(Rio de Janeiro em 1927 - Rio de Janeiro em 13/04/2001).
Deriquém começou na carreira artística em 1949, com 23 anos, no teatro do Estudante, de Paschoal Carlos Magno, contra a vontade de seus pais que sonhavam vê-lo empregado como funcionário no Banco do Brasil.
Foi o galã de Neide Aparecida no programa "Neide no País das Maravilhas" e um dos príncipes do "Teatrinho Trol", dois programas de sucesso na extinta TV Tupi, na década de 60. Nessa época ele ficou famoso interpretando sempre tipos nobres como príncipes, reis, sheiks e milionários.
Atuou, também, em chanchadas da Atlântida, como "Vamos com Calma" e "Colégio de Brotos", lançadas em 1956, onde Deriquém trabalhou ao lado de Oscarito. A fita foi recorde de bilheteria.
Na década de 70, Deriquém participou de várias novelas, já na Rede Globo de Televisão. Entre as principais telenovelas que participou estão "O Cafona"; "O Casarão"; "Pecado Capital"; "Duas Vidas"; "Espelho Mágico" e "Cambalacho".
Orgulhava-se de ter aberto espaço para atores como Sandra Bréa, Mario Gomes, Christiane Torloni e Denise Dumont, quando ocupou o cargo de supervisor de elenco da emissora. No final da década de 80, assumiu a direção do Teatro Villa-Lobos, em Copacabana.
Em 13 de abril de 2001, ele foi encontrado morto em seu apartamento em Copacabana, Rio de Janeiro, pelos vizinhos. Quinze dias antes o ator havia sido internado com problemas cardíacos.
Era solteiro e sem filhos.
Fontes : ALERJ, Isto É Gente, Jornal de Copacabana, Globo, Acervo Rodolfo Bonventti.
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