terça-feira, 26 de dezembro de 2006

Marina Montini




(Rio de Janeiro, 10/01/1948 – Rio de Janeiro, 20/03/2006).


Nasceu em Vila Isabel, filha única de pai exigente e mãe orientadora e orgulhosa, da filha, de seu charme. Foi ela quem a incentivou na formação artística. Marina fez balé clássico e até caratê, aprendeu a desfilar e após ser escolhida, Miss Renascença e Miss Guanabara, foi convidada para ser modelo da Bloch. Aí tudo começou e rápido. Vencedora de vários concursos de beleza, modelo preferida de Di Cavalcanti, manequim e atriz, carreira no Brasil e no exterior. Morou na Alemanha e na Itália. Foi retratada por uma série de desenhistas e pintores e pousou para os principais fotógrafos, nas terras por onde passou.

A modelo e atriz surgiu como rainha do bloco de embalo Bafo da Onça e foi lançada por Jair Taumaturgo num programa da TV-Rio. Em 1965, recebeu o título de Mulata Quarto Centenário e, já nos anos 70, ficou um ano em cartaz no Golden Room do Copacabana Palace, como dançarina e modelo do show Rio Zé Pereira. Depois, Ricardo Amaral a levou para a casa noturna que tinha no Champs Elysées, em Paris. Fez muito sucesso na década de 1970, quando foi capa das principais revistas do país, como a Manchete e Playboy.

Mas, a imortalidade veio mesmo pelas mãos do pintor Di Cavalcanti, de quem se tornaria uma das grandes musas. A primeira vez que Di Cavalcanti a viu foi num imenso outdoor anunciando pneus. Marina tinha 17 anos e era modelo. Com 1,80, boca carnuda e corpo exuberante, Marina posou durante sete anos para o pintor.

Marina fez alguns filmes, como "Pecado Mortal", "Os Paqueras", "Um Whisky Antes, um Cigarro Depois", entre outros. Participou também de produções italianas e americanas. Ela foi destaque em uma produção de Glauber Rocha em homenagem ao artista Di Cavalcanti. O teatro veio logo em seguida, junto com os shows do Abelardo Figueiredo.

Ela sofria de cirrose .Com o agravamento da saúde, e dificuldades financeiras, Marina passou oito meses morando no Retiro dos Artistas, em Jacarepaguá, entre 2003 e 2004. Segundo a direção da casa, ela chegou lá muito doente, por causa do álcool, mas conseguiu se recuperar.

Morreu aos 58 anos, vítima de insuficiência hepática. Marina morava no Leme, na zona sul do Rio, em companhia de uma amiga. Ela era viúva e não tinha filhos.

Fontes: Portais de notícias (Folha Online, Estadão, etc) , Jornal Copacabana , "Marisa Montini, a musa mulata" em www.booklink.com.br/arthurpoerner

Um comentário:

  1. gostei bastante o di cavalcante é muito criativo com esse desenho ganhei bastante criatividade:)

    ResponderExcluir