domingo, 15 de julho de 2012

Paschoal Carlos Magno




(Rio de Janeiro, RJ, 13/01/1906 - Rio de Janeiro, 24/05/1980).

Filho dos italianos Nicolau Carlos Magno e Dona Filomena Campanella Carlos Magno, ele foi ator, poeta e teatrólogo.

Aos 12 anos, Paschoal lança o livro de poesias "Templos" e aos 16 publica "Tempo que Passa". Já em 1925 é a vez de "Chagas de Sol".

Estreou no romance no ano seguinte, recebendo da Academia Brasileira de Letras menção honrosa pelo livro "Drama da Alma e do Sangue".

Em 1931, a Academia Brasileira de Letras lhe concederia o primeiro prêmio teatral pela peça "Pierrot", apresentada pela Companhia Jaime Costa, no Teatro João Caetano.

Em 1929, Paschoal e a mulher, Ana Amélia Carneiro de Mendonça, fundam a Casa do Estudante do Brasil, na cidade do Rio de Janeiro, para estudantes sem recursos.

Em 1933, torna-se vice-cônsul, em Manchester, indo após para o Consulado Geral em Londres.

Em 1946, sua peça "Tomorrow Will Be Different" foi apresentada em Londres e em outras cidades européias, com boa repercussão da crítica.

No Brasil, em 1948. montou a peça "Hamlet", onde foi revelado o ator Sérgio Cardoso. Em 1949, Magno criou um Festival Shakespeare no Rio de Janeiro, onde foram encenadas peças como "Romeu e Julieta"; "Macbeth" e "Sonho de Uma Noite de Verão".

Em 1952, além de realizar uma extensa turnê teatral pelo norte do Brasil, Magno inaugurou o Teatro Duse (hoje Teatro Duse - Casa Pascoal Carlos Magno) em sua residência, em Santa Teresa. O Teatro Duse, que revelou entre outros, autores como Antônio Callado e Rachel de Queiroz, funcionou até 1956 com entrada franca.

Ele também organizou em Recife o primeiro Festival Nacional de Teatros de Estudantes que reuniu mais de 800 jovens e que duraria ainda seis edições.

Foi nomeado Secretário Geral do Conselho Nacional de Cultura, em 1962, quando então organizou a Caravana da Cultura que percorreu os estados de Rio de Janeiro, Minas Gerais, Bahia, Sergipe e Alagoas com 256 jovens que apresentaram espetáculos de teatro, dança e música.

Em 1965, a Fundação Brasileira de Teatro concede-lhe o Prêmio Conchita de Moraes por serviços prestados ao teatro nos dez anos anteriores.

(RB)

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