sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Nieta Junqueira




(São Paulo em 1919 - Morreu na década de 80).

  Nieta Junqueira foi atriz de teatro e cinema e figurinista.

Bastante atuante no cinema, Nieta Junqueira teve presença marcante nos filmes de Mazaroppi, dentre os quais destacam-se "Sai da Frente" (1952), "Nadando em Dinheiro" (1952), "Candinho" (1954), "A Carrocinha" (1955) e "O Noivo da Girafa" (1958).

No cinema estreou em 1949, no filme "Inocência".

Nieta Junqueira também particpou dos filmes "Presença de Anita" (1951), "Tico-Tico no Fubá" (1952), "O Cangaceiro" (1953); "Osso, Amor e Papagaio" (1957); "Ravina" (1958 ), "A Primeira Missa" (1961), "O Quarto" (1968); "Sorôco, Sua Mãe, Sua Filha" (1975) (TV), "A Casa das Tentações" (1975); "Um dos Sexos Árvore "(1977).

No teatro, Atuou, dentre outras peças, em "Vestido de Noiva" (1947); "O Casaco Encantado" (1948), onde também executou os figurinos, "Hamlet" (1956).

Foi uma das Responsáveis pela execução e desenhos de figurino do filme "Tico-Tico no Fubá"

Sua última atuação foi no filme "O Estripador de Mulheres" (1978).

Não existem informações sobre a data ea causa da morte de Nieta Junqueira.


Fontes: Sites IMDB, Cinema Brasileiro; Youtube.

Tom Bill




(Nasceu em São Paulo em 1900).

O ator e produtor de cinema Tom Bill foi um dos pioneiros no cinema no Brasil.

Com Genésio Arruda - seu parceiro constante, Tom Bill fundou uma Companhia Disparates Cômicos, apresentando-se por todo o Brasil.

Tom Bill e Genésio Arruda formaram uma dupla cômica de muito sucesso tanto do cinema quanto no rádio e circo.

Tom Bill atuou no primeiro filme sonoro brasileiro, "Acabaram-se os Otários", lançado no segundo semestre de 1929, em São Paulo. O filme é uma produção de Luis Carlos Barros, estrelado por Genésio Arruda. A sincronização teria ficado a cargo de um aparelho inventado na própria produtora de Barros e Tom Bill, o 'sincrocinex ".

"Acabaram-se os Otários" estreou em 2 de setembro de 1929 e ficou em cartaz, em São Paulo, até fevereiro de 1930.

Em dezembro de 1930, foi lançado outro filme falado, "O Babão", também estrelado por Genésio Arruda com Tom Bill no elenco.

Filmografia:

Sobe o Armário (1931)
Tom Bill Brigou com a namorada (1931)
Canções Brasileiras (1930)
Lua-de-Mel (1930)
O Babão (1930) .... Dom Chipola
Minha Mulher Me Deixou (1930)
Acabaram-se os Otários (1929) .... Samambaia
Uma Encrenca no Olimpo (1929)
Vocação Irresistível (1924)

Não existem informações sobre a data e a causa de sua morte.


Fontes: IMDB, Enciclopédia do Cinema Brasileiro; Sesc; Puc.

Alma Flora




(Lisboa, Portugal em 20/08/1911 - Lisboa em 06/1988).

A atriz nasceu em Portugal mas construiu sua carreira no Brasil, onde estreou no cinema em 1939, no filme de Adhemar Gonzaga, "Está Tudo Aí", ao lado de Mesquitinha.

Em seguida vieram outros filmes como "Onde Estás Felicidade?"; "A Luz do Meu Bairro"; "Asas do Brasil" e "Mãe".

A atriz volta para Portugal no final da década de 50 e participa de novelas e programas da RTP - Rádio e Televisão Portuguesa e faz alguns filmes. Sua última participação foi em 1970 no filme "A Maluquinha de Arroios".

(RB)

Paulo Pinheiro




(Morreu no Rio de Janeiro em 1992).

Paulo Pinheiro foi ator e dublador.

Sua estréia na televisão aconteceu em 1963, na novela "Conflito". Em seguida, participou das novelas "Tortura d'Alma" (1964); "Chamas Que Não Se Apagam" (1965) e "O Mestiço" (1965).

Paulo Pinheiro estreou no cinema em 1975, no filme "À Sombra da Violência" e depois participou de "Um Soutien Para Papai" (1975); "O Roubo das Calcinhas" (1975) e "As Mulheres Que Dão Certo" (1976).

Voltou a atuar em novelas em 1977, quando participou de "Sinhazinha Flô". Depois fez as novelas "Maria, Maria" (1978); "Gina" (1978); "A Sucessora" (1978); "Cabocla" (1979); "Água Viva" (1980); "Marina" (1980); "Voltei pra Você" (1983); "A Gata Comeu" (1985) e "Selva de Pedra" (1986).

Participou, também, das minisséries "Marquesa de Santos" (1984) e "Santa Marta Fabril" (1984), essas duas na TV Manchete e "O Portador" (1991), na TV Globo.

Na televisão, participou, também, de programas humorísticos, dentre os quais "Planeta dos Homens" e "Domingo de Graça" (1987).

No cinema, fez ainda "A Banda das Velhas Virgens" (1979); "O Jeca e a Égua Milagrosa" (1980), ambos com Mazzaropi; "Cercado Pelo Ódio" (1981); "O Seqüestro" (1981) e "Escalada da Violência" (1982).

Como dublador, Paulo Pinheiro deu voz aos personagens de desenhos animados Bumblebee, de "Transformers"; Montanha dos "Irmãos Metralha"; Trapaleão; Tampinha de "Ursuat"; Rataro de "Thundercats"; Enrolado de "Urso do Cabelo Duro"; "Don Drácula" (anime), Roupa de Chumbo de "Capitão Planeta"; dentre outros.

Seu último trabalho foi na novela "Felicidade" (1991) exibida pela Rede Globo.

Não há informações sobre a causa de sua morte.

Fontes: Sites IMDB; Garretmus; Embromaction; Animehaus;


Vídeos relacionados:

"O Jeca e a Égua Milagrosa" - 1980

http://inmemorian.multiply.com/video/item/164
)


quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Castro Gonzaga e Renato Consorte -Meu Pedacinho de Chão (1971)




A novela educativa "Meu Pedacinho de Chão" estreou simultâneamente na Tv Globo e Tv Cultura, no ano de 1971. A trama rural, escrita por Benedito Ruy Barbosa, tinha o cunho educativo.

Participam da cena, Patrícia Ayres (Pituca), Aires Pinto (Serelepe), Renato Consorte (Dono da venda), Castro Gonzaga (Coronel Epaminondas), Canarinho (Rodapé) e Cacilda Lanuza (Helena)

Vídeo postado no Youtube por Canal Memória

Viva Marília! (1972) - Marília Pêra e Milton Moraes




Uma vez por mês, Marília Pêra cantava, dançava, atuava, entrevistava e apresentava o show 'Viva Marília'. O programa estreou pela tela da Rede Globo no ano de 1972 e tinha um formato inovador. Cada programa tinha um tema voltado para os interesses da mulher. Contando sempre com a participação de artistas e personalidades, que eram entrevistadas por Marília, dentro do assunto.

O programa de estréia foi voltado aos valores da mulher na sociedade. Através da música e interpretações da atriz, o programa se propunha a discutir questões pouco abordadas pela televisão.

O formato do programa iria mais tarde inspirar o musical 'Não Fuja da Raia' (1992), apresentado por Cláudia Raia.

Nessa cena do programa, Marília Pêra e o ator convidado Milton Moraes vivem uma situação de inversão de valores. A mulher é agora o chefe da família, enquanto o homem cuida do lar e dos filhos, à espera da amada.

Vídeo e texto postados por Canal Memória no Youtube.

O Espigão (1974) - Milton Moraes e Suely Franco




Cena da novela "O Espigão" exibida entre abril e novembro de 1974, às 10 horas da noite', pela Rede Globo. Escrita por Dias Gomes, criticava a atual sociedade capitalista, o consumo e a ambição do homem moderno. Na cena, aparecem Milton Moraes, Suely Franco e Mauro Mendonça.

Vídeo postado no Youtube por Canal Memória

domingo, 23 de agosto de 2009

Zaíra Cavalcanti




(Santa Maria, RS, em 01/10/1913 - Rio Grande do Sul em 12/09/1981)

A atriz e cantora Zaíra Cavalcanti iniciou a carreira teatral na cidade de Santos, atuando na Companhia Arruda.

Durante muito tempo, atuou como atriz de teatro de revistas e sua beleza chegou a merecer do poeta e compositor Orestes Barbosa as seguintes palavras: "Ave rara, doce morena, ave pernalta com olhar de corsa mansa".

Foi corista da Companhia de Revistas Tro-ló-ló e atuou nos teatros Carlos Gomes e Glória e no cabaré Alcazar.

Em 1927, com a Companhia Tro-ló-ló atuou na revista "Você Quer é Carinho", de Nelson de Abreu, Luís Iglézias e Geysa Bôscoli com músicas de Paraguassu e Sinhô.

Era uma das vedetes da Companhia Brasileira de Revistas Tro-ló-ló com a qual embarcou em 1928 para uma tounée pela Argentina, Chile e Uruguai que durou quase três meses.

Em 1929, fez parte o elenco da revista "Pátria Amada", apresentada no teatro Recreio, RJ. Na ocasião, recebeu do crítico Mário Nunes o seguinte comentário: "Sabe cantar expressivamente, Sublinhando tudo com meneios quentes".

Como cantora, Zaíra Cavalcanti gravou pela primeira vez em 1930, pela Odeon, o samba-canção "Diga", de Gonçalves de Oliveira e Lamartine Babo, ea "Canção dos Infelizes", de Donga, Luiz Peixoto e Marques Porto, com acompanhamento da Orquestra Pan-Americana. Nesse mesmo ano, gravou na Parlophon os sambas "Pedaço de Mau Caminho", "Gongá", "Tem moamba" e "Vou Pedir A Padroeira".

Ainda em 1930, Participou de um concurso musical promovido pelo jornal Diário Carioca, como uma das principais cantoras da época. Ainda em 1930, Atuou na revista "Dá Nela", de Marques Porto e Luiz Peixoto, apresentada no Teatro Recreio com sucesso fazendo uma interpretação da música título, de Ary Barroso, que foi gravada logo em seguida por Francisco Alves.

Pouco depois, Zaíra Cavalcanti estreou no mesmo teatro a revista "Eu Sou do Amor", música de Ary Barroso, peça escrita por Áricles França e Elieser de Barros. Estrelou em seguida, grande sucesso com a revista "Pau-brasil, de Marques Porto e Luiz Peixoto com músicas de Ary Barroso e Júlio Cristóbal.

Atuou, também, na revista "Vai Dar o que Falar", de Marques Porto e Luiz Peixoto com músicas de Ary Barroso e Antônio Neves apresentada no Teatro João Caetano.

Em 1933, viajou com uma Companhia Tro-loló para apresentações em Portugal. Gravou somente sete discos pelas gravadoras Odeon e Parlophon, tendão sua carreira depois se restringido somente ao Teatro de Revista.

Em 1949, Atuou com sucesso na revista "Confete na Boca", apresentada no Teatro Glória ao lado de nomes como Dercy Gonçalves e Dircinha Batista. Na ocasião, o crítico Antônio Accioly Neto assim escreveu a seu respeito nas páginas da revista O Cruzeiro: "Zaíra Cavalcanti, sem embora Aqueles cantar seus antigos sambas tão cheios de dengues, grande que fizeram época, ainda é um elemento no gênero".

Em 1952, Participou na Rádio Tupi da festa pelos 49 anos do compositor Ary Barroso e interpretou na ocasião o samba "Dá Nela".

No cinema, Zaíra Cavalcanti participou dos filmes "Cada Um Dá o que Tem" (1975), "A Ilha do Desejo" (1975), "Sedução" (1974), "Uma Pistola para Djeca" (1969), "Vamos Cantar "(1941)," Entra na Farra "(1941)," Luna de miel en Río "(1940);" Tererê Não Resolve "(1938)," Vamos Cantar "(1941)," Céu azul (1940); " Pureza "(1940).

Fontes: Sites Cifra Antiga; Dicionário da MPB; Funarte; Portal Luis Nassif e
Companhia Tro-ló-ló.

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Pepa Delgado




(Piracicaba, São Paulo em 21/07/1887- Rio de Janeiro em 11/03/1945)

  Maria Pepa Delgado era filha de Ana Alves e do toureiro espanhol Lourenço Delgado, que se tornou fotógrafo ao chegar ao Brasil. Em 1902 veio com o pai para o Rio de Janeiro e, aos 15 anos de idade, tornou-se atriz e cantora.

  Entre 1902 e 1920, atuou em várias revistas encenadas não Teatro São José, no Rio de Janeiro. Em 1905, gravou para a Casa Edison uma cançoneta "O Abacate" eo maxixe "Café ideal", ambos da revista "Cá e Lá", com música da maestrina Chiquinha Gonzaga. No mesmo ano, gravou "Um samba na Penha", da revista "Avança" e "uma recomendação", de Assis Pacheco.

  Em 1912, a Columbia lançou discos seus, nos quais se lia em uma das faces: "Atriz brasileira que tem feito sucesso e arrancado de nosssas platéias como mais ruidosas manifestações". Em algumas dessas gravações, apresentou-se Cantando em duetos com Mário Pinheiro, registrando, entre outras, o tango "vatapá", de Paulino Sacramento. Entre suas gravações, destacam-se ainda uma canção "Rasga o Coração", de Anacleto de Medeiros e Catulo da Paixão Cearense e, principalmente, "Corta-jaca", de Chiquinha Gonzaga (com versos de Machado Careca), sua gravação de maior Sucesso, ao lado do cantor Mário Pinheiro.

  No ano de 1920, Casou-se com o oficial do Exército Almerindo Álvaro de Moraes, que era Tesoureiro do Clube dos dois dos Democráticos, onde se tornara mais conhecido pelo apelido de Lambada. Delgado Pepa muitas vezes saiu Integrando uma comissão de frente nenhum dos Préstitos desfile da terça-feira gorda. Nesse mesmo ano seguiu com o marido para a cidade de Campos - RJ, onde apresentou-se em teatros.

  Entre as muitas peças feitas por Pepa, encontra-se uma burleta "Forrobodó", de Luís Peixoto e Carlos Bittencourt, com música de Chiquinha Gonzaga. Nela, interpretava o papel de Rita, atuando ao lado de Cinira Polonio, Cecília Porto e Alfredo Silva, entre outros. O espetáculo, estreado em 11 de junho de 1912, obteve grande sucesso, alcançando 1.500 Apresentações consecutivas, além de ser remontado incontáveis vezes nos anos seguintes.

  Foi uma das primeiras pessoas uma reconhecer o talento de Vicente Celestino EA ajuda-lo.

  Encerrou sua carreira artística em 1924, aos 37 anos de idade. Foi ela quem solicitou uma Fred Figner, proprietário da Casa Edison e diretor-geral da Odeon Brasileira, que doasse um terreno em Jacarepaguá para construir o Retiro dos Artistas, situado na Rua dos Artistas, ainda hoje em funcionamento. Faleceu aos 58 anos, vítima de hepatite.

  Fotos e Informações: Site Memoriadampb.multiply.com e Alvaro Siqueira.

  (RB)

João Caetano




(Itaboraí, RJ, em 27/01/1808 - Rio de Janeiro, RJ, em 24/08/1863)

João Caetano dos Santos foi ensaiador, encenador e empresário, além de ator.

Tinha João Caetano uma certa semelhança física com Napoleão Bonaparte, o que te deve-lo ajudado na carreira, ainda que de modo secundário. Foi Cadete, TENDO servido na Guerra Cisplatina. Essa experiência em campo de batalha certamente o ajudou, de acordo com os seus críticos contemporâneos, na montagem de cenas militares que eram das chaves uma do seu sucesso.

Peça Começou sua carreira como amador, até que, em 24 de abril de 1831, estreou como profissional na "O Carpinteiro da Livônia", mais tarde representada como "Pedro, O Grande".

Apenas dois anos depois, em 1833, João Caetano já ocupava o teatro de Niterói junto com um elenco de atores brasileiros. Assim, Iniciava uma Companhia Nacional João Caetano.

O ator também exerceu as Funções de empresário e ensaiador. Autodidata da arte dramática, seu gênero favorito era uma tragédia, mas chegou a representar papéis cômicos.

Além de atuar em muitas peças, tanto, Rio como nas Províncias João Caetano publicou dois livros sobre a arte de representar: "Reflexões Dramáticas", de 1837 e "Lições Dramáticas", de 1862.

Em 1860, após uma visita ao Conservatório Real da França, organizou João Caetano, no Rio de Janeiro, Uma Escola de Arte Dramática, em que ensino era totalmente gratuito. Além disso, promoveu uma criação de um júri dramático, para premiar uma produção nacional.

O pesquisador J. Galante de Souza (O Teatro no Brasil, vol.1) considera que o ator, "um estudioso dos problemas da arte de representar, e dotado de verdadeira intuição artística, reformou completamente a arte dramática no Brasil".

Antes dele, a declamação era uma espécie de cantiga monótona, como uma ladainha. Ainda segundo J. Galante, "João Caetano substituiu aquela cantilena pela declamação expressiva, com Inflexões e tonalidades apropriadas, ensinou uma representação natural, chamou atenção para a respiração da Importância e mostrou que o ator DEVE estudar o caráter da personagem que encarna, procurando imitar , não igualar, a natureza ".

João Caetano Criou um perfil para o ator brasileiro, TENDO Sido um ator excepcional, dentro e fora do palco. Herói Tornou-se um mito, um "cultural", Através de sua dedicação e de seu trabalho. Nunca um ator foi tão biografado no Brasil como João Caetano.

A carreira de João Caetano abria um leque muito variado de Possibilidades, onde um tempo em que Condições do Teatro no Brasil eram muito precárias, tanto do ponto de vista do repertório, na maior parte constitu por traduções de gosto, Duvidosos e Qualidade fidelidade, quanto do ponto de vista da produção.

João Caetano partiu do nada, quase do zero absoluto. Era um ator num país que começava também que dava os primeiros passos, onde tudo se mostrava virgem, desde o teatro até a nacionalidade.

Já em 1838, recebeu medalha de bronze, consagrando-o como "o Talma Brasileiro", equiparando-o, portanto, a um ator clássica da linhagem.

Dono absoluto da cena brasileira de sua época, morreu em 1863, no Rio de Janeiro.

O antigo Teatro São Pedro, do Rio de Janeiro, recebeu o nome de Teatro João Caetano em 26 de junho de 1930.

Fontes: Sites interpalco Nosso São Paulo

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Amândio Silva Filho




(Rio de Janeiro em 1933 - Rio de Janeiro em 2000).

O ator Amândio Silva Filho atuou no teatro, cinema e televisão.

Foi um ator de muito prestígio no começo da televisão no Brasil. Ele era comediante, mas também fazia personagens sérios.

Amândio apareceu na TV Tupi de São Paulo, em 1957. No começo, trabalhou com o grupo do TESP, de Júlio Gouveia e Tatiana Belinky, Fez e peças como "O Pequeno Lorde", em 1957 e 1958.

A seguir, Amândio Silva Filho, foi incorporado ao elenco fixo da TV Tupi E começou a ser escalado em todos os teleteatros da emissora. Ainda em 1957, foi escalado para o seriado, que fez grande sucesso, "Pequeno Mundo de Dom Camilo".

Em 1958, no elenco de Júlio Gouveia, fez "Pollyana Moça", além de participar do programa "Grandes Atrações".

Seu Jeito magro esbelto, seu rosto expressivo, o encaminhavam para diferentes papéis. Ainda em 1958, fez "Marcelino, Pão e Vinho", além de atuar no programa "TV Teatro". No ano seguinte, fez "A Moreninha". A partir daí, entrou para o elenco definitivo de Geraldo Vietri que estava à frente do "TV de Comédia", "Grande Teatro humorístico que ia ao ar quinzenalmente, aos domingos, num revezamento com o famoso" TV de Vanguarda ". Amândio Participou de quase todos os episódios. No "TV de Comédia", Participou, dentre outros, dos episódios "Chica Boa", "Joaninha Buscapé", "Cala a Boca, Etelvina" e "Era Uma Vez Um Vagabundo".

Além dessa sequência enorme de trabalhos, também Amândio fez o seriado "Vigilante Rodoviário", feito em película, mas que foi sucesso na televisão Tupi. A partir de 1961, fez trabalhos Amândio em várias outras emissoras.

Amândio Silva Filho fez vários filmes também, dentre os Quais destacam-se "Casei-me com um Xavante" (1957); "Imitando o Sol" (1965), "O Homem que Comprou O Mundo" (1966); "Simão, O Boêmio "(1970)," Confissões do Frei Abóbora "(1971)," As Moças Daquela Hora "(1973)," Como Nos Livrar do Saco "(1973);" Divórcio à Brasileira "(1973);" Manicure à Domicílio "(1978)

Fez, também parte de programas humorísticos, dentre os Quais "A Praça é Nossa", "As Aventuras de Berlock Kolmes" e "Riso Sinal Aberto".

No teatro, dentre outras peças Amândio Silva Filho fez "O Canto da Cotovia" (1954); "Mulheres Já", de 1984.

Não existem informações sobre a causa de sua morte.

Fontes: Museu da TV; Memória Globo

Miguel Magno




(São Paulo, 28/03/1951 - São Paulo, 17/08/2009).

O ator, diretor e dramaturgo Miguel Magno começou no teatro e ficou famoso na Globo com a novela "Top Model", em 1989.

Ele foi um dos idealizadores do gênero cômico que ficaria conhecido como besteirol a partir do espetáculo "Quem Tem Medo de Itália Fausta?", escrito em parceria com Ricardo Almeida, que fez um estrondoso sucesso no teatro e ficou anos em cartaz, desde sua estreia em 1979.

Miguel Magno trabalhou em televisão, teatro e no cinema.

Atuou no filme "Irma Vap, O Retorno", dirigido por Carla Camurati.

Também trabalhou ao lado de Marcos Caruso, autor da peça "Operação Abafa", que tinha Magno no elenco, um de seus últimos trabalhos teatrais.

"Quem Tem Medo de Itália Fausta?", sem dúvida o espetáculo que projetou nacionalmente Miguel Magno, nasceu de forma despretensiosa, como costuma ocorrer com os grandes sucessos. Magno havia lido um livro sobre o ator Leopoldo Fróes (1882-1932) e, a partir dessa leitura, ele e Ricardo Almeida começaram a criar cenas brincando com a figura do ‘ponto’, aquele funcionário cuja função era ‘soprar’ do fosso do palco o texto para os atores. Assim, surgiu a diva dependente do ponto, esquete que abria a montagem. Aos poucos, outros foram se agregando. Itália Fausta ganhou ainda, como ‘entreato’, hilariante crítica ao academicismo na conferência de duas professoras sobre “a importância dos monossílabos e das interjeições átonas do dialeto javanês na literatura dramática da ilha de Java durante os últimos 15 dias do século 12 antes de Cristo”. O espetáculo estreou num pequeno teatro no Bexiga - hoje o Espaço Ágora dirigido por Roberto Lage e Celso Frateschi. “Eu vi aquela montagem dezenas de vezes”, lembrou mais tarde Eduardo Martini que atuou nessa comédia, primeiro contracenando com Miguel Magno e, numa remontagem, com Marcos Oliveira (o Beiçola do seriado A Grande Família).

Entre seus múltiplos trabalhos, Miguel Magno participou de séries como "Queridos Amigos", de Maria Adelaide Amaral, do seriado inaugural de "A Diarista", no papel do pintor Amintas Possolo e de "Os Normais", como um dentista.

Na televisão participou, ainda, de novelas nas quais sua verve cômica conquistou o público. Ele brilhou como o criado Romeu de "Estrela Guia" (2001) e ao encarnar Dona Roma, de "A Lua me Disse" (2005), ambas na Rede Globo. Ainda na televisão, participou das novelas "Felicidade" (1991), Helena (1987) e A História de Ana Raio e Zé Trovão (1990), essas duas pela Manchete, e Dona Anja (1996) e Direito de Nascer (2001) pelo SBT.

No teatro, atuou ainda com Denise Stoklos na comédia "Um Orgasmo Adulto Escapa do Zoológico", com texto de Dario Fo e Franca Rama.

Em 2009, O estava no elenco do programa humorístico "Toma Lá, Dá Cá", onde interpretava a personagem Doutora Percy.

Miguel Magno faleceu no dia 17 de agosto de 2009, estava internado no Hospital Paulistano, em São Pualo, onde desde o começo de julho de 2009 havia iniciado o tratamento de um câncer. O ator havia feito uma biópsia do fígado, mas morreu antes de saber o resultado.

O corpo do ator foi velado no Teatro Bibi Ferreira, na capital paulista, e cremado no dia seguinte ao seu falecimento.


Fontes: Sites Globo; Uol; Folha de S. Paulo; Último Segundo; Terra.Paulo, 28/03/1951 - São Paulo em 17/08/2009).

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Morre o ator Miguel Magno, aos 58 anos

Rating:★★★★★
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O ator Miguel Magno morreu na manhã desta segunda-feira (17) em decorrência de um câncer no fígado, no hospital Paulistano, em São Paulo. Internado desde o início de julho, o ator interpretava atualmente a Dra. Percy, no humorístico "Toma Lá Dá Cá", da Globo. O último episódio do programa com a participação de Magno vai ao ar amanhã (18). O corpo de Miguel Magno será velado hoje, a partir das 18h, no Teatro Bibi Ferreira, em São Paulo.


Fonte: Uol - 17-08-2009

domingo, 16 de agosto de 2009

Felipe Levy - Filme "Jeca Macumbeiro" - 1975




Cena do Filme "Jeca Macumbeiro", de 1975, na qual o ator Felipe Levy contracena com Mazzaropi.

Vídeo postado no Youtube por MrVampiro

sábado, 15 de agosto de 2009

Maurício do Valle e Dionísio Azevedo - "O Bacalhau"




Cena do filme "O Bacalhau", de 1975, uma sátira do filme "Tubarão".

Na cena, aparecem Maurício do Valle, Dionísio Azevedo, Canarinho, dentre outros.

Vídeo postado no Youtube por betostrada

Antero de Oliveira




(Rio de Janeiro em 1931 - Rio de Janeiro em 01/05/1977).

O ator estreou em 1967 sem nenhum cinema filme "Cara um Cara" de Júlio Bressane ENA TV surgiu em 1969 na novela "Um Gosto Amargo de Festa" exibida pela TV Tupi do Rio.

O sucesso viria em 1969 quando chamou a atenção da crítica ao fazer o filho assassino do filme "matou a família e foi ao cinema". Na televisão sua melhor participação foi na novela "Bandeira 2", onde viveu Quincas, personagem da parte pobre da novela e contracenava com Anecy Rocha.

Ainda no cinema o ator fez "Tempo de Violência", "Em Família"; "Pedro Bó, O Caçador de cangaceiros" e "A Noiva da Cidade".

Participou do programa "Chico City" onde fez vários personagens, o mais famoso deles o Soiza. Antero programa não estava quando foi internado e morreu quase um mês depois, aparentemente vitimado por um câncer.

Fontes e Fotos: Revista Amiga; IMDB; Arquivo Rodolfo Bonventti.

(RB)


Ferreira Leite




(Rio de Janeiro em 1918 - Morreu no início da década de 90).

Ferreira Leite atuou no cinema, teatro e televisão.

Sua estreia foi em 1945, no filme "No Trampolim da Vida", ao lado de Lamartine Babo e Luz del Fuego, entre muitos outros nomes importantes daquela época.

Na televisão, Ferreira Leite estreou na novela "O Bem Amado", em 1973. Depois, participou das novelas "Gabriela" (1975), "Nina" (1977); "Olhai os Lírios do Campo" (1980). Seu último trabalho foi na novela "Um Sonho a mais" (1985).

No cinema, Ferreira Leite atuou, também, em "Jogo da Vida e da Morte" (1972); Cleo e Daniel (1970), "A Primeira Missa" (1961), "Na Corda Bamba" (1958), "O Noivo da Girafa "(1958)," O Barbeiro Que Se Vira "(1958)," A Grande Vedete "(1958);" Chico Fumaça "(1956)," Estrela da Manhã "(1949)," Pinguinho de Gente "( 1949), "Mãe" (1948); "É com Este Que Eu Vou" (1948); "O Cavalo 13" (1946).

São desconhecidas a data e a causa da morte do ator.


Fontes: Site IMDB; Youtube; Blog Memória da TV.

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Aracy Cortes




(Rio de Janeiro em 31/03/1904 - Rio de Janeiro em 08/01/1985).

A atriz e cantora Zilda de Carvalho Espíndola, verdadeiro nome de Aracy Cortes, nasceu no Rio de Janeiro.

Uma das atrizes de maior destaque no teatro de revista, Aracy Cortes se caracterizou pela interpretação e pelo tipo físico brasileiros.

Iniciou sua carreira aos 16 anos, no Circo Democrático, cantando e dançando maxixe. Sua veia cômica lhe valeu o convite para atuar em seu primeiro espetáculo teatral, em 1922, "Nós pelas Costas", de J. Praxedes.

No teatro, os primeiros trabalhos de sua carreira foram na companhia do empresário Pascoal Segreto e entre os mais destacados revisteiros. Do autor Luiz Peixoto, atuou em "Secos e Molhados", de Luiz Peixoto e Marques Porto, 1924, e "O Baliza", de Luiz Peixoto, 1925. De Bastos Tigre, interpretou "Dito e Feito", 1924, e "Zig-Zag e Bric-à-Brac", ambos 1926. Tornou-se rapidamente popular entre o público da Praça Tiradentes - onde se concentravam os espetáculos musicais da época - e passou a ser o destaque dos espetáculos em que atuava.

Protagonizou, em 1928, "Miss Brasil", de Marques Porto e Luiz Peixoto, em que cantou "ai, ioiô, eu nasci pra sofrê...", música feita para ela e que se tornou um grande sucesso da música popular brasileira. Na segunda metade da década, trabalhou alternadamente nas companhias Tro-lo-ló e Ra-ta-plan.

Entre 1929 e 1934, Aracy Cortes fez vários espetáculos com direção de João de Deus, a maioria textos de teatro de revista, como "Compra um Bonde", de Carlos Bittencourt, Cardoso de Meneses e Alfredo de Carvalho; "Laranja da China", de Olegário Mariano; e "Às Urnas!", de Luís Iglesias e Freire Jr., todos de 1929.

Na década de 30, fundou sua própria companhia, que encenava principalmente textos de Luís Iglesias e Freire Jr. - entre eles, "Co-co-ro-có", "Paz e Amor" e "É Batata!", só em 1936.

Foi eleita Rainha do Rádio, em 1935, e Rainha das Atrizes, em 1939.

Nos primeiros anos da década de 40, Aracy trabalhou exclusivamente na companhia do empresário Walter Pinto, atuando, entre outros, em "É Disso que Eu Gosto", de Miguel Orrico, Oscarito Brennier e Vicente Marchelli; e "Acredite Se Quiser", de Paulo Guanabara, 1940, "Assim... Até Eu", de Olavo de Barros e Saint-Clair Senna, "Os Quindins de Yayá", de J. Maia e Walter Pinto; "A Cabrocha Não É Sopa", de Freire Jr.,1941. Em seguida, se associou aos autores Luís Iglesias e Freire Jr. em uma companhia de curta duração.

O teatro de revista, alvo da censura do Estado Novo, mudou de feição: em lugar da comédia, o luxo, em lugar dos autores, os produtores.

Na década de 50, quando o gênero revista entrou em declínio, Aracy Cortes trabalhou junto aos autores J. Maia e Max Nunes em espetáculos dirigidos por Rosa Mateus e Geysa Bôscoli.

A partir dos anos 60, atuou eventualmente em musicais. Seu último sucesso aconteceu em 1965, em um show realizado pelo Teatro Jovem e dirigido por Hermínio Bello de Carvalho, "Rosa de Ouro", em que atuou ao lado de Clementina de Jesus e Paulinho da Viola.

Em 1978, estrelou o espetáculo "A Eterna Aracy", com direção de J. Maia, contando sua carreira e cantando seus maiores sucessos, como "Jura", de Sinhô; e "Tem Francesa no Samba", de Assis Valente.

Quando morreu, em 1985, os jornais associaram a ela o próprio gênero teatral: "A quase totalidade das artistas de teatro de revistas em atividade no Brasil guiava-se pelo modelo francês, tinha uma malícia de boulevard, parecia importada de um music hall parisiense. A morena Aracy Cortes, de cabelos crespos, olhos vivos, corpo bonito que não procurava esconder com suas roupas ousadas para os palcos da época, era brasileira em tudo, na malícia dos gestos, nas insinuações do olhar, no gosto pelo duplo sentido das frases. Foi a primeira grande desbocada do teatro brasileiro".


Fonte: Site Itau Cultural

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Grande Otelo- Macunaima (1969)




Trecho do Filme "Macunaíma", de 1969, com Grande Otelo.

Vídeo postado no Youtube por alineperessin

Boneca de Piche - Betty Faria e Grande Otelo




Betty Faria e Grande Otelo cantam "Boneca de Piche", de Ary Barroso e Luiz Iglésias.

Vídeo postado no Youtube por georgesquerelle007

Grande Otelo- 1957 Filme "Rio Zona Norte"




Grande Otelo canta "Mágoa de Sambista" de Zé Keti, no filme "Rio Zona Norte" produção de Nelson Pereira dos Santos, de 1957 com participação de Jece Valadão e Paulo Goulart.

Vídeo e texto postados no Youtube por bossabrasileira

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Ankito e Anilza Leoni no filme "Vai que é Mole" (1960)




Número musical do filme "Vai Que é Mole" (1960), da Herbert Richers. Anilza Leoni e Ankito, os protagonistas dos filmes, dançam o rock "Você é de Morte!";

Atenção para a destreza e incrível agilidade do comediante Ankito, que veio de família circense e por muitos anos trabalhou como acróbata em shows performáticos. A beleza e graciosidade da atriz Anilza Leoni também chamam atenção. Na época a atriz, já mãe de dois filhos, estava no auge da beleza e da forma física.

O ator Otelo Zeloni também participa da cena.

Vídeo postado no Youtube por Canal Memória

Anilza Leoni em "A Gata Comeu" (1985)




Vídeo postado no Youtube por MofoTV.

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Anilza Leoni




(Laguna, Santa Catarina em 10/10/1933 - Rio de Janeiro em 06/08/2009).

Anilza Pinho de Carvalho era o verdadeiro nome de Anilza Leoni.

Com a morte do pai, sua família foi obrigada a se mudar para o Rio de Janeiro. Anilza chegou à capital com sua mãe e irmãos, e, logo, foi internada no Colégio Ruy Barbosa.

A menina fez seus estudos regulares até que foi obrigada a trabalhar para sustentar a família, já que sua mãe adoecera. Tinha, então, 15 anos e trabalhou como datilógrafa e secretária por um curto período de tempo.

A beleza de Anilza chamou a atenção de um amigo que a convidou para participar de um concurso, o ''Miss Sereia'', em 1949, aos 16 anos. Além de ganhar o concurso, escolheu seu sobrenome artístico: 'Leoni', em homenagem ao jogador Leônidas.

Mais tarde, começou a trabalhar como girl, num dos shows de Renata Fronzi e César Ladeira, os 'Café-Concerto'.

Mesmo sendo menor, e escondida da família, Anilza Leoni conseguiu trabalhar simultaneamente nos shows noturnos, e na revista ''Zum! Zum!'', na companhia de Dercy Gonçalves. Sua mãe descobriu o 'trabalho' da menina, e a retirou do palco, pelas orelhas, durante o espetáculo de Dercy. A menina não desistiu e continuou trabalhando como girl, em outras revistas, agora acompanhada da mãe.

Fez vários shows noturnos e integrou o grupo de balé da 'Boate Pigalle'. Começou a ser notada e logo vieram suas primeiras falas nas revistas.

Entre os espetáculos que participou, destacam-se ''Acontece Que Sou Baiano'' (1953), e ''Feitiço na Vila'' (1953).

Sua grande chance veio em 1954, ao substituir Dorinha Duval na revista ''Carrossel de 53'', da Boate 'Night and Day'. A partir daí, consolidou-se como uma das maiores vedetes do Brasil, tendo trabalhado com Carlos Machado, Zilco Ribeiro, Walter Pinto, Miguel Khair e outros grandes empresários. Destacava-se por sua graça e beleza, estrelando diversas revistas, como ''TV Para Crer'' (1959), e ''Aperta o Cinto!'' (1956).

No início dos anos 60, Anilza partiu para o Teatro de Comédia. Fez muito sucesso com a peça ''Boa Noite Bettina'' (1964) e trabalhava paralelamente em cinema e televisão.

No cinema, Anilza Leoni fez várias chanchadas, da Herbert Richers, ao lado de Ankito, Grande Otelo e Wilson Grey.

Na televisão, participou de muitos teleteatros ao vivo, como o ''Câmera Um'', de Jacy Campos, e de novelas, como a primeira adaptação de ''Gabriela'' (1961), ao lado de Paulo Autran.

No decorrer dos anos 60, dedicou-se aos humorísticos e musicais, tendo participado dos ''Espetáculos Tonelux'' e do humorístico ''Noites Cariocas'' (1964).

Nos anos 70, Anilza foi diminuindo o ritmo de sua carreira, fazendo pequenas aparições em programas da Globo e da TV Educativa.

No teatro, continuou fazendo grandes comédias e no cinema apenas pontinhas em alguns filmes.

Sua volta à mídia aconteceu em 1985, com a novela de Ivani Ribeiro, ''A Gata Comeu'', onde interpretou a fútil Esterzinha, madrasta de Jô (Christiane Torloni).

Continuou ativa em teatro, tendo recebido o Prêmio Mambembe por suas atuações em peças no ano de 1990. ''Por Falta de Roupa Nova, Passei o Ferro na Velha'' e a montagem espírita ''Além da Vida'' foram seus grandes sucessos.

Fez mais algumas participações em novelas, como a cartomante Edite em ''Barriga de Aluguel'' (1990), mas com a morte de seu filho, interrompeu temporariamente suas atividades.

Nos anos que antecederam sua morte, participou esporadicamente de televisão, fazendo pontas em novelas (''Porto dos Milagres'', ''Desejos de Mulher''). No Teatro, aparecia com certa frequência.

Participou do longa-metragem ''Chega de Saudade'', de Laís Bodanzky, onde dividiu a cena com Leonardo Villar, Betty Faria e outros veteranos.

Anilza Leoni morava sozinha no Bairro da Tijuca, no Rio de Janeiro. Tem uma filha e uma neta que moram nos EUA. Reunia-se, semanalmente, com suas amigas, e antigas vedetes, para jogarem buraco, e botar a conversa em dia. Maria Helena Dias, Sandra Sandré e tantas outras partilhavam a atividade.

Em 2008, a atriz fez uma pequena participação da minissérie "Queridos Amigos" (Globo), e, no final do mesmo ano voltou à TV em um dos episódios do seriado "Casos e Acasos", também na Globo.

Anilza Leoni faleceu aos 75 anos, no Rio de Janeiro. Na semana anterior à sua morte, quando se preparava para a estreia da peça "Mário Quintana - O Poeta das Coisas Simples", que vinha ensaiando em São Paulo, Anilza sentiu-se mal. Convivendo há anos com um enfisema pulmonar, ela voltou para o Rio de Janeiro com problemas respiratórios e foi internada no Hospital do Irajá, onde morreu.

Fontes: Acervo Daniel Marano, Site A Gata Comeu, Jornal O Globo, Acervo Sander Nagy


Vídeos relacionados:

Novela A Gata Comeu:

http://inmemorian.multiply.com/video/item/154


Filme "Vai que é Mole" - 1960

http://inmemorian.multiply.com/video/item/155

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Morre aos 75 anos a atriz Anilza Leoni, três vezes certinha do Lalau

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RIO - Morreu nesta quinta-feira a atriz Anilza Leoni, de 75 anos. Ex-vedete do teatro de revistas, Anilza foi eleita três vezes certinha do Lalau - a lista de mulheres mais bonitas do ano celebrada pelo jornalista Sergio Porto nos anos 50 e 60 -, brilhou em chanchadas do cinema brasileiro produzidas por Herbert Richers e fez alumas novelas da TV Globo, como "A gata comeu" e "Barriga de aluguel".

Catarinense de Laguna, Anilza Pinho de Carvalho mudou-se com a família para o Rio de Janeiro no fim dos anos 1940. Trabalhava como datilógrafa quando, no carnaval de 1951, foi ao baile do teatro João Caetano fantasiada de havaiana.

Ali, foi abordada por outro folião que perguntou-lhe se queria trabalhar no teatro. Anilza topou, foi apresentada a Renata Fronzi e, logo depois, estreava nos espetáculos de revista produzidos pela atriz já com o nome artístico de Anilza Leoni, uma homenagem ao jogador de futebol Leônidas da Silva.

Durante um tempo, manteve a nova carreira escondida da família, até que a mãe, avisada por uma amiga, a surpreendeu em cena, no Teatro Copacabana, no espetáculo "Zum zum", estrelado por Dercy Gonçalves. A mãe de Anilza subiu no palco, puxou a filha pela orellha e a tirou do teatro. Mas não adiantou muito. A partir daí, Anilza continuou na carreira de vedete, só que com o conhecimento da família.

Ficou conhecida do grande público a partir de 1953, quando era uma das estrelas da revista "Carrossel de 53", na boate Night and Day. Tornou-se, então, uma das maiores vedetes do país, tendo trabalhado com os empresários Carlos Machado, Zilco Ribeiro e Walter Pinto. Na mesma década, participou de várias chanchadas do cinema brasileiro produzidas por Hernert Richers.

Na década de 60, estreou na televisão tendo feito parte do elenco da primeira adaptação para a linguagem da telenovela do romance "Gabriela", de Jorge Amado, ainda na TV Tupi carioca. Ainda nesse período, foi incluída, em três anos diferentes, na lista de Certinhas do Lalau, a relação de mulheres mais desejadas do ano elaborada pelo jornalista Sergio Porto.

Anilza passou boa parte dos anos 70 afastada da carreira artística, mas retornou em 1985, quando esteve no elenco da novela da Globo "A gata comeu".

Na semana passada, quando se preparava para a estreia da peça "Mário Quintana - O poeta das coisas simples", que vinha ensaiando em São Paulo, Anilza sentiu-se mal. Convivendo há anos com um efisema pulmonar, ela voltou para o Rio com problemas respiratórios e foi internada no Hospital do Irajá, onde morreu nesta quinta-feira, aos 75 anos.

Fonte: O Globo