segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Regina Dourado




(Irecê, Bahia, em 22/08/1953 - Salvador, Bahia, em 27/10/2012).

A atriz Regina Maria Dourado, conhecida como Regina Dourado, deu início à carreira de atriz, aos 15 anos, na ‘Companhia Baiana de Comédias’ (sob a direção de Leonel Nunes). Na mesma época estudava canto e dança e, em sua trajetória artística, participou do ‘Grupo de Dança Contemporânea da Universidade Federal de Bahia’, do ‘Coral Ars Livre’ e do ‘Grupo Zambo’.

Regina Dourado estreou na televisão no especial “A Morte e a Morte de Quincas Berro D`água”, dirigido por Walter Avancini em 1978, e no ano seguinte faz sua primeira novela, “Pai Herói”, de Janete Clair. Na seqüência esteve em "Cavalo Amarelo" (80) e "Rosa Baiana" (81), mas brilhou mesmo em 1992, como a inesquecível personagem Lara Sereno de “Pão Pão, Beijo Beijo”.

Sua carreira na televisão é marcada por vários personagens em mais de 20 trabalhos entre novelas e minisséries. Ainda na Globo, atuou, dentre outras, nas novelas"Roque Santeiro", "Renascer", "Tropicaliente", "Explode Coração", "Rei do Gado", "Esperança" e “América”. Entre seriados e minisséries alguns destaques são: “Lampião e Maria Bonita”, “O Pagador de Promessas”, “O Sorriso do Lagarto” e “Tereza Batista”.

Além da TV Globo, Regina Dourado fez a novela “Seus Olhos”, no SBT (2004). Na TV Record desde 2006, Regina Dourado atuou em "Bicho do Mato", e, em 2007, esteve no elenco da novela “Caminhos do Coração”.

Também faz teatro, tendo participando de montagens de destaque como “Memórias de um Sargento de Milícias” (musical de Millôr Fernandes), “Declaração de Amor Explícito” e “Rei Brasil 500 Anos, Uma Ópera Popular” e “Tratado Geral da Fofoca”.

No cinema, depois de uma participação como uma cigana dançarina no filme “Amante Latino” (1979), de Pedro Carlos Róvai, protagonizado por Sidney Magal, e de cantar na trilha de “O Encalhe – Sete Dias de Agonia” (1982), de Denoy de Oliveira, estreou como atriz em grande estilo em “Baiano Fantasma”, também de Denoy, em 1984. O filme seguinte foi “Tigipió – Uma Questão de Amor e Honra”, de Pedro Jorge de Castro, em 1986.

Na década de 90, Regina Maria Dourado atuou em três filmes: “Corpo em Delito”, de Nuno César de Abreu; “Corisco & Dada”, de Rosenberg Cariry; e “No Coração dos Deuses”, de Geraldo Moraes. Depois de vencer um câncer, Regina Dourado voltou à telinha e ao cinema; a atriz recebeu o prêmio de Melhor Coadjuvante pelo belo trabalho em “Espelho D`água – Uma Viagem no Rio São Francisco” (2004), de Marcus Vinícius César.

Regina ainda coleciona prêmios, como o de melhor atriz em “Tana's Takes” (Festival de Curta-Metragem – Rio Grande do Norte), “Tigipió” (Prêmio da Crítica – Festival de Cinema de Gramado) e “Corpo em Delito” (Prêmio Sesc – São Paulo). Na televisão, foi eleita melhor atriz coadjuvante em “Renascer” (Prêmio APCA – São Paulo), melhor atriz em “Tropicaliente” (Prêmio Master Jornal de Clubes – Rio de Janeiro) e recebeu o prêmio de melhor cena em “Explode Coração” (Prêmio Cassiano Gabus Mendes – Vídeo Show – Rio de Janeiro).

No início de 2010, Regina Dourado passou por mais uma cirurgia para retirada de um câncer, desta vez na mama esquerda. Em 2004, a atriz já tinha passado por duas intervenções para a retirada de um tumor na mama direita.

Em 2011, Regina Dourado participou da encenação da Paixão de Cristo, em Salvador, no papel da Virgem Maria.

Aos 59 anos, recuperando-se de um segundo câncer, diagnosticado em 2010, Regina voltou ao palco em abril 2012. Como no ano anterior, viveu Maria, na "Paixão de Cristo", dirigida por seu irmão Paulo Dourado, na Concha Acústica do Teatro Castro Alves de Salvador.

Mas atriz perdeu a batalha contra o câncer e faleceu em um hospital em Sãlvador, na manhã de 27 de outubro de 2012.

Fontes: Mulheres do Cinema Brasileiro, Wikipédia, Terra Chat, Portais de Notícias, Adoro Cinema Brasileiro.

sábado, 27 de outubro de 2012

Vera Abelha




(1955 - 2002).

O travesti Vera Abelha nasceu em 1955 e nas décadas de 70 e 80 fez muito sucesso na noite paulistana.

Participou de espetáculos de teatro e fez uma participação marcante no filme "Eu Te Amo" de 1981, dirigido por Arnaldo Jabor.

No filme, Vera Abelha interpreta ela mesma durante um encontro com o personagem vivido pelo ator Paulo César Pereio dentro de um carro.

(RB).

Aos 59 anos, morre de cancer a atriz Regina Dourado

sábado, 29 de setembro de 2012

Morre aos 83 anos, Hebe Camargo, um ícone da tv brasileira

Hebe Camargo




(Taubaté, São Paulo, em 08/03/1929 - São Paulo, SP, em 29/09/2012).

A apresentadora, cantora e atriz Hebe Camargo era filha de Ester e Sigesfredo (Fego) Monteiro de Camargo e Hebe teve uma infância humilde.

Na década de 1940, formou, com sua irmã Estela, a dupla caipira Rosalinda e Florisbela. Seguiu na carreira de cantora com apresentações de sambas e boleros em boates até que abandonou a carreira musical para se dedicar mais ao rádio e à televisão.

Hebe Camargo estava no grupo que foi ao porto da cidade de Santos buscar os equipamentos de televisão para a formação da primeira rede brasileira, a TV Tupi. Foi convidada por Assis Chateaubriand para participar da primeira transmissão ao vivo da televisão brasileira, no bairro do Sumaré, em São Paulo, em 1950. No primeiro dia de transmissões da TV Tupi, Hebe Camargo deveria cantar logo no início das transmissões o "Hino da Televisão", mas alegou estar doente e faltou ao evento, sendo substituída por Lolita Rodrigues.

Durante muito tempo Hebe Camargo e Lolita Rodrigues, que são amigas desde aquela época, não admitiram se Hebe deixou de cantar o Hino porque estava doente ou se foi por causa de um encontro amoroso. No programa "Irritando Fernanda Young", exibido no dia 30 de dezembro de 2007 pelo canal pago GNT, Hebe revelou ter ido acompanhar seu namorado na época numa cerimônia, onde ele seria promovido, no Teatro Cultura Artística.

O programa "Rancho Alegre" (1950) foi um dos primeiros programas em que Hebe participou na TV Tupi, Canal 3, de São Paulo. Hebe fez um dueto com o cantor Ivon Curi, sentada em um balanço de parquinho infantil. Essas imagens estão gravadas em filme e são consideradas relíquias da televisão brasileira, uma vez que o videotape ainda não existia e na época não se guardava a programação em acervos.

A estréia na TV ocorreu, em 1955, no primeiro programa feminino da TV brasileira, "O Mundo é das Mulheres", onde chegou a apresentar cinco programas por semana.

Em 10 de abril de 1966, fai ao ar, pela primeira vez, o programa dominical de Hebe Camargo, pela TV Record (Canal 7 de São Paulo). O programa a consagrou como entrevistadora e ela se tornou líder absoluta de audiência, acompanhada do músico Caçulinha e seu Regional.

Durante a Jovem Guarda, Hebe deu espaço a novos talentos, como Roberto Carlos, Martinha, Wanderléa e Ronnie Von, a quem apelidou de Príncipe.

Logo depois, a apresentadora Cidinha Campos foi ajudar Hebe Camargo nas entrevistas. Hebe também arranjava tempo para o seu programa diário na Jovem Pan - Rádio Panamericana.

Hebe passou por quase todas as emissoras de TV do Brasil, entre elas a Record e a Bandeirantes, nas décadas de 1970 e 1980.

De 1986 a 2010, Hebe eseve no SBT, onde apresentou três programas: "Hebe"; "Hebe por Elas" e "Fora do Ar", além de participar do Teleton e em especiais humorísticos, como "Romeu e Julieta", em que contracenou com Ronald Golias e Nair Bello, já falecidos e que foram grandes amigos da apresentadora.

Em 1995, a gravadora EMI lançou um CD com os maiores sucessos de Hebe e em 1999 ela voltou a lançar um CD.

Em 22 de abril de 2006, Hebe Camargo comemorou o 1.000º programa pelo SBT.

Além da carreira de apresentadora e cantora, Hebe atuou em alguns filmes e foi convidada especial de telenovelas e programas humorísticos.

No cinema, Hebe Camargo participou dos filmes "Xuxa e o Mistério de Feiurinha" (2009); "Coisa de Mulher" (2005); "Zé do Periquito" (1960); "Liana, A Pecadora" (1951) e "Quase no Céu" (1949).

Na televisão, participou também da novela "Amigas e Rivais" (SBT- 2007); "Romeu e Julieta Versão 3" (SBT - 2001); "Escolinha do Golias" (SBT-1995); "Romeu e Julieta Versão 2" (SBT -1990); novelas "Cavalo Amarelo" (Band - 1980); "O Profeta" (TV Tupi- 1978); "As Pupilas do Senhor Reitor" (Record - 1970); "Romeu e Julieta Versão 1" (TV Record - 1968).

Hebe Camargo foi casada por duas vezes, a primeira com Décio Capuano e a segunda com Lelio Ravagnani e teve um filho com o primeiro marido, Marcelo.

Em janeiro de 2010, logo depois de retornar dos festejos do réveillon com um grupo de amigos em Miami, a apresentadora submeteu- se a exames para checar a razão de um mal-estar de que vinha se queixando desde a véspera do Ano-Novo. Uma tomografia indicou a presença de nódulos em seu abdômen e Hebe ouviu dos médicos o diagnóstico impactante: ela tem câncer. Mais precisamente, um tumor disseminado pelo peritônio, membrana que envolve os órgãos abdominais. Na semana seguinte, já enfrentava a primeira das seis sessões de quimioterapia previstas como tratamento. A velocidade dos fatos atordoou fãs, parentes e amigos da apresentadora — Hebe, afinal, esbanjava vitalidade aos 80 anos.

Com seu estilo franco e sempre antenada, ela nunca deixou de criticar os políticos e a corrupção e de distribuir selinhos, que se tornaram sua grande marca.

Ela foi para a Rede TV, onde estreou em grande estilo, em 2011, mas teve muitos problemas na emissora. Ficou sem receber por vários meses e o programa não conseguiu lhe dar o sucesso que ela havia conseguido nas outras emissoras.

Em 2012, Hebe também teve o agravamento do seu estado de saúde e após romper seu contrato, que ia até dezembro, com a Rede TV, recebeu um convite do próprio Silvio Santos para voltar ao SBT. Seu retorno aconteceria no Teleton.

Hebe morreu aos 83 anos, vitimada por uma parada cardíaca enquanto dormia, no início da manhã deste sábado, 29 de setembro de 2012.

O velório desse ícone da televisão brasileira foi realizado no Palácio dos Bandeirantes, sede do Governo de São Paulo, no Morumbi. O corpo da apresentadora, cantora e atriz chegou ao Palácio carregado pela Guarda de Honra da Polícia Militar de São Paulo.

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Ted Boy Marino




(Fuscaldo Marina, Italia, em 18/10/1939 - Rio de Janeiro em 27/09/2012).

Mário Marino, conhecido como Ted Boy Marino, nasceu em Fuscaldo Marina, Itália, em 1939. É um ex-ator, apresentador e lutador de luta livre ítalo-brasileiro.

Ele veio para Buenos Aires em 1953, no porão de um navio, aos 12 anos de idade, junto com os pais e mais 5 irmãos.

Trabalhava como sapateiro em Buenos Aires, mas aproveitava o tempo livre para treinar luta livre e praticar halterofilismo.

Em 1962, Ted Boy Marino já estava participando de programas de Telecatch nos canais 9 de Buenos Aires e 12 de Montevidéu.

Em 1965, Marino chegou ao Brasil. Pouco tempo depois, foi contratado como lutador de Telecatch pela TV Excelsior, onde fez grande sucesso.

Nos ringues de luta-livre, ele derrotava vilões como Aquiles, Verdugo, Rasputim, Barba Negra e Múmia.

Nessa época, também participou do programa "Os Adoráveis Trapalhões", pela mesma TV Excelsior. A diretoria da emissora mandou Wilton Franco (diretor) fazer um programa com ele e mais o cantor Wanderley Cardoso, ídolo da juventude. Contudo, Wilton precisava de alguém para segurar o texto e escolheu para isto o cantor Ivon Cury, além de escalar Renato Aragão, para fazer o público rir. Daí surgiu o quarteto, cujo programa atingia entre 50 e 60 pontos de ibope.

Em 1968, Renato Aragão e Ted Boy Marino estrelaram o filme "Dois na Lona", no qual Ted vive um lutador que disputa o campeonato brasileiro e enfrenta na final o sanguinário Lobo (vivido por Roberto Guilherme, que até hoje trabalha nos programas de Aragão).

Na TV Globo, Ted Boy Marino participou de quatro programas que apareciam quase que diariamente na telinha. De segunda a sexta tinha o Sessão Zás Trás, na parte da tarde, onde apresentava desenhos animados. De segunda a sexta, antes do Jornal Nacional, entrava a novelinha "Orion IV x Ted Boy Marino", onde o protagonista combatia vilões. Nas terças, era a vez do "Oh! Que Delícia de Show", um programa de variedades onde Marino apresentava cantores e números circenses em companhia da atriz Célia Biar. Já aos sábados era exibido o Telecatch, no horário nobre das 9 às 10 da noite e também aos domingos (em São Paulo, ao vivo).

A partir da década de 1980, com o declínio do gênero Telecatch, Marino atuou como coadjuvante no programa "Os Trapalhões", geralmente no papel de vilão, além de fazer pontas em programas humorísticos como a "Escolinha do Professor Raimundo". Também se apresentou em clubes e teatros do interior.

Aposentado e morando no Rio de Janeiro, no bairro do Leme, ele frequentemente podia ser visto na orla na altura do Restaurante Mariu's com seus amigos do Vôlei de Praia.

Ted Boy Marino era um crítico dos programas de MMA e não gostava de ver o telecatch que praticou comparado com essas lutas de agora. Segundo ele, "não sou como o Anderson Silva, que movimentou o Brasil todo com essa luta agressiva. Aquilo é coisa para bandido, pô! É matar ou morrer, cheio de violência. Eles dão soco na cara, cotovelada, joelhada... O que é isso"'.

O ex-atleta da luta livre e ex-ator não resistiu a uma cirurgia de emergência realizada no Hospital Pró-Cardíaco, no bairro de Botafogo, e sofreu uma parada cardíaca. Ele havia dado entrada no hospital na manhã do mesmo dia com insuficiência vascular aguda. A gravidade do estado do ex-astro da luta livre brasileira obrigou a equipe médica a iniciar uma cirurgia de emergência. Entretanto, a tentativa de salvá-lo foi em vão, em virtude da parada cardíaca.

Filmografia:
1983 - Os Três Palhaços e o Menino
1982 - Os Paspalhões em Pinóquio 2000
1968 - Dois na Lona

Fontes: Sites Wikipédia, Milton Neves, Revista IstoÉ

José Velloni




(São Paulo em 1927 - São Paulo em 2001)

O ator José Velloni se dedicou basicamente ao cinema nacional, onde participou de 13 filmes, dos quais nove foram com Mazzaropi.

A estréia aconteceu em "Uma Pistola Para D'Jeca" em 1969 e depois, com Mazzaropi, ele faria também "Betão Ronca Ferro"; "O Grande Xerife"; "O Jeca Macumbeiro"; "O Jeca Contra o Capeta"; "Jecão, um Fofoqueiro no Céu"; "O Jeca e seu Filho Preto"; "A Banda das Velhas Virgens" e "Jeca e a Égua Milagrosa", que seria o último filme de Mazzaropi.

O último trabalho do ator foi o filme "Conflito em San Diego", um faroeste caboclo de 1982.

(RB)