terça-feira, 24 de julho de 2012

Lia Torá




(Rio de Janeiro, 12/05/1907 - Rio de Janeiro em 1972).

Nascida Horácia Correa D'Avila, ela se transformou em Lia Torá e foi atriz e bailarina.

Filha de estrangeiros, Lia se formou em balé na Academia de Dança de Barcelona. Na volta ao Brasil conheceu Júlio Moraes que viria a ser seu marido e com quem teve gêmeos.

Em 1927, contrariando o desejo do marido, participa do concurso "Beleza Fotogênica Feminina" patrocinado pela Fox no Brasil. Ela ganha como prêmio ir a Holywood e participar em filmes daquele estúdio. Com lindos olhos verde e muita fotogenia, ela conquistou Hollywood.

Estreou no cinema no mesmo ano, 1927, na comédia "The Low Neck", que nunca passou no Brasil e depois fez "Street Angel" e "Dry Martini".

Seu grande papel foi em 1929, no filme "A Mulher Enigma". Encerrou a carreira em Hollywood com a chegada do cinema falado e seu último filme lá foi "Hollywood Ciudad de Insueño", do chileno José Bohr, em 1931.

Voltou para o Rio de Janeiro com o marido e só retornou à carreira artística mais de 30 anos depois de abandonar Hollywood, e depois da morte do seu marido.

Em 1971, Lia Torá fez seu último trabalho com uma participação especial no filme "As Confissões de Frei Abóbora" ao lado de Tarcisio Meira.

Ela morreu no Rio de Janeiro no ano seguinte, em 1972.

(RB).

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