(Rio de Janeiro, RJ, 17/05/1897 - Rio de Janeiro, 21/05/1965)
O radialista, cantor, ator e humorista Arthur Barbosa Júnior, conhecido como Barbosa Júnio, nasceu no Rio de Janeiro.
Apelidade de “Tutu”, teve seis irmãos e desde pequeno tomava parte em espetáculos organizados em sua casa.
Atuou como ator no teatro e cinema e compositor.
Era irmão do cantor e compositor Luís Barbosa (Rio de Janeiro, 07/07/1910 - 08/10/1938) e do compositor Paulo Barbosa (Rio de Janeiro, 29/04/1900 - 04/12/1955) .
Na década de 20, Barbosa Júnior estreou no teatro, levado pelas mãos de Aprígio de Oliveira, interpretando um bêbado. Depois, Barbosa Júnior trabalhou nas companhias de Jayme Costa, Iracema Alencar e Leopoldo Fróes, dentre outras.
Em 1933, o locutor César Ladeira convidou-o para fazer programas na Rádio Mayrink Veiga, onde permaneceu até 1941, ano em que foi para a Rádio Nacional. Alcançou muito sucesso principalmente como humorista de rádio.
Na Rádio Mayrink, Barbosa Júnior teve o famoso programa infantil “Picolino”. Barbosa (ou Brabosa, como chamava a si próprio) criou uma linguagem original: quecatrai (um quê que atrai), dequeoquê (de que cor que é) e o longo “heeeeim!” característico.
Sua grande parceira em programas foi a atriz Ismênia dos Santos.
Trabalhou em vários filmes e também em programas de televisão.
Filmografia:
1964 Sangue na Madrugada
1956 Quem Sabe, Sabe!
1953 Com a Mão na Massa - Cornélio
1952 Está com Tudo
1940 Laranja-da-China - Ferdinando Flores
1940 O Simpático Jeremias - Jeremias
1939 Banana-da-Terra
1937 Samba da Vida
1936 João Ninguém
1936 Caçando Feras
1936 Alô Alô Carnaval
1935 Estudantes - Flores
1935 Alô, Alô, Brasil
Estreou em discos gravando pela Odeon, em 1934, a marcha Dona Helena (Ary Barroso e Nássara) e o intermezzo Cavalhada franciscana (Ary Barroso).
Era considerado um dos melhores amigos de Carmen Miranda no meio artístico, a tal ponto que, na volta da Pequena Notável ao Rio em 1954, ele foi um dos primeiros a encontrá-la e a saudá-la.
Lançou as seguintes canções com Carmen: Casaquinho de tricô (Paulo Barbosa), Quem é? (Custódio Mesquita e Joraci Camargo), Que baixo (Milton Amaral), A Pensão da Dona Stella (Paulo Barbosa e Osvaldo Santiago), Blague-blague (G. Filho e J. de Araújo) e Ginga-ginga.
Faleceu no Rio de Janeiro em 21 de maio de 1965, aos 68 anos, sendo enterrado no Cemitério S. João Batista.
Fontes: Sites Cifra Antiga, Banco de Conteúdos Culturais
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