Janeiro em 1994).

A atriz Lidia Vani nasceu na Lituania e veio jovem para o Brasil.

A carreira artística ela começou na década de 1940 no cinema e no rádio. O primeiro filme foi "Loucos por Música" em 1945.

No cinema fez "Brumas da Vida"; "Destino em Apuros"; "Anjo Loiro" em 1973 com Mário Benvenutti e Vera Fischer; "Travessuras de Pedro Malazartes" e 'òdio" em 1977 com Carlo Mossy.

NaTV Tupi fez as novelas "O Segredo de Laura"; "Onde Nasce a Ilusão"; "Em Busca da Felicidade" e "A Revolta dos Anjos".

Foi para a TV Globo onde se destacou nas novelas "Carinhoso" de 1973 e "Anjo Mau" de 1975.

Seus últimos trabalhos foram na minissérie "Tudo em Cima" da TV Manchete e na novela "Uma Esperança no Ar" no SBT.

(RB)

sábado, 24 de março de 2012

Chico Anysio




(Maranguape, Ceará, em 12/04/1931 - Rio de Janeiro em 23/03/2012).

Francisco Anysio de Oliveira Paula Filho, conhecido como Chico Anysio, foi humorista, ator, escritor, roteirista e artista plástico.

Mudou-se para o Rio de Janeiro quando tinha oito anos. Inicou no rádio na Rádio Guanabara, onde exercia várias funções: rádioator, comentarista de futebol, etc. Trabalhou, nos anos cinqüenta, nas rádios "Mayrink Veiga", "Clube de Pernambuco", "Clube do Brasil". Nas Chanchadas da década de 50, Chico passou a escrever diálogos e eventualmente ator em filmes da Atlântida Cinematográfica.

Na TV Rio estreou em 1957 o "Noite de Gala". Além de escrever e interpretar seus próprios textos no rádio, televisão e cinema, Chico se aventurou com relativo destaque pelo jornalismo esportivo, teatro, literatura e pintura, além de ter composto e gravado algumas canções - as de maiores sucessos com seu parceiro Arnaud Rodriguez, com quem fazia o quadro de Chico City Baiano e os Novos Caetanos.

Desde 1968 trabalhou na Rede Globo, onde conseguiu o status de estrela num "cast" que contava com os artistas mais famosos do Brasil; e graças também a relação de mútua admiração e respeito que estabeleceu com o executivo Boni. Após a saída de Boni da Globo nos anos 90, Chico perdeu paulatinamente espaço na programação, situação agravada em 1996 por um acidente em que fraturou a mandíbula.

Em 2005 fez uma participação no "Sítio do Picapau Amarelo", onde interpretava o Doutor Saraiva.

É pai dos atores Lug de Paula, Nizo Neto, André Lucas e Bruno Mazzeo e tem mais quatro filhos que não seguiram a profissão.

Chico Anysio possui uma galeria de tipos cômicos com cerca de 208 personagens, entre eles:

* Alberto Roberto, o canastrão ("-Não garavo") e apresentador de talk show.
* Azambuja, o malandro carioca
* Baiano, sátira de Caetano Veloso
* Bandeira, um taxista
* Bento Carneiro, o vampiro brasileiro, sempre as voltas com alguma vingança "malígrina"
* Bozó, o funcionário da Rede Globo ("Eu trabalho na Globo, tá legal?!")
* Bruce Kane, ator de cinema
* Cascata & Cascatinha, dupla de palhaços interpretada por Chico e Castrinho. Este humorista fez tanto sucesso com o personagem Cascatinha e o seu bordão "- Meu pai-pai", que apresentou o programa Balão Mágico e quadros próprios em outros programas humorísticos, nesse papel.
* Celso Garcia
* Chiquitin, boneco de ventríloquo
* Coalhada, jogador de futebol
* Coronel Limoeiro, homem poderoso que está sempre "de olho" na mulher, a bela Maria Teresa
* Divino, Divino sabe...
* Gastão Franco, um pão-duro
* Haroldo, o homossexual de passado "alegre" que hoje tenta "se converter"
* Jovem, revoltado com a vida
* Justo Veríssimo, o político corrupto
* Linguinha, personagem principal de um quadro curto, exibido diariamente pela TV Globo. Da sua família surgiriam Lingueta, Lingote (que reapareceu em Chico City) etc.
* Lingote, o hippie velhote que vivia drogado (seu bordão era "Bateu pra tu?").
* Lobo Filho, o apresentador de telejornal
* Mariano, que tem uma relação ótima com o filho Reginaldo, homossexual como ele ("Pode?)
* Marmo Carrara, o policial com o bordão "São esses meus olhos cor de mel. Mas por que eu? Logo eu com esta cara de macho"
* Meinha, que usa uma meia-calça na cabeça e despreza as possibilidades de ascensão
* Nazareno, o machista que oprime a mulher
* Neide Taubaté, apresentadora de televisão
* Nicanor
* Painho, um pai-de-santo diferente
* Dr. Rossetti, advogado que esconde a homossexualidade
* Pantaleão, o contador de histórias mentirosas
* Primo Rico, sempre às voltas com seu Primo Pobre (personagem eternizado na criação de Paulo Gracindo)
* Profeta, de nome Jesuíno, um sábio
* Professor Raimundo, um dedicado mestre
* Qüem-Qüem, um fanho
* Roberval Taylor, radialista
* Salomé, a senhora idosa gaúcha que conversa intimamente com o presidente Figueiredo, que tinha como nome João Batista, o mesmo do santo que na Bíblia teve a cabeça cortada para agradar a dançarina Salomé. A personagem teve uma participação especial na telenovela Feijão Maravilha.
* Santelmo, um crédulo e honestíssimo cidadão
* Setembrino, jornalista de Chico City
* Seu Bixiga, um paulistano da gema
* Seu Popó, pai de Valfrido Canavieira
* Silva
* Tavares, o malandro bêbado que casou com uma rica e feiosa mulher, que chamava de Biscoito.
* Tim Tones, dono de igreja que tinha o bordão: - Vamos correr a sacolina...
* Urubulino, o pessimista
* Valentino, um inocente e puro menino
* Valfrido Canavieira, político corrupto
* Véio Zuza
* Vieira Souto, um mendigo
* Zelberto Zel, uma gozação com Gilberto Gil

Chico Anysio foi casado seis vezes, com as atrizes Nancy Wanderley (já falecida), Rose Rondelli (também já falecida) e Alcione Mazzeo, além da ex-frenética Regina Chaves, da ex-ministra Zélia Cardoso de Mello e seu último casamento era com Malga di Paula.

Em 2006, participou da novela "Sinhá Moça" e em 2007 da novela "Pé na Jaca" e do especial "Guerra e Paz", todos na Globo.

No início de 2009, Chico esteve nos cinemas, no filme "Se eu Fosse Você 2". Ainda em 2009, fez uma participação especial na novela "Caminho das Índias".

Em 2011 ele esteve nas telas no filme "Matraga - A Hora e a Vez".

O ator e humorista foi homegeado pela TV Globo, em 2011, com um especial sobre a sua vida e seus eternos personagens.

Ele morreu aos 80 anos, no Hospital Samaritano, em Botafogo, no Rio de Janeiro. Chico Anysio sofreu duas paradas cardiacas por conta de falência múltipla dos órgãos decorrente de choque séptico causado por uma infecção pulmonar.

O comediante estava internado no Hospital Samaritano desde o dia 22 de dezembro de 2011, com hemorragia digestiva. Chegou a melhorar, mas teve várias complicações respiratórias e sofreu mais uma infecção pulmonar aguda uma semana antes de falecer. Durante grande parte da vida ele teve enfisema pulmonar, causada pelo uso excessivo do cigarro.

O velório foi noTeatro Municipal, no Rio e seu corpo será cremado no cemitério do Caju, também no Rio.